Empresas Bovinos
Engorda intensiva a pasto nas águas e seca
Os sistemas de produção de bovinos no Brasil vêm enfrentando mudanças significativas nos últimos anos, com uma participação cada vez maior de sistemas de produção mais intensificados
Por Eduardo Batista, Consultor Regional de Bovinos de Corte da Cargill Nutrição Animal – Nutron
Os sistemas de produção de bovinos no Brasil vêm enfrentando mudanças significativas nos últimos anos, com uma participação cada vez maior de sistemas de produção mais intensificados. Entre os quase 40 milhões de animais abatidos anualmente, a estratificação por sistema de produção é:
– 72% produção extensiva (pouca ou nenhuma tecnificação);
– 7% suplementação estratégica (uso de suplemento proteico ou energética);
– 11% semi-confinamento (uso de ração acima de 0.8% do peso vivo dos animais);
– 10% confinamento;
Estima-se que nos próximos anos haverá uma mudança significativa nesse cenário, com a engorda em semi-confinamento passando para 19% do total de bovinos abatidos, algo em torno de 8 a 9 milhões de cabeças por ano até 2026 (Figura 1).
O semi-confinamento tradicional é realizado especialmente na época seca do ano, devido aos preços mais elevados na venda do boi gordo e aos preços mais atrativos das matérias-primas que compõe os concentrados. No entanto, nos últimos anos observou-se um aumento no uso do semi-confinamento nas águas, onde o fornecimento de concentrado de 0,8 a 1,5% do PV, somado as pastagens de melhor qualidade e maior quantidade, resultam em aumento dos resultados zootécnicos e financeiros. Além disso, o nível de suplementação também mudou, e alguns sistemas fornecem concentrado na casa de 2% do PV.
Figura 1 – Porcentagem de cada sistema de engorda no número total de bovinos abatidos em 2016 e expectativa para 2026 (fonte: Rabobank, 2016)
A decisão da quantidade de concentrado oferecido aos bovinos de corte depende de alguns fatores, como a qualidade e oferta de forragem, época do ano, taxa de lotação, estrutura de cocho e de distribuição de ração, disponibilidade de mão de obra, capacidade de investimento e desempenho animal esperado.
BOVINOS: SEMI-CONFINAMENTO TRADICIONAL
No sistema de semi-confinamento tradicional (0.8 a 1.0% PV), os pastos destinados a engorda são “vedados” ou diferidos entre março e maio para servirem como fonte de volumoso e suportar a lotação desejada para cada lote. Os animais entram no semi-confinamento entre maio e junho e são abatidos entre setembro e outubro, onde historicamente obtém-se melhores preços por arroba. Porém, com o fornecimento de concentrado na faixa de 0,8 a 1,0% PV em MS, os animais devem consumir 1,4 a 1,6% do PV em MS proveniente do pasto para complementar a dieta. Sabe-se que no período seco do ano as pastagens, mesmo que diferidas, tem limitado valor nutritivo (mais fibra, menos proteína e carboidratos prontamente disponíveis). Essa realidade normalmente traduz-se em resultados zootécnicos e financeiros abaixo do potencial produtivo dos animais.
Vamos exemplificar essa situação com um cálculo simples de exigência de nutrientes dos animais usando o BR-CORTE:
Para um animal zebuíno, não castrado, de 475 Kg de PV, alcançar ganhos de 1,4 Kg/dia, a exigência de energia e proteína bruta é de aproximadamente 6.910 gramas de NDT e 1.370 gramas de proteína bruta por dia. O fornecimento de uma ração a base de milho e farelo de soja a 1% do PV, somado a um pasto de capim Brachiaria decumbens, fornece 5.980 gramas de NDT e 920 gramas de proteína bruta, bem abaixo da exigência mínima para o desempenho almejado. Visando maiores ganhos por animal, duas mudanças principais ocorreram no semi-confinamento tradicional nos últimos anos, possibilitando a maximização dos resultados zootécnicos e financeiros e sendo fundamentais para que o sistema fosse usado com maior intensidade.
CONFINAMENTO A PASTO DE BOVINOS
A primeira grande mudança foi a transformação do semi-confinamento em confinamento a pasto, ou seja, aumentando o consumo de ração de 0.8 a 1.0% do PV para 2,0% do PV em MS. Com isso, o consumo do pasto de baixa qualidade fica em torno de 0,2 a 0,4% do PV. Isso permite o aumento da ingestão de energia e, consequentemente, melhoria nos resultados de ganho de peso e rendimento de carcaça. Além disso, a técnica permite um aumento da taxa de lotação devido a um efeito substitutivo de pasto mais pronunciado.
Porém, a migração do semi-confinamento tradicional para o confinamento a pasto não é tão simples quanto parece, sendo necessário a introdução de novas tecnologias nas áreas de nutrição, sanidade, manejo e instalações para que esse grande volume de ração possa ser fornecido da forma eficaz.
No confinamento a pasto, um gado de 450 kg chega a consumir entre 9 – 10 kg de MS de ração. Esse volume tão elevado de concentrado aumenta o risco de distúrbios metabólicos dos animais. Isso acontece pela maior produção de ácidos orgânicos no rúmen, o que pode reduzir o pH ruminal e levar o gado a um quadro de acidose. Nesse sentido, o uso de aditivos modulares da fermentação ruminal, além de tamponantes específicos, se torna fundamental para minimizar os riscos de acidose. Aliados ao uso de aditivos, uma adaptação correta e um manejo de cocho bem conduzido são fatores indispensáveis para o sucesso do sistema.
Durante a adaptação dos bovinos de corte a dieta, algumas práticas de manejo são fundamentais, como:
· Introdução gradativa do volume de ração nas primeiras duas semanas;
· Fornecimento do concentrado nos mesmos horários todos os dias;
· Respeito à recomendação de espaçamento de cocho de 40 cm por cabeça;
· Formação de lotes com animais de pesos homogêneos;
· Bebedouros com água adequada para consumo (qualidade e quantidade);
· Disponibilidade de forragens (quantidade e qualidade) para a engorda dos animais.
Outro ponto de atenção para a implantação do confinamento a pasto é a logística. Por exemplo, projetos para tratar acima de 1.000 animais podem se deparar com uma dificuldade logística para movimentar grandes quantidades de concentrado por dia, que pode ultrapassar 10 toneladas, dependendo do peso dos animais. Hoje em dia há equipamentos de trato que distribuem de forma mecanizada a ração aos animais (Figuras 2 e 3), o que melhora muito a logística e aumenta a possiblidade de engordar mais animais nesse tipo de sistema. Porém, mesmo com a mecanização, algumas características da propriedade são importantes para determinar a quantidade de animais a se introduzir no sistema, bem como a quantidade de concentrado a ser ofertada, como o relevo da propriedade, a distância entre os pastos e o depósito/fábrica de rações e as condições das estradas.
Figura 2 – Exemplo de fornecimento mecanizado
Fonte: equipe Cargill
A grande maioria dos semi-confinadores ainda não distribui o concentrado em equipamentos mecanizados, o que aumenta a dependência da mão de obra. Tanto o confinamento a pasto quanto o semi-confinamento requerem distribuição diária do concentrado e algumas propriedades podem ter limitação de mão de obra para executar tal tarefa. Portanto, a consistência no fornecimento do concentrado é fator crucial para o sucesso do sistema, ou seja, os animais precisam receber todos os dias a mesma quantidade de ração e no mesmo horário. Variações na quantidade e horário de fornecimento resultam em pior desempenho e maior risco de distúrbios metabólicos. Para garantir consistência, as propriedades precisam de estruturas de depósitos de concentrado que possibilite o armazenamento o mais próximo dos cochos possível (Figura 4 e 5).
Figura 4 – Deposito de concentrado
Fonte: equipe Cargill
Figura 5 – Exemplo de cocho coberto para semi-confinamento nas águas, aproveitando a estrutura já existente na propriedade
Fonte: equipe Cargill
Nesses sistemas, também é comum encontrarmos animais dominantes consumindo mais ração que os demais e em uma velocidade maior, o que pode predispô-los a distúrbios metabólicos. Nesse sentido, algumas técnicas que auxiliem um consumo mais homogêneo do concentrado entre todos os animais podem ser aplicadas. Primeiramente, o espaçamento de cocho precisa ser suficiente para atender todos os animais. O recomendado é 40 centímetros linear de cocho por animal. Espaçamentos menores podem gerar disputas e brigas, aumentando o risco de acidose por consumo excessivo de concentrado, além de tirar do padrão a performance dos animais. Geralmente recomenda-se fornecer o concentrado uma vez ao dia, no início da manhã, para facilitar o manejo e diminuir os custos operacionais. É também recomendado uma área de circulação entre as linhas de cocho. Por exemplo, a cada 3 a 4 metros de cocho, deixar uma área livre para circulação dos animais. Essa técnica reduz as brigas e disputas e melhora a conservação dos cochos (Figura 6).
Figura 6 – Espaçamento de cocho correto com área para circulação dos animais
Fonte: Equipe Cargill
CONFINANDO O ANO TODO
A segunda grande mudança ocorrida no sistema tradicional de semi-confinamento é com relação a sazonalidade no uso do sistema. Antes, essa atividade era exclusivamente executada no período da seca. Essa técnica passou cada vez mais a ser utilizada também no período das águas. Apesar das mudanças de manejo e estrutura necessários, os resultados encontrados foram surpreendentes. A possibilidade de utilizar concentrado de semi-confinamento em um período onde os pastos têm valor nutritivo elevado, possibilitou aumento nos ganhos zootécnicos e financeiros da atividade.
Muitas propriedades variam o fornecimento de ração ao longo do período de engorda em função de vários fatores, como a época do ano, qualidade nutricional da planta forrageira, peso inicial dos animais, velocidade da engorda ou ganho de peso diário planejado, taxa de lotação desejada, etc. Com isso, é possível trabalhar com oferta de concentrado mais baixos (0,5 a 1,0% do PV) nas águas, por exemplo, época do ano em que as pastagens têm seu maior valor nutritivo, e ir aumentando o fornecimento do concentrado à medida que as pastagens começam a perder qualidade e disponibilidade.
Para o sistema de semi-confinamento no período das águas, geralmente se adota o manejo de pesagem dos bovinos na vacinação de novembro, e, na sequência, são estabelecidas as metas para cada lote, como a data de abate, peso final e o ganho de peso diário. O passo seguinte é a observação da quantidade e qualidade do pasto disponível, o que possibilita estabelecer a taxa de lotação para cada pasto, bem como o tipo de concentrado que será fornecido.
COMPOSIÇÃO DA DIETA
Os níveis nutricionais de uma ração de semi-confinamento ou confinamento a pasto podem variar, dependendo de fatores já citados anteriormente como: qualidade e disponibilidade de planta forrageira, taxa de ganho, lotação etc. Na maioria das rações de semi-confinamento trabalhamos com níveis de proteína bruta entre 18 e 21 % e NDT entre 74 a 78%. Já no caso de uma ração para confinamento a pasto, os valores de proteína bruta ficam entre 14 e 16% e NDT entre 72 a 76%.
Independentemente dos níveis nutricionais, aditivos melhoradores de eficiência são uma parte importante da dieta, sejam eles ionóforos ou não ionóforos. Além disso, aditivos tamponantes ajudam a garantir menores variações no pH ruminal e minimizam os riscos de acidose. Leveduras vivas e extratos de levedura também podem ser adicionados para melhorar a digestão de FDN vinda da forragem. Vale lembrar que quanto maior o nível de produção, maior será o nível de exigência dos animais em micro, macro-minerais e vitaminas, portanto, o nutricionista deve estar atento as adequações desses níveis nas formulações para não comprometer o desempenho. O lançamento de núcleos específicos para confinamento a pasto, como o Probeef Confinal 15 CR, contribui para o sucesso dessa atividade, pois fornece micro e macrominerais na quantidade adequada além de um pacote de aditivos que aumenta a segurança e o controle de distúrbios metabólicos.
Em rações formuladas para consumo de 2% do PV, alguns alimentos podem nos ajudar a controlar o pH ruminal, como a casquinha de soja, polpa cítrica, torta e caroço de algodão. Esses ingredientes, além do benefício no auxílio da manutenção da saúde ruminal, podem ser uma boa alternativa de redução de custo da formulação, especialmente em regiões produtoras de grãos como Mato Grosso e Goiás. Na época das águas, podemos ter uma maior oferta de alguns coprodutos ou subprodutos do milho como o DDG, WDG, gérmen de milho etc. Esses ingredientes podem reduzir o custo da formulação, bem como ser uma boa fonte de nutrientes como proteína, gordura e energia.
OUTROS BENEFÍCIOS DO SISTEMA
A saúde dos bovinos na engorda em semi-confinamento ou confinamento a pasto é um diferencial desse sistema quando comparado com o confinamento convencional. Como são mantidos a pasto, os animais estão submetidos a um ambiente com menos fatores de estresse, como alta lotação, poeira e lama. Doenças respiratórias são muito comuns no confinamento, sendo considerada a principal causa de mortalidade, e os fatores de estresse acima citados são os principais desencadeadores dessa enfermidade. Permanecendo a pasto, os bovinos têm menores chances de contrair doenças respiratórias.
Além disso, outra vantagem para esse tipo de sistema seria quanto ao bem-estar animal e contaminação do meio ambiente. A utilização e o destino correto dos dejetos de um confinamento convencional são itens de bastante preocupação atualmente, e órgãos fiscalizadores têm atuado de forma mais constante para garantir o destino adequado dos mesmos. Na engorda em semi-confinamento ou confinamento a pasto não há essa preocupação, pois, os dejetos são distribuídos mais uniformemente nos pastos. Consumidores cada vez mais exigentes, especialmente no mercado externo, tem demostrado uma preocupação maior com relação ao bem-estar animal, inclusive estando dispostos a pagar mais por alimentos produzidos em sistemas que não agridam o meio ambiente e que garantam o bem-estar animal. Nesse sentido, a engorda a pasto nos sistemas acima citados pode se tornar um grande diferencial para abastecer esse tipo de mercado consumidor, uma vez que os bovinos são criados em harmonia com o ambiente.
O Brasil é um dos maiores produtores de carne bovina do mundo e os sistemas de produção com base em pastagens tropicais continuam sendo nosso carro chefe. O aumento da eficiência na criação de bovinos em pastagens é fundamental para que esta atividade continue exercendo papel relevante no nosso setor, e técnicas modernas de semi-confinamento ou confinamento a pasto podem ajudar o produtor a potencializar os resultados técnicos e financeiros em sua propriedade, além de melhorar a qualidade da carne que estamos produzindo. Nesse sentido, sistemas como o semi-confinamento e o confinamento a pasto podem ser um grande diferencial pois podem gerar maiores rentabilidades ao produtor e maior volume de carne produzida com maior qualidade, de forma sustentável e respeitando os conceitos de bem-estar animal.
Eduardo Batista, Consultor Regional de Bovinos de Corte da Cargill Nutrição Animal – Nutron- Foto: Divulgação
Empresas
Parcerias estratégicas, inovação e bem-estar animal: Bases do crescimento sustentável da Granja Antunes no setor de produção de ovos
Empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência.
A Granja Antunes, localizada em Avaré, São Paulo, construiu uma trajetória marcada pela dedicação à qualidade e à inovação no setor de produção de ovos. Desde sua fundação, em 2009, a empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência. Atualmente, com uma produção diária de cerca de 2.500 caixas de ovos destinadas a atacadistas e varejistas de todo o Brasil, a Granja Antunes reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a modernização.
Essa história de crescimento e adaptação foi moldada pela superação de desafios significativos. Nos primeiros anos, a empresa enfrentou a volatilidade econômica e as dificuldades do setor avícola, como a alta nos custos de insumos e as exigências crescentes do mercado. Segundo Norberto Lemos, porta-voz da Granja Antunes, essas adversidades impulsionaram mudanças estratégicas e investimentos em tecnologia. “Superamos muitos desafios ao modernizar nossas operações e focar na sustentabilidade. Hoje, esses esforços resultam em processos mais eficientes e produtos de melhor qualidade”, afirma.
Nos últimos anos, a Granja Antunes passou por uma transformação tecnológica significativa, incorporando sistemas de automação e climatização que tornaram as operações mais eficientes e sustentáveis. A automação reduziu a dependência de trabalho manual e aumentou a precisão dos processos produtivos, enquanto a climatização proporcionou condições ideais para as aves, reduzindo doenças e elevando a produtividade. “Estamos investindo em tecnologia porque sabemos que é essencial para o futuro da avicultura. Esses sistemas garantem eficiência, qualidade e sustentabilidade, tanto para nós quanto para os clientes”, destaca Lemos.
Além disso, a modernização está alinhada a parcerias estratégicas que desempenham um papel fundamental no avanço das operações e na promoção do bem-estar animal. “A parceria com a Ceva Saúde Animal, por exemplo, reforça nosso compromisso com a proteção e saúde das aves. O uso de tecnologias inovadoras em vacinas não apenas maximiza a performance dos animais, mas também facilita as operações de vacinação e traz resultados econômicos expressivos para a empresa”, acrescenta Lemos. Esses esforços têm sido cruciais para garantir uma cadeia produtiva robusta e sustentável, refletindo diretamente na qualidade dos ovos.
Com esse foco, os avanços tecnológicos também têm preparado a Granja Antunes para expandir sua atuação e consolidar sua presença no mercado interno. Atualmente, grande parte da produção é destinada aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mas a empresa planeja continuar investindo em modernização para atender à crescente demanda. Um exemplo dessa visão de futuro são os projetos voltados para a implantação de novas granjas, projetadas para serem ainda mais modernas e sustentáveis. “Essas unidades serão equipadas com tecnologia de ponta, desde sistemas automatizados de monitoramento até práticas inovadoras de manejo, reforçando nosso compromisso com a eficiência produtiva e o bem-estar animal”, explica o porta-voz.
“Olhamos para o futuro com a convicção de que a modernização é essencial para o setor avícola. As novas granjas serão uma extensão dessa visão, unindo tecnologia, sustentabilidade e qualidade em todas as etapas de produção”, afirma Lemos. Ele prevê que as novas unidades não apenas aumentarão a capacidade produtiva da empresa, mas também servirão como modelo de inovação e responsabilidade no setor.
Com a combinação de tradição e modernidade, a Granja Antunes reforça seu compromisso de continuar evoluindo e se destacando no mercado de ovos no Brasil. Os investimentos em tecnologia e as novas granjas refletem a determinação da empresa em se adaptar às transformações do setor e atender às demandas do mercado de forma responsável, garantindo produtos de alta qualidade para milhares de mesas.
Empresas Criando o sucesso juntos
Aviagen América Latina compartilha conhecimento técnico no OVUM 2024
A Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável
As equipes de vendas e atendimento ao cliente da Aviagen® América Latina, provenientes da Argentina, Brasil, América Central, México e Caribe (CAME), Colômbia, Peru e outros países da América do Sul, se reuniram no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM) para compartilhar conhecimentos e fortalecer conexões. O evento, realizado bienalmente, ocorreu em Punta del Este, Uruguai, entre os dias 12 e 15 de novembro.
Com o compromisso “Criando o sucesso juntos”, a Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável. Especialistas da empresa compartilharam insights sobre áreas vitais da produção avícola, visando capacitar os produtores latino-americanos.
Disponibilidade de grãos em um ambiente em transformação
O consultor Paul Aho apresentou uma visão sobre a disponibilidade global de grãos, destacando as condições favoráveis previstas para os próximos 6 a 12 meses, enfatizando que mudanças no mercado podem ocorrer devido a fatores como tarifas, mudanças climáticas e questões geopolíticas.
Manejo inicial de frangos de corte
O gerente de Serviços Técnicos da Aviagen para a América do Sul excluindo o Brasil (SAEB), Santiago Lovera, enfatizou a importância do manejo eficaz na primeira semana de vida dos frangos de corte para o crescimento a longo prazo e o desempenho geral do plantel. “Dar o melhor começo aos pintinhos otimiza o crescimento, a conversão alimentar e a qualidade da carne”, afirmou.
Impacto da melhoria da sustentabilidade genética
O vice-presidente global de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Aviagen, Santiago Avendaño, natural do Uruguai, discutiu como os avanços genéticos estão tornando a produção avícola mais sustentável, com destaque para a redução de custos com ração e as emissões de carbono. Ele ressaltou que as melhorias na eficiência de conversão alimentar estão diminuindo a pegada de carbono da indústria, tanto regional quanto globalmente. Avendaño também abordou o impacto das diferentes fontes de soja na pegada de carbono e discutiu as tendências emergentes de bem-estar animal na Europa, que exigem um portfólio expandido de genótipos para atender às necessidades dos clientes. Além disso, apresentou o impacto ambiental das diversas fontes alimentares de origem animal e vegetal, no que diz respeito às exigências diárias de aminoácidos essenciais, destacando a posição vantajosa da carne de frango.
“O OVUM 2024 nos ofereceu uma valiosa oportunidade de nos conectarmos com a comunidade avícola latino-americana por meio de nossas diversas subsidiárias e equipes”, afirmou o presidente da Aviagen América Latina, Ivan Pupo Lauandos. “Na Aviagen, estamos comprometidos em compartilhar os mais recentes conhecimentos e inovações para ajudar nossa indústria a avançar no bem-estar das aves, em desempenho e sustentabilidade. Com operações locais na Argentina, Brasil, Colômbia e Peru, e uma equipe dedicada de vendas e serviços, estamos posicionados de maneira única para nos manter próximos aos nossos clientes como nenhuma outra empresa de melhoramento genético. Nosso envolvimento de longa data com o Congresso Latino-Americano de Avicultura reflete esse compromisso, e esperamos continuar essa jornada na próxima edição do OVUM, em 2026, na Guatemala”.
Empresas
Equipe Hubbard na América Latina fortalece conexões com líderes da indústria avícola no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura
Em seu estande, a empresa apresentou o Hubbard Efficiency Plus, além de uma ampla gama de produtos voltados para o segmento de aves Premium
A equipe latino-americana da Hubbard® estreitou laços com clientes e a comunidade avícola durante o 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM), realizado em Punta del Este, no Uruguai. Este importante encontro da avicultura mundial, que ocorre a cada dois anos, contou com a presença de mais de 3.200 participantes de 50 diferentes países, em um espaço dinâmico para a colaboração e dicas entre a comunidade avícola na América Latina.
O gerente geral da Hubbard na América Latina, exceto Brasil, Mark Barnes destacou a relevância do OVUM para a indústria avícola: “Participar de eventos como este é essencial para a troca de experiências e inovações no setor. Acreditamos que, ao estreitar laços com nossos parceiros, contribuímos para o crescimento e desenvolvimento da avicultura na região”, afirmou.
Em seu estande, a Hubbard apresentou seu produto Hubbard Efficiency Plus, além de uma ampla gama de produtos voltados para o segmento de aves Premium. A equipe manteve diálogos importantes com clientes e parceiros, reafirmando seu compromisso com a inovação e a satisfação das demandas do mercado latino-americano.
“A participação no OVUM 2024 não apenas solidificou a presença da empresa no mercado, mas também reafirmou seu papel como uma das líderes na indústria avícola na América Latina”, disse o diretor de Negócios da Hubbard no Brasil, Carlos Antonio Costa.
Celebração da aposentadoria de Dr. Arnoldo Ruiz
Durante o OVUM, a Hubbard organizou uma recepção especial para homenagear a aposentadoria do Dr. Arnoldo Ruiz, após mais de 25 anos de serviços prestados à empresa. O evento reuniu representantes do Grupo Neria, distribuidor de avós da Hubbard no México, e da Genher, distribuidora na Argentina. O Dr. Ruiz recebeu uma placa e presentes em reconhecimento ao seu profissionalismo e comprometimento com a empresa.