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Engenheiros Agrônomos contribuem para desenvolvimento do agronegócio no Paraná e no Brasil

Profissão completa 86 anos acompanhando as transformações tecnológicas e em sintonia com as exigências de mercado

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Divulgação/Isadora Cristófoli

A profissão de Agrônomo ou Engenheiro Agrônomo completa 86 anos neste sábado (12). Criada pelo Decreto nº 23.196, em 12 de outubro de 1933, a modalidade passou por transformações nessas décadas e contribuiu para solidificar o Brasil como protagonista mundial no agronegócio.

A Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, regulamentou o exercício da profissão. Atualmente, segundo a Câmara Especializada de Agronomia (CEA) do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), há 12.904 Engenheiros Agrônomos registrados – 11.088 homens e 1.816 mulheres. São mais de 105 mil inscritos no Sistema Confea/Crea no país.

A profissão ganhou importância junto à sociedade, como observa o Engenheiro Agrônomo Almir Antonio Gnoatto, coordenador da CEA do Crea-PR. A presença do Engenheiro Agrônomo assessorando os produtores e empreendimentos rurais leva ao uso racional e eficiente dos recursos e melhora os resultados econômicos, sociais e ambientais. “Com o uso e acesso das tecnologias e das inovações adequadas a cada situação, tem-se gestão produtiva, comercial, financeira e da mão de obra. Para a sociedade, a presença do profissional garante a oferta de alimentos seguros, com rastreabilidade, preservando o meio ambiente”, diz.

Gnoatto cita que os profissionais têm o papel de produzir alimentos saudáveis e de forma sustentável. “A CEA tem incentivado e fiscalizado os profissionais para o uso racional dos recursos, principalmente quando envolve controle químico, orientando a realização de diagnósticos para a prescrição do receituário agronômico”, afirma.

A agricultura brasileira, seja na produção de grãos, fibras, cereais e criação de animais tem forte atuação dos Engenheiros Agrônomos. E novas oportunidades de atuação têm surgido, como cita Gnoatto. “Um exemplo está na chamada agricultura urbana e da economia criativa. Podendo produzir alimentos em pequenos lotes, terrenos baldios no meio urbano, utilizando fertilizantes oriundos da compostagem do lixo orgânico produzido nas residências. O Engenheiro Agrônomo está em tudo, novos mercados estão surgindo”, destaca.

O coordenador da CEA também destaca que a sociedade pode e deve recorrer aos Engenheiros Agrônomos. “São profissionais habilitados para prestar assessoria na produção de alimentos; fitotecnia e zootecnia; melhoramento animal e vegetal; recursos naturais renováveis; ecologia, agrometeorologia; nutrição animal; economia e crédito rural; e em muitas outras áreas”, completa Gnoatto.

O gerente Regional do Crea-PR em Cascavel, Engenheiro Civil Geraldo Canci, reforça a importância da atuação dos Engenheiros Agrônomos no desenvolvimento do agronegócio. “O Engenheiro Agrônomo enfrenta diariamente o desafio de desenvolver novas tecnologias, aumentar a produção e a produtividade no campo, buscando oferecer ao consumidor produtos de qualidade e alimentos cada vez mais saudáveis, sem perder o foco no desenvolvimento sustentável e na preservação do meio ambiente”, observa.

Transformações

Daniel Roberto Galafassi, Engenheiro Agrônomo que integra a Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (Areac), ressalta que a agricultura sofreu “uma transformação crucial” depois de regulamentada. “Além de assistência técnica e da conservação de solos, temos muitas áreas de atuação do profissional – marketing, inteligência de mercado, gestão, avaliações, perícias e assessorias jurídicas, entre outras”, comenta.

Na assessoria direta ao produtor rural, Galafassi cita levantamento de uma multinacional ligada ao agronegócio que mostrou que, em 2008, o Engenheiro Agrônomo dedicava 20% do tempo junto ao agricultor – 11 anos depois, o índice está em 40%.

Daniel Galafassi lembra ainda o Censo Agropecuário de 2017, que apontou que, dos cinco milhões de estabelecimentos ligados ao setor agropecuário brasileiro, 85% não tiveram acesso ao crédito. Vale lembrar que, para obter financiamentos, os produtores precisam contar com responsáveis técnicos. “Dos 305 mil estabelecimentos do Paraná, 74% não obtiveram financiamento, ou seja, não receberam orientação de profissionais habilitados. Há um campo enorme para atuação profissional e para crescimento da produção”, avalia.

Evolução

As novas tecnologias também exigirão mudanças no perfil dos Engenheiros Agrônomos. “O profissional do futuro tem que estar atento para as questões emergentes. Temos um mundo globalizado, novas fontes energéticas, maior consciência socioambiental. Será necessária uma visão multidisciplinar, uma expertise em alguns assuntos voltados para a tecnologia”, contextualiza Galafassi.

A formação dos futuros profissionais está ocorrendo em praticamente todas as regiões do Paraná. Segundo dados do portal e-Mec, do Ministério da Educação, o Estado conta com cursos presenciais de Agronomia ou Engenharia Agronômica em 47 instituições de ensino, somando 61 campus e 6.237 vagas. No país, segundo o Mec, existem 456 cursos e 93.120 vagas.

Fonte: Assessoria

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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