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Enriquecimento de ovos com selênio: saúde animal e humana

Suplementação de selênio nas dietas das aves contribui para a saúde animal e enriquece os ovos, agregando benefícios nutricionais para os consumidores.

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Artigo escrito pela nutricionista na Agroceres Multimix, Thaila Fernanda de Moura.

O ovo se destaca nas últimas décadas como opção estratégica para atender à crescente demanda dos consumidores por alimentos funcionais. Na avicultura, a suplementação de selênio (Se) nas dietas das aves contribui para a saúde animal e enriquece os ovos, agregando benefícios nutricionais para os consumidores.

Mineral essencial para o bom funcionamento do organismo, o selênio desempenha papel crucial como cofator de mais de 25 selenoproteínas, incluindo a glutationa peroxidase, que protege as células contra danos oxidativos e o envelhecimento precoce. Além disso, esse mineral exerce um papel importante no fortalecimento do sistema imunológico, na regulação da função tireoidiana e na prevenção de doenças crônicas, como câncer e doenças cardiovasculares. Nesse contexto, otimizar os níveis de selênio nas dietas das aves é fundamental para promover a saúde, a produtividade e a produção de alimentos funcionais.

A exigência de selênio para galinhas varia de 0,05 a 0,08 ppm, dependendo do consumo diário de ração. Pesquisadores recomendam 0,142 mg de selênio por kg de ração para poedeiras suplementadas com fontes orgânicas e 0,315 mg/kg para fontes inorgânicas. Essa necessidade pode ser atendida por uma dieta convencional a base de milho e farelo de soja, sem suplementação adicional.

No entanto, o teor de selênio nos grãos de ração varia amplamente entre as regiões, e é uma prática comum na indústria avícola suplementar as dietas das galinhas poedeiras, com o intuito de evitar deficiências. Em aves, assim como e m outras espécies animais, o selênio pode ser suplementado por fontes inorgânicas ou orgânicas, sendo a escolha dessas fontes fator determinante para o destino metabólico do mineral.

O selenito de sódio é a fonte tradicional e inorgânica de selênio nas dietas animais. No entanto, fontes alternativas, como a selenometionina e leveduras enriquecidas com selênio, têm sido exploradas devido à sua maior biodisponibilidade e vantagens biológicas. Isso ocorre porque, apesar de amplamente utilizado, o selenito de sódio tem menor eficiência na retenção de selênio nos tecidos das aves. Após ser absorvido no intestino delgado, principalmente por difusão passiva, o selenito é transportado para o fígado, onde é convertido em seleneto para a síntese de selenoproteínas.

O seleneto é essencial para a produção de selenoproteínas antioxidantes, como a glutationa peroxidase e a tioredoxina redutase. Essas enzimas desempenham papéis fundamentais na proteção das células contra danos oxidativos, e ambas dependem diretamente do selênio para exercerem suas funções.

A selenometionina, forma orgânica de selênio, é absorvida pelos enterócitos de maneira similar aos aminoácidos, por meio de transporte ativo. Esse processo ocorre em todas as regiões do intestino delgado, utilizando um mecanismo semelhante ao da metionina. Durante a síntese proteica, a selenometionina pode substituir a metionina, permitindo que o selênio seja armazenado nos tecidos musculares. Assim, ela é incorporada às proteínas e liberada apenas após o turnover proteico, fornecendo selênio de forma gradual e eficiente para o organismo. Sua participação nas vias metabólicas confere vantagens sobre as fontes inorgânicas e outras fontes orgânicas, pois a absorção ocorre de maneira dependente de sódio, de forma semelhante à da metionina.

Um estudo de 2024 demonstrou que grupos suplementados com fontes orgânicas de selênio apresentaram maior teor do mineral nos ovos em comparação aos grupos suplementados com selênio inorgânico. Entre os grupos suplementados com 0,30 mg/kg de selênio, houve um aumento significativo no teor de selênio nos ovos em relação aos grupos suplementados com 0,15 mg/kg.

A levedura enriquecida com selênio é outra opção de fonte orgânica que contém aproximadamente 50-70% de selenometionina, podendo incluir outras formas de selênio, como a selenocisteína. Essa fonte natural é absorvida de maneira eficiente por transporte ativo no intestino e utilizada nos tecidos de forma semelhante à selenometionina.

utros estudiosos, ao avaliarem a deposição de selênio em ovos de galinhas poedeiras, observaram que os níveis de selênio transferidos para os ovos aumentaram linearmente com a suplementação do mineral na dieta (de 0,15 a 3 ppm), independentemente da fonte de selênio (orgânica ou inorgânica). No entanto, quando a suplementação foi feita com a forma orgânica do mineral, houve uma maior deposição de selênio nos ovos. Aos níveis de 0,60 ppm de selenito de sódio e levedura enriquecida com selênio, as respostas foram de 0,327 e 0,670, respectivamente, enquanto nas doses de 3,00 ppm, as respostas aumentaram para 0,641 e 2,207 para selenito e levedura, respectivamente.

Outro estudo com galinhas alimentadas com uma dieta contendo selenometionina observou que elas transferiram mais selênio para seus ovos (+28,8%) e acumularam maiores reservas nos músculos (+28%) em comparação com as aves alimentadas com dietas suplementadas com selênio inorgânico e selênio de levedura.

Embora existam outros produtos, como quelatos, glicinatos e proteinatos, ainda são necessários mais estudos para que esses se tornem fontes confiáveis.

Viabilidade

Do ponto de vista da viabilidade econômica, a combinação de fontes orgânicas e inorgânicas tem se mostrado uma abordagem eficaz em custo-benefício, permitindo que os produtores ajustem a suplementação ao longo das fases produtivas das aves e atendam às crescentes demandas do mercado por alimentos funcionais e nutritivos. Fontes inorgânicas de selênio, como o selenito de sódio, são necessárias para a síntese de selenocisteína.

Ovo como um alimento funcional

O ovo, por ser uma fonte rica de ácidos graxos poli-insaturados, é altamente suscetível à oxidação lipídica, especialmente durante o processamento e estocagem. Esse processo compromete a qualidade sensorial do alimento e é acelerado por fatores como tempo e temperatura, que afetam diretamente sua estabilidade.

O selênio é fundamental para prolongar a vida útil dos ovos, desempenhando um papel central como componente da enzima antioxidante glutationa peroxidase. Essa enzima atua reduzindo e neutralizando radicais livres gerados pela oxidação lipídica, retardando os processos oxidativos que afetam a qualidade do ovo.

Como resultado, a suplementação com selênio contribui para preservar as características sensoriais e nutricionais do ovo, assegurando sua estabilidade durante o armazenamento e transporte.

Além disso, no Brasil, a Instrução Normativa nº 75/2008 estabelece critérios para destacar o valor funcional dos alimentos. Essa regulamentação define os requisitos necessários para que um alimento seja rotulado como “fonte” ou “rico em selênio”, incluindo as concentrações mínimas exigidas para essas alegações. No caso dos ovos, ajustar a suplementação alimentar das aves para atender a essas exigências legais é essencial, permitindo que os produtores agreguem valor ao produto e atendam às expectativas do mercado consumidor por alimentos funcionais.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os Valores Diários de Referência (VDR) indicam que a ingestão recomendada de selênio para adultos é de 60 μg por dia. Para classificar um alimento de acordo com seu conteúdo de selênio, são adotados os seguintes critérios:

  • Fonte de selênio: quando o alimento contém no mínimo 15% do VDR por porção.
  • Rico em selênio: quando o alimento apresenta no mínimo 30% do VDR por porção.

Um ovo de 50 g contém cerca de 15 μg de selênio, o que representa aproximadamente 25% da ingestão diária recomendada. Para ser classificado como “rico” em selênio, o ovo (50g) deve conter pelo menos 18 μg do mineral.

Portanto, o enriquecimento de ovos com selênio, por meio da suplementação adequada na dieta das aves, não apenas contribui para a saúde e o bem-estar animal, mas também oferece um valor nutricional significativo aos consumidores, atendendo à demanda crescente por alimentos funcionais. Além disso, com o respaldo de regulamentações como a Instrução Normativa nº 75/2008, é possível destacar o valor funcional do ovo, agregando maior valor ao produto e cumprindo as expectativas do mercado.

Esse diferencial competitivo permite ao produtor elevar o preço de venda em mais de 60%, posicionando os ovos

Foto: Rodrigo Félix Leal

enriquecidos como uma solução estratégica que combina alta rentabilidade com a crescente demanda por alimentos funcionais e saudáveis.

Assim, ao otimizar a suplementação de selênio nas dietas das aves, é possível melhorar a qualidade do produto, atender às exigências legais e satisfazer as necessidades dos consumidores, promovendo benefícios para a saúde humana de forma sustentável e eficiente.

Considerações finais

O enriquecimento de ovos com selênio configura-se como uma estratégia poderosa e diversificada para melhorar tanto a saúde animal quanto a humana. Ao suplementar as dietas das aves com fontes orgânicas de selênio, é possível não apenas otimizar a saúde e o desempenho das poedeiras, mas também aumentar o teor desse mineral nos ovos, contribuindo para a produção de alimentos funcionais com benefícios nutricionais significativos. Além disso, o selênio exerce um papel fundamental na preservação das características sensoriais dos ovos, especialmente ao atuar como um potente antioxidante, retardando a oxidação lipídica e prolongando a vida útil do produto.

O enriquecimento de ovos com selênio não é apenas uma tendência crescente, mas uma solução eficaz que integra saúde animal, benefícios nutricionais e valorização do produto. Ao adotar práticas de suplementação bem planejadas, os produtores podem impulsionar a qualidade de seus ovos, atendendo tanto às exigências dos consumidores quanto às necessidades do mercado global de alimentos funcionais.

As referências bibliográficas estão com os autores. Contato: joao.santos@agroceres.com.

O acesso à edição digital do jornal Avicultura Corte & Postura é gratuito. Para ler a versão completa, basta clicar aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural com Thaila Fernanda de Moura

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Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

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Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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