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Enquanto dependência da China diminui, ciclo de abate de bovinos limita subida do preço do suíno
Suinocultor deve ficar atento ao fim da janela de melhor preço para compra de milho e observar os movimentos de demanda do mercado de carnes até o fim do ano, buscando valorizar ao máximo seu produto.
Depois de alguns anos de crescimento da produção e disponibilidade interna de carne suína, o ano de 2023, que já se encaminha para o fim, será marcado pela desaceleração da oferta e redução dos custos da alimentação dos animais. No mercado de exportação parece que também temos uma mudança importante em curso: a redução efetiva da dependência da China com uma maior pulverização dos embarques. No acumulado do ano (janeiro a setembro), o volume total exportado de carne suína in natura supera em quase 10% o ano passado (Tabela 1).
Quando se analisa o destino das exportações, nestes primeiros nove meses a China manteve praticamente o mesmo volume de compras de nossa carne suína do mesmo período do ano passado. Porém, ao se analisar os meses de agosto e setembro de 2023 é possível perceber uma forte redução absoluta e percentual do gigante asiático nas nossas vendas externas, bem como uma queda significativa no preço médio em dólar (Tabela 2).
No comparativo entre os bimestres dos dois anos é possível identificar, além da redução da participação chinesa, um aumento significativo de embarques para dois outros países asiáticos (Filipinas e Vietnã), e o aparecimento de um dos maiores importadores mundiais de carne suína na sexta colocação: o México (Tabela 2).
A China, que chegou a representar mais de 50% de nossas exportações, já vinha dando sinais de redução na participação percentual ao longo deste ano, entretanto, pela primeira vez desde que ela se tornou efetivamente o maior comprador do Brasil, por dois meses consecutivos representou menos de 1/3 dos embarques (Tabela 3).
Ainda não foram publicados dados oficiais de abate do segundo semestre de 2023, mas estimativas extraoficiais (Gráfico 1) de abate de janeiro a agosto de 2023 indicam um aumento acumulado em relação ao ano passado de pouco mais de 1%. Com o aumento das exportações neste mesmo período, a disponibilidade interna estimada de carne suína praticamente se mantém nos patamares do ano passado.
Entretanto, quando se faz a mesma análise para a carne bovina, a situação é bem diferente, com aumento considerável do abate de bovinos (Gráfico 2) e pequena redução das exportações (Tabela 4).
No balanço da carne bovina, a disponibilidade interna acumulada de janeiro a agosto de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado aumentou em pouco mais de 455 mil toneladas (+8,7%). Esta diferença projetada para o consumo per capita, representa um incremento do consumo de carne bovina no ano da ordem de mais de 3,3 kg por habitante. Um valor bastante significativo para uma população que consome anualmente em torno de 90 kg das três proteínas somadas.
Reside justamente neste aumento de oferta de carne bovina, com o consequente barateamento desta proteína, um dos fatores mais importantes na limitação da reação dos preços do suíno. Basta analisar a competitividade da carcaça suína ao longo deste ano, cujo preço se aproximou muito da carcaça bovina (Tabela 5), sendo que o mês de setembro/23 foi o de menor diferença entre as duas proteínas. Cabe lembrar que quanto mais alta a relação percentual boi-suíno, mais competitiva é a carne suína.
A pergunta é: “até quando a oferta de carne bovina estará em alta?”. A resposta não é simples, mas é preciso entender a importância do chamado “Ciclo Pecuário”, em que a retenção de fêmeas no passado determinou maior disponibilidade de animais para o abate no presente, e que este movimento está relacionado ao preço.
Conforme o Gráfico 3, este ciclo de alta de abate pode durar de 2 a 3 anos, como foi de 2017 a 2019, portanto, o recente crescimento de abate de bovinos que se observou em 2022 e que continua em 2023, pode estabilizar ou permanecer subindo em 2024, tendo as exportações como mais um fator determinante do preço das carcaças.
Ao chegar no último trimestre do ano, período em que a demanda por proteína, principalmente a suína, aumenta para atender aos festejos natalinos, e analisando as cotações das três proteínas neste início de outubro, embora sejam poucos dias, já se percebe um viés de alta nas cotações do boi e do frango, mas o suíno ainda se encontra estável (Gráficos 4, 5 e 6).
Depois de meses de baixa, mercado de milho mostra sinais de alta
A Conab divulgou dia 10 de outubro o primeiro levantamento da safra 2023/24 que traz, em relação à safra 2022/23, redução da área plantada de milho da ordem de – 6,7% na safra verão e de – 4,5% na segunda safra, com previsão de um total de 119,4 milhões de toneladas a serem colhidas, contra 131,9 milhões da safra 2022/23, ou seja, 12,5 milhões de toneladas a menos (Tabela 6).
Nos Gráficos 7 e 8, a seguir, é possível visualizar o comportamento das cotações do milho nos últimos meses em Campinas (SP). Depois de despencar de um patamar de mais de R$ 80,00 por saca de 60kg no primeiro trimestre e se manter, entre junho e setembro ao redor de R$ 55,00 (Gráfico 7), nos últimos 30 dias úteis (Gráfico 8) apresenta forte tendência de alta, saindo de R$ 53,44 para R$ 59,96 a saca(até o dia 09 de outubro).
Parte desta pressão de alta se deve às exportações de milho, rumando para novo recorde. Enquanto a Conab projeta encerrar este ciclo de embarques em 52 milhões de toneladas (Tabela 6), os números acumulados do ano indicam que este número poderá ser ultrapassado conforme a Tabela 7, que demonstra nos últimos meses, embarques bastante volumosos de milho, bem superiores ao mesmo período do ano passado.
Se nos próximos meses (de outubro/23 a janeiro/24) forem embarcados volumes iguais aos dos mesmos meses anteriores, o volume exportado chegará em quase 53 milhões de toneladas, porém, na primeira semana de outubro a Secex registrou um embarque de 2.347.943 toneladas, o que representa 469,6 mil toneladas por dia útil (31% a mais que outubro de 2022). Ou seja, pode ser que as exportações do período ultrapassem a marca das 55 milhões de toneladas, colocando ainda mais pressão nos preços e reduzindo consideravelmente o estoque de passagem.
Na Tabela 8, são apresentados os valores do milho brasileiro exportado em reais, mês a mês, indicando o preço de exportação (R$/saca de 60kg) em relação às cotações do mercado interno (spread).
É preciso ficar atento aos volumes exportados de milho pois, embora exista um estoque robusto deste cereal em função da supersafra colhida este ano, a próxima safra (verão) ainda está em período de plantio para ser colhida a partir de fevereiro/24, e uma redução no estoque de passagem pode pressionar bastante as cotações, visto que a segunda safra que é a mais volumosa ainda está muito longe.
O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, explica que a oferta elevada de carne bovina no mercado doméstico foi um dos grandes empecilhos para o aumento dos preços pagos ao suinocultor, visto que a disponibilidade interna de carne suína este ano tem sido praticamente a mesma do ano passado. “Para os próximos meses é esperada uma maior demanda por carne suína, visando os festejos de final de ano. Isto pode trazer preços melhores no último trimestre. Por outro lado, os custos que vinham em baixa desde o segundo trimestre, com a supersafra brasileira de milho, tendem a começar a sofrer pressão de alta, motivada pela exportação recorde deste cereal e pelo intervalo até a colheita da safra verão”, expõe Lopes.
Para ele, o suinocultor deve ficar atento ao fim da janela de melhor preço para compra de milho e observar os movimentos de demanda do mercado de carnes até o fim do ano, buscando valorizar ao máximo seu produto.
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Vanir Zanatta assume presidência da Ocesc
Internacionalizar o setor e ampliar sua representação política e institucional são algumas das metas de Vanir Zanatta, novo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), eleito nesta semana, em Florianópolis (SC), durante Assembleia Geral que reuniu cerca de duas centenas de dirigentes. O novo presidente sucede Luiz Vicente Suzin, que encerrou seu segundo mandato à frente da instituição.
Em discurso de posse, Zanatta antecipou as metas de sua gestão, entre elas, o aumento do protagonismo das cooperativas dos ramos de crédito, agropecuário e saúde, entre outros. “Até quando vamos crescer somente dentro do Brasil?”, indagou, apontando que “o mercado internacional é amplo e precisa ser trabalhado pelas cooperativas”.
O dirigente quer mostrar a força e a importância do cooperativismo no sistema econômico e social catarinense. Iniciará um planejamento estratégico para a Organização e valorizará os vice-presidentes “como legítimos representantes dos ramos do cooperativismo, tomando decisões estratégicas sempre em conjunto”.
O novo presidente da Ocesc lembrou que “somos diferentes, não somos uma sociedade de capital, mas de pessoas. Temos que entender que para fazer o social precisamos ter o econômico sadio.”
Outras metas anunciadas são reavaliar o regimento interno, criar conselhos consultivos por ramo, implementar o Conselho de Ética, ativar o Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop) e dinamizar a representação sindical.
Zanatta prestigiará encontros de jovens e mulheres cooperativistas e o Fórum de Dirigentes Cooperativistas e estimulará a sucessão nas propriedades rurais e nas cooperativas. Também pretende fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Santa Catarina (Frencoop) – que atua na Assembleia Legislativa – e eleger maior número de representantes do sistema, sem manifestar preferências partidárias ou ideológicas.
O presidente que deixou o cargo Luiz Suzin disse que, em seus oito anos de gestão, enfrentou obstáculos diversos, “alguns sem precedentes, com a pandemia que testou nossa resiliência como nunca. No entanto, a nossa capacidade de adaptação foi mais forte e obtivemos crescimento em vários aspectos”. Suzin foi homenageado com uma placa entregue pelo seu sucessor.
A última assembleia presidida por Luiz Vicente Suzin – assessorado pelo superintendente Neivo Luiz Panho – tratou também de assuntos administrativos, como relatório de atividades, prestação de contas, aprovação de orçamento, etc.
Dirigentes
O Conselho de Administração da OCESC eleito para o quadriênio 2024/2028 está assim constituído: presidente: Vanir Zanatta, do ramo agro; vice-presidentes do ramo agro: Romeu Bet de Chapecó e Vanduir Martini de Concórdia; vice-presidentes do ramo crédito: Rui Schneider da Silva, do sistema Sicoob, e Uwe Stortz, do sistema Ailos; vice-presidente do ramo infraestrutura: Patrique Alencar Homem, da Fecoerusc; vice do ramo consumo: Hercílio Schmitt, da Cooper de Blumenau; e vice do ramo saúde: Luiz Antônio Deczka, da Unimed Federação.
Líder
O presidente recém-eleito Vanir Zanatta tem 59 anos de idade. É natural de Jacinto Machado (SC). Graduou-se em Ciências Contábeis pela Univille, de Joinville (SC). Em 2006 cursou Gestão de Cooperativas pela Unisul. Pós-graduou-se em Administração pela Unesc. Há 34 anos é presidente da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, de Jacinto Machado. É sócio-fundador da Credija (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Litorânea), a qual presidiu por 14 anos. Também foi fundador e presidente da Acijam (Associação Empresarial de Jacinto Machado).
É presidente da Brazilrice (Cooperativa Central Brasileira de Arroz). Ocupa a vice-presidência da Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina), é representante do ramo agropecuário das cooperativas catarinenses junto a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e membro na Câmara Setorial do Arroz Nacional pela Brazilrice.
Zanatta também presidirá o Conselho de Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SESCOOP/SC).
Ocesc
A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne 249 associadas dos ramos agropecuário, crédito, infraestrutura, transporte, saúde, consumo, trabalho, produção de bens e serviços. No conjunto, essas cooperativas mantêm 4,2 milhões de catarinenses associados (cooperados) e faturam R$ 85,9 bilhões/ano.
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Ministério da Agricultura e Pecuária comemora sete anos do programa de integridade
Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores.
Conjunto de princípios, normas, procedimentos e mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude e de outros desvios de conduta que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação institucional, o programa de integridade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi implantado há sete anos.
Por ter participado de projeto-piloto das ações de integridade no âmbito do Programa de Fomento à Integridade da Controladoria-Geral da União (CGU), o Mapa foi pioneiro na instituição do Programa de Integridade, criado em abril de 2017. Em 2019, o programa teve o nome alterado para Mapa Íntegro.
Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores – o público interno.
O Ministério ainda avançou na identificação dos riscos para a integridade pública, mapeando possíveis eventos de conflito de interesses, nepotismo, desvios de conduta, desvios éticos, fraude e corrupção. Dessa maneira, é possível mitigar essas ocorrências, protegendo a integridade e imagem do Ministério. “O programa de integridade está em constante aperfeiçoamento e adequação às mudanças. O objetivo é fortalecer os instrumentos de integridade –ferramentas, normas e instâncias -, saindo de casos reativos para a construção de uma cultura de integridade, baseada em gestão de riscos e prevenção”, explicou a assessora Especial de Controle Interno do Mapa, Carolina Carballido.
Reconhecimento nacional de integridade
A compreensão do Ministério da Agricultura em tornar a pauta, cada vez mais, uma responsabilidade compartilhada, originou a criação, em 2018, do Selo Mais Integridade. A medida visa incentivar empresas e as cooperativas do agronegócio a adotarem medidas anticorrupção, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental.
Extensão do Mapa Íntegro, o Selo Mais Integridade é uma ferramenta para que o fomento à integridade vá além do órgão e alcance as partes relacionadas. Desde a sua criação, 118 selos já foram entregues a empresas e cooperativas do agro.
Ele garante a essas instituições a marca de reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; e maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança, em português).
Já o Cadastro AgroÍntegro é mais uma inciativa para promover a cultura da integridade no campo, destinada a reconhecer ações iniciais efetivas das organizações agropecuárias que demonstrem a implementação de práticas de integridade, ética e transparência, ainda que em estágio inicial.
Diretrizes estratégicas
Com intuito de auxiliar o entendimento sobre como fazer, de fato, integridade na governança, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) elaborou uma estratégia dividida em três grandes grupos: Sistema, Cultura e Prestação de Contas.
Em primeiro lugar, um sistema de integridade coerente e abrangente, com compromisso, responsabilidade, estratégia e padrões. Logo depois, uma cultura de integridade pública com toda sociedade, liderança, baseada em mérito, capacitação e abertura de diálogo. E, por último, uma real prestação de contas, com gestão de riscos, cumprimento, fiscalização e participação social.
Conforme a OCDE, a integridade pública se refere ao alinhamento consistente e à adesão de valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses privados no setor público.
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GT de Agricultura do G20 faz primeira reunião presencial e avança em acordos entre os países
Encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais.
O Grupo de Trabalho (GT) de Agricultura do G20, composto pelas 19 maiores economias mundiais e dois blocos regionais, realizou sua primeira reunião presencial sob a presidência brasileira nos dias 29 e 30, nas dependências do Serpro, em Brasília.
Desta vez, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais, visando buscar soluções para um futuro sustentável e próspero para a agricultura e sistemas alimentares.
Durante o primeiro dia, foram abordados temas como o papel da agricultura familiar no combate à fome e à pobreza, a mecanização sustentável dessa agricultura para elevar a produção de alimentos e a transformação dos sistemas alimentares, além da coordenação de iniciativas internacionais de apoio aos agricultores. No segundo dia, o grupo focou apresentação de comentários sobre a minuta da declaração ministerial que será assinada na última reunião do GT de Agricultura, em setembro.
A agenda também incluiu visitas aos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), bem como a estabelecimentos de agricultores familiares e uma cooperativa de laticínios, onde os participantes puderam observar diretamente os efeitos das políticas públicas brasileiras para o setor agrícola.
O GT de Agricultura inclui representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), MDA, Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O grupo, coordenado por Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, e copresidido por Fernanda Machiaveli, secretária Executiva do MDA, foca em temas como segurança alimentar, agricultura sustentável, inovação tecnológica, adaptação às mudanças climáticas e ações contra a fome e a pobreza.
De acordo com o secretário Roberto Perosa, o Ministério da Agricultura tem trabalhado para fomentar oportunidades e buscar novos mercados para os produtos dos pequenos, médios e grandes produtores brasileiros em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). “Estamos visitando diversos países na intenção de possibilitar a abertura de novos mercados tanto para as commodities quanto para os produtos dos pequenos proprietários rurais. A gente quer que os produtos cheguem aos mais diferentes locais e com isso promover um comércio justo. Além de dar oportunidade aos pequenos produtores de ter acesso ao mercado remuneratório internacional”, destacou.
O encontro presencial do GT serviu de preparação para a Reunião Ministerial que ocorrerá em setembro, no Mato Grosso, liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e para a Cúpula de Líderes que acontecerá no Rio de Janeiro em novembro. A próxima reunião do GT está agendada para junho em Brasília, precedida por um encontro de cientistas organizado pela Embrapa em maio.
G20
O Brasil, que assumiu a Presidência temporária do G20 em 1º de dezembro, planeja mais de 100 reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais durante seu mandato, que se encerra em 30 de novembro de 2024. Essas atividades culminarão com a Cúpula de Chefes de Governo e Estado em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, marcando a primeira vez que o Brasil ocupa tal posição no formato atual do grupo.