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Entenda como a ocorrência do El Niño pode afetar as commodities agrícolas

Fenômeno tende a ser favorável para a soja, enquanto o milho pode sofrer perdas, principalmente na China.

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Foto: Divulgação/StoneX

Após a ocorrência do fenômeno climático La Niña por três anos consecutivos, o que impactou o clima em vários países e, consequentemente, a produção de várias commodities, os dados da agência americana NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) têm apontado para uma condição neutra no segundo trimestre de 2023, mas com a
possibilidade da ocorrência do El Niño a partir do terceiro trimestre do ano.

De acordo com a previsão probabilística, divulgada pelo NOAA, existe uma probabilidade acima de 89% da ocorrência do fenômeno a partir do trimestre Junho-Julho-Agosto (JJA). No entanto, os modelos preditivos indicam que o fenômeno deverá ser de fraca intensidade. Com isso, muito tem se especulado sobre os possíveis impactos de sua
ocorrência para a produção agrícola mundial. O presente estudo tem por objetivo trazer uma perspectiva histórica para as relações entre as regiões de produção das principais
commodities e o padrão climático resultante do fenômeno.

Junho a Agosto Durante os meses de junho, julho e agosto, os países que são atingidos por um clima mais seco do que o normal são, principalmente: Austrália, Indonésia e Índia. Enquanto isso, em algumas regiões do Brasil e da Argentina as temperaturas ficam mais altas e as chuvas mais frequentes.

Dezembro a Fevereiro Já durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, o clima fica mais quente em algumas regiões dos Estados Unidos, e no nordeste brasileiro a seca é mais intensa. Além disso, o norte da Austrália continua enfrentando escassez de chuvas.

Soja e milho

Estados Unidos

Os Estados Unidos são o maior produtor mundial de milho e ocupam o segundo lugar na produção de soja, com o clima sendo central para a definição da oferta global das duas commodities. Com a provável ocorrência do El Niño, a produtividade média dos grãos (soja e milho) nos Estados Unidos pode ser favorecida. Isso porque o fenômeno climático diminui o risco de secas muito prolongadas durante os meses de junho e julho, com volume de precipitações adequado ao desenvolvimento da safra.

Algumas áreas podem registrar mais seca, mas o impacto absoluto na produção de grãos do país tende a ser reduzido. Assim, as perspectivas para as safras de soja e milho que estão sendo plantadas agora no país estão positivas.

Brasil

O Brasil já ocupa há alguns anos o posto de maior produtor mundial de soja e é um dos maiores fornecedores também de milho. De maneira geral, o El Niño tende a ser favorável às safras de soja e de milho no país, com a ocorrência de mais chuvas nas regiões que são maiores produtoras destas commodities no Brasil (em parte do Centro Oeste e no Sul) ao longo do ciclo de verão, garantindo umidade suficiente e evitando secas localizadas.

Entretanto, dependendo da intensidade do fenômeno, as chuvas podem acabar sendo excessivas no Rio Grande do Sul, por exemplo. Um ponto de atenção é a falta de chuvas na região Nordeste. No caso da segunda safra de milho, que é cultivada no inverno, em períodos cuja ocorrência de chuvas tende a ser mais reduzida, o fenômeno climático traz um
maior volume de chuvas e temperaturas um pouco mais elevadas, afastando o risco de geadas precoces. Com isso, o El Niño é associado a condições mais favoráveis à “safrinha” no centro-sul, com destaque em anos em que há atrasos no plantio.

Argentina

A Argentina é o terceiro maior produtor mundial de soja, destacando-se como fornecedor dos subprodutos (óleo e farelo) no mercado internacional. No caso do milho, o país tem destaque nas exportações.

Os efeitos do El Niño sobre o clima da Argentina são muito semelhantes aos verificados no Sul do Brasil, onde se observa uma abundância de chuvas durante o desenvolvimento da safra. Com isso, os impactos sobre a produção tendem a ser muito positivos, levando a uma média de produtividade mais alta.

Por outro lado, é preciso se acompanhar também a possibilidade de as precipitações serem excessivas, mas no geral, o fenômeno tende a ser muito benéfico para as lavouras de soja e milho do país. A ocorrência do fenômeno tende a favorecer a recuperação da produção do país, após a quebra no ciclo 2022/23.

China 

A China é o segundo maior produtor mundial de milho, atrás dos EUA. No caso da soja, apesar de o peso no total mundial ser pequeno, o país é o maior consumidor da oleaginosa.
O fenômeno El Niño tende a causar seca em partes da China, principalmente ao norte, e alagamentos em áreas da região sul, o que, dependendo da intensidade, pode resultar em produtividades menores para o milho e para a soja. Uma produção menor da oleaginosa pode aumentar as importações, que já são muito elevadas.

No caso do milho, o país tem aumentado as importações nos últimos anos e um corte da produção poderia reforçar essa tendência.

Trigo

Argentina

No Hemisfério Sul, a Argentina pode conseguir recuperar os rendimentos de sua safra de trigo, após uma quebra histórica registrada em 2022/23, sob efeito da seca severa enfrentada nas lavouras. Entretanto, caso o fenômeno El Niño seja forte, pode levar a produção do país a um outro extremo não favorável, de excesso de chuvas.

Portanto, deve-se acompanhar o volume das precipitações, que no geral, tende a ser benéfico para a produção do país. Para a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, é provável que o país receba chuvas suficientes antes de setembro, o que pode permitir que o solo recupere a umidade necessária para um melhor desenvolvimento da safra.

Brasil

O El Niño afeta o país de modo diverso, a depender da região. Como a produção de trigo se concentra no Sul, destaca-se a possibilidade de maiores volumes de chuvas, além de aumento nas temperaturas. Logo, na região onde as lavouras se concentram, o aumento das chuvas pode reduzir a produtividade, aumentando a incidência de doenças, reduzindo a qualidade do produto e dificultando o trabalho de campo, como a colheita.

Além disso, caso o aumento das temperaturas ocorra durante o florescimento do trigo, pode ocorrer a esterilidade das espiguetas e assim reduzir a quantidade de grãos produzidos.
Porém, se o fenômeno não for extremo, a tendência é que as lavouras não sofram maiores problemas.

Estados Unidos

Os Estados Unidos são um dos maiores produtores de trigo do mundo, com áreas extensas dedicadas ao cultivo desse cereal. Os efeitos do El Niño sobre o clima dos Estados Unidos podem ser de neutros a positivos. O período em que o fenômeno pode ter maior intensidade é entre junho e agosto, quando o trigo de inverno está sendo colhido.

Nesse sentido, caso o fenômeno seja forte, as chuvas excessivas podem prejudicar o trabalho em campo. Por outro lado, como visto, de modo geral, o aumento da umidade ao longo do ano favorece o desenvolvimento da safra e os rendimentos.

China

A China é o maior produtor mundial de trigo, entretanto, seu foco está na demanda interna. Caso o El Niño afete negativamente sua safra, os preços podem ser impulsionados por uma maior demanda chinesa por importações, em um cenário de saldo global apertado.

O fenômeno tende a causar clima quente e seco no norte do país, em contraposição a alagamentos em áreas da região sul, a depender de sua intensidade. Prejuízos climáticos afetam diretamente a busca pela autossuficiência alimentar que a China vem construindo. O governo chinês implementou políticas para incentivar a produção agrícola, incluindo
subsídios e apoio aos agricultores, a fim de garantir um suprimento estável de trigo para o mercado interno.

Confira a análise completa da StoneX clicando no link que segue:  Análise Sronex El Niño

Fonte: Assessoria StoneX

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Vanir Zanatta assume presidência da Ocesc

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Internacionalizar o setor e ampliar sua representação política e institucional são algumas das metas de Vanir Zanatta, novo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), eleito nesta semana, em Florianópolis (SC), durante Assembleia Geral que reuniu cerca de duas centenas de dirigentes. O novo presidente sucede Luiz Vicente Suzin, que encerrou seu segundo mandato à frente da instituição.

Fotos: Divulgação/MB Comunicação

Em discurso de posse, Zanatta antecipou as metas de sua gestão, entre elas, o aumento do protagonismo das cooperativas dos ramos de crédito, agropecuário e saúde, entre outros. “Até quando vamos crescer somente dentro do Brasil?”, indagou, apontando que “o mercado internacional é amplo e precisa ser trabalhado pelas cooperativas”.

O dirigente quer mostrar a força e a importância do cooperativismo no sistema econômico e social catarinense. Iniciará um planejamento estratégico para a Organização e valorizará os vice-presidentes “como legítimos representantes dos ramos do cooperativismo, tomando decisões estratégicas sempre em conjunto”.

O novo presidente da Ocesc lembrou que “somos diferentes, não somos uma sociedade de capital, mas de pessoas. Temos que entender que para fazer o social precisamos ter o econômico sadio.”

Outras metas anunciadas são reavaliar o regimento interno, criar conselhos consultivos por ramo, implementar o Conselho de Ética, ativar o Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop) e dinamizar a representação sindical.

Zanatta prestigiará encontros de jovens e mulheres cooperativistas e o Fórum de Dirigentes Cooperativistas e estimulará a sucessão nas propriedades rurais e nas cooperativas. Também pretende fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Santa Catarina (Frencoop) – que atua na Assembleia Legislativa – e eleger maior número de representantes do sistema, sem manifestar preferências partidárias ou ideológicas.

Durante o evento Vanir Zanatta realizou uma homenagem para Luiz Vicente Suzin

O presidente que deixou o cargo Luiz Suzin disse que, em seus oito anos de gestão, enfrentou obstáculos diversos, “alguns sem precedentes, com a pandemia que testou nossa resiliência como nunca. No entanto, a nossa capacidade de adaptação foi mais forte e obtivemos crescimento em vários aspectos”. Suzin foi homenageado com uma placa entregue pelo seu sucessor.

A última assembleia presidida por Luiz Vicente Suzin – assessorado pelo  superintendente Neivo Luiz Panho – tratou também de assuntos administrativos, como relatório de atividades, prestação de contas, aprovação de orçamento, etc.

Dirigentes

O Conselho de Administração da OCESC eleito para o quadriênio 2024/2028 está assim constituído: presidente: Vanir Zanatta, do ramo agro; vice-presidentes do ramo agro: Romeu Bet de Chapecó e Vanduir Martini de Concórdia; vice-presidentes do ramo crédito: Rui Schneider da Silva, do sistema Sicoob, e Uwe Stortz, do sistema Ailos; vice-presidente do ramo infraestrutura: Patrique Alencar Homem, da Fecoerusc; vice do ramo consumo: Hercílio Schmitt, da Cooper de Blumenau; e vice do ramo saúde: Luiz Antônio Deczka, da Unimed Federação.

Foi eleito também o Conselho de Administração da Ocesc para o quadriênio 2024/2028

Líder

O presidente recém-eleito Vanir Zanatta tem 59 anos de idade. É natural de Jacinto Machado (SC). Graduou-se em Ciências Contábeis pela Univille, de Joinville (SC). Em 2006 cursou Gestão de Cooperativas pela Unisul. Pós-graduou-se em Administração pela Unesc. Há 34 anos é presidente da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, de Jacinto Machado. É sócio-fundador da Credija (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Litorânea), a qual presidiu por 14 anos. Também foi fundador e presidente da Acijam (Associação Empresarial de Jacinto Machado).

É presidente da Brazilrice (Cooperativa Central Brasileira de Arroz). Ocupa a vice-presidência da Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina), é representante do ramo agropecuário das cooperativas catarinenses junto a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e membro na Câmara Setorial do Arroz Nacional pela Brazilrice.

Zanatta também presidirá o Conselho de Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SESCOOP/SC).

Ocesc

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne 249 associadas dos ramos agropecuário, crédito, infraestrutura, transporte, saúde, consumo, trabalho, produção de bens e serviços. No conjunto, essas cooperativas mantêm 4,2 milhões de catarinenses associados (cooperados) e faturam R$ 85,9 bilhões/ano.

Fonte: Assessoria Ocesc
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Ministério da Agricultura e Pecuária comemora sete anos do programa de integridade

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores. 

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Conjunto de princípios, normas, procedimentos e mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude e de outros desvios de conduta que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação institucional, o programa de integridade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi implantado há sete anos. 

Por ter participado de projeto-piloto das ações de integridade no âmbito do Programa de Fomento à Integridade da Controladoria-Geral da União (CGU), o Mapa foi pioneiro na instituição do Programa de Integridade, criado em abril de 2017. Em 2019, o programa teve o nome alterado para Mapa Íntegro. 

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores – o público interno. 

O Ministério ainda avançou na identificação dos riscos para a integridade pública, mapeando possíveis eventos de conflito de interesses, nepotismo, desvios de conduta, desvios éticos, fraude e corrupção. Dessa maneira, é possível mitigar essas ocorrências, protegendo a integridade e imagem do Ministério.  “O programa de integridade está em constante aperfeiçoamento e adequação às mudanças. O objetivo é fortalecer os instrumentos de integridade –ferramentas, normas e instâncias -, saindo de casos reativos para a construção de uma cultura de integridade, baseada em gestão de riscos e prevenção”, explicou a assessora Especial de Controle Interno do Mapa, Carolina Carballido. 

Reconhecimento nacional de integridade

A compreensão do Ministério da Agricultura em tornar a pauta, cada vez mais, uma responsabilidade compartilhada, originou a criação, em 2018, do Selo Mais Integridade. A medida visa incentivar empresas e as cooperativas do agronegócio a adotarem medidas anticorrupção, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental.

Extensão do Mapa Íntegro, o Selo Mais Integridade é uma ferramenta para que o fomento à integridade vá além do órgão e alcance as partes relacionadas. Desde a sua criação, 118 selos já foram entregues a empresas e cooperativas do agro.

Ele garante a essas instituições a marca de reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; e maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança, em português).

Já o Cadastro AgroÍntegro é mais uma inciativa para promover a cultura da integridade no campo, destinada a reconhecer ações iniciais efetivas das organizações agropecuárias que demonstrem a implementação de práticas de integridade, ética e transparência, ainda que em estágio inicial.

Diretrizes estratégicas

Com intuito de auxiliar o entendimento sobre como fazer, de fato, integridade na governança, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) elaborou uma estratégia dividida em três grandes grupos: Sistema, Cultura e Prestação de Contas. 

Em primeiro lugar, um sistema de integridade coerente e abrangente, com compromisso, responsabilidade, estratégia e padrões. Logo depois, uma cultura de integridade pública com toda sociedade, liderança, baseada em mérito, capacitação e abertura de diálogo. E, por último, uma real prestação de contas, com gestão de riscos, cumprimento, fiscalização e participação social. 

Conforme a OCDE, a integridade pública se refere ao alinhamento consistente e à adesão de valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses privados no setor público.

Fonte: Assessoria Mapa
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GT de Agricultura do G20 faz primeira reunião presencial e avança em acordos entre os países

Encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais.

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O Grupo de Trabalho (GT) de Agricultura do G20, composto pelas 19 maiores economias mundiais e dois blocos regionais, realizou sua primeira reunião presencial sob a presidência brasileira nos dias 29 e 30, nas dependências do Serpro, em Brasília.

Desta vez, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais, visando buscar soluções para um futuro sustentável e próspero para a agricultura e sistemas alimentares.

Fotos: Albino de Oliveira/MDA

Durante o primeiro dia, foram abordados temas como o papel da agricultura familiar no combate à fome e à pobreza, a mecanização sustentável dessa agricultura para elevar a produção de alimentos e a transformação dos sistemas alimentares, além da coordenação de iniciativas internacionais de apoio aos agricultores. No segundo dia, o grupo focou apresentação de comentários sobre a minuta da declaração ministerial que será assinada na última reunião do GT de Agricultura, em setembro.

A agenda também incluiu visitas aos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), bem como a estabelecimentos de agricultores familiares e uma cooperativa de laticínios, onde os participantes puderam observar diretamente os efeitos das políticas públicas brasileiras para o setor agrícola.

O GT de Agricultura inclui representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), MDA, Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O grupo, coordenado por Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, e copresidido por Fernanda Machiaveli, secretária Executiva do MDA, foca em temas como segurança alimentar, agricultura sustentável, inovação tecnológica, adaptação às mudanças climáticas e ações contra a fome e a pobreza.

De acordo com o secretário Roberto Perosa, o Ministério da Agricultura tem trabalhado para fomentar oportunidades e buscar novos mercados para os produtos dos pequenos, médios e grandes produtores brasileiros em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). “Estamos visitando diversos países na intenção de possibilitar a abertura de novos mercados tanto para as commodities quanto para os produtos dos pequenos proprietários rurais. A gente quer que os produtos cheguem aos mais diferentes locais e com isso promover um comércio justo. Além de dar oportunidade aos pequenos produtores de ter acesso ao mercado remuneratório internacional”, destacou.

O encontro presencial do GT serviu de preparação para a Reunião Ministerial que ocorrerá em setembro, no Mato Grosso, liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e para a Cúpula de Líderes que acontecerá no Rio de Janeiro em novembro. A próxima reunião do GT está agendada para junho em Brasília, precedida por um encontro de cientistas organizado pela Embrapa em maio.

G20

O Brasil, que assumiu a Presidência temporária do G20 em 1º de dezembro, planeja mais de 100 reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais durante seu mandato, que se encerra em 30 de novembro de 2024. Essas atividades culminarão com a Cúpula de Chefes de Governo e Estado em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, marcando a primeira vez que o Brasil ocupa tal posição no formato atual do grupo.

Fonte: Assessoria Mapa
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CBNA – Cong. Tec.

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