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Encontro reúne principais líderes da cadeia láctea da América Latina em São Paulo

Dairy Vision 2019 ocorrerá em Campinas (SP) nos dias 26 e 27 de novembro

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Arquivo/OP Rural

“Um produtor de leite pode influenciar o consumo de leite? Claro que sim. Se você mostrar a sua voz e dizer à sociedade como o leite de qualidade é produzido, poderá trazer luz para os muitos mitos que cercam a matéria-prima hoje. Todo campo, todo tambor, todo laticínio tem uma história por trás. Muitos de seus protagonistas não a valorizam até contar pela primeira vez. Outros nem imaginam que suas terras, vacas e seu modo de encarar a produção possam compor uma história maravilhosa, genuína e real de como o leite que chega é produzido. Sabemos que as palavras têm força e que coisas incríveis podem ser feitas com elas, pois as mesmas constroem mundos. Não é à toa que o sociólogo francês Pierre Bourdieu disse: ‘você pode transformar o mundo se transformarmos seu mundo’”.

Essa é a percepção de María Inés Rimondi, editora da revista Infortambo, da Argentina, e palestrante do Dairy Vision 2019, evento que ocorrerá em Campinas (SP) nos dias 26 e 27 de novembro. O tema da sua apresentação será: “Criando uma narrativa positiva para o setor de laticínios”.

Segundo María, os consumidores de todo o mundo, e cada vez mais da América Latina, estão exigindo informações sobre como os alimentos são produzidos em geral. “Especialmente se aquilo que eles consomem impacta o cuidado com o meio ambiente e contempla o bem-estar animal. Acredito que a ciência, neste ponto, tem papel de liderança, especialmente ao comunicar de maneira simples as diversas tecnologias que estão sendo usadas hoje no nível de produção e que são pouco conhecidas a nível do consumidor”, disse.

Ela acredita que o trabalho dos produtores e todo o esforço dedicado à atividade devem ser comunicados por eles mesmos, pois não há ninguém mais legítimo para relatar toda a história de maneira fidedigna. “Há muito o que fazer e são poucos o que se comprometem a narrar seus trabalhos. Também, é verdade que muitos produtores de leite estão preocupados em criar laços de confiança com a sociedade. Assuntos que chamam a atenção – por exemplo – são os relacionados à sustentabilidade e às melhorias de produtividade”.

Bem, e o que é preciso para contar uma história? Para María, primeiramente devemos responder a algumas perguntas: Como vemos a atividade que realizamos? Gostamos do que fazemos? O que infla nosso peito com orgulho? Quais são as dificuldades? Se pudéssemos escolher, escolheríamos novamente? “Se nossos olhos estivessem enferrujados no trabalho cotidiano, decidir contar uma história abre uma oportunidade para reencantar essa visão”, destacou.

Sobre como os lácteos poderiam se posicionar frente ao surgimento constante de produtos à base de vegetais, assim como alimentos produzidos com inteligência artificial, ela comentou que – nesses casos – é muito importante que saibamos construir uma narrativa positiva para o setor.

“Por meio de esforços sinérgicos e os produtores agindo com transparência ao comunicar como trabalham, vale também explicar as tecnologias utilizadas no campo e ficar de olho nas fontes antes de compartilharmos qualquer tipo de informação. Isso, para qualquer âmbito. Definido o que vamos fazer, precisamos agora identificar com quem vamos conversar. Temos de lembrar que os consumidores estão passando por uma fase de superinformação, desinformação e moda, e a maioria das pessoas que escolhe um iogurte nas gôndolas dos supermercados nunca pisou em uma fazenda na sua vida”.

María promete expor no Dairy Vision 2019 casos de produtores de todo o mundo que estão sendo incentivados a narrar seus trabalhos e o fazem de maneira tão entusiasmada que espalham energia a outros produtores para que eles sejam incentivados a ser protagonistas de suas próprias histórias. “Nada mais inspirador do que o caso real de quem cruza obstáculos e não tem problema em compartilhá-lo”.

O setor lácteo passa por profundas transformações no Brasil e no mundo. Estas transformações têm diversas vertentes e carregam como consequência um cenário difuso, em que não se pode mais classificar o setor como algo uniforme: certamente haverá vários “setores” dentro do que se convencionou chamar de indústria de laticínios, com rentabilidades, perspectivas e crescimento muito distintos.

A transformação passa por diversos pilares, podendo-se destacar: protagonismo crescente do consumidor, novas tecnologias e inovação aberta. O Dairy Vision 2019 é o evento mais exclusivo do setor no Brasil e um dos principais do mundo. A cada ano, cresce em número de participantes e empresas, sinal de que a proposta do evento é vencedora. Serão mais de 20 apresentações e debates com um único objetivo: dar uma oportunidade concreta para que os executivos tenham insights relevantes, daqueles que podem mudar o rumo de seus negócios. As inscrições estão abertas no site do evento.

Fonte: Assessoria

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Governo federal reforça compromisso na busca de mais investimentos para a Embrapa

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados.

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Com foco na revolução para o futuro do agro brasileiro, na quinta-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou seus 51 anos de criação. Na ocasião, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçaram o compromisso em trazer mais investimentos para alavancar o crescimento da empresa.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, pontuou que há 14 anos um presidente da República não ia à empresa. “A Embrapa é a empresa de maior respeitabilidade do Brasil e cabe a nós, do governo, dar a ela o tamanho que ela merece”, ponderou o presidente Lula. “Não é bondade do governo federal. É o reconhecimento da importância da Embrapa no desenvolvimento agrícola do nosso país. Cada dinheiro investido na Embrapa, retornam milhões de reais para o Brasil”, completou.

Fotos: Divulgação/Mapa

O ministro Fávaro ressaltou o importante papel da Embrapa no avanço da vocação brasileira para a produção de alimentos. Desde a criação da empresa, o Brasil passou de importador para um dos principais exportadores do mundo. “Sob a gestão do presidente Lula, saímos da 13ª, somos a 9ª e vamos, rapidamente, ser a 8ª economia do mundo, descobrimos há 50 anos a nossa verdadeira vocação, que é produzir alimentos de qualidade”, destacou o ministro.

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados. “Fortalecer e trazer a empresa de volta ao PAC, buscar com que a Embrapa se prepare para os próximos 50 anos é um legado que o presidente Lula está deixando a partir de agora”, completou Fávaro. Para isso, o presidente convocou, durante a cerimônia, os ministros Fávaro e Paulo Texeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) para uma reunião com foco nas demandas da Embrapa para os próximos 50 anos.

A presidente Silvia Massruhá destacou o impacto do trabalho realizado pela Embrapa. “Derrotar a fome, garantir a segurança alimentar no nosso país e no mundo, o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade para todos os cidadãos, a promoção da melhoria do bem-estar e de qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento dos efeitos da mudança do clima, a redução das desigualdades no campo, fazendo com que o conhecimento e a inovação tecnológica produzidos alcancem o pequeno, o médio, o grande produtor rural, dos menos até os mais tecnificados. É para isso que a Embrapa trabalha”.

Terceirização

Ao enfatizar que o reconhecido trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Embrapa é feito, sobretudo, por pessoas, Fávaro lembrou as palavras da presidente ao destacar que a ciência não é feita apenas com investimentos. “Por isso, deixamos aqui a garantia de que não haverá a terceirização da carreira de auxiliar de pesquisa”, disse o ministro em atenção a um dos pleitos dos servidores da Embrapa. A empresa conta com 7,7 mil trabalhadores atuando em 43 unidades em todo o país.

Acordos de cooperação

Durante o evento, foram celebrados dois acordos de cooperação técnica de abrangência internacional com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e a Corporação Financeira Internacional (IFC) – que juntos formam o Grupo Banco Mundial (GBM) – foi firmado o Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde, resiliente e inclusivo, apoiado em modelos de empreendedorismo rural e intercâmbio científico para países em desenvolvimento com duração de cinco anos.

Já a cooperação técnica com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) tem como objetivo o Desenvolvimento colaborativo da agricultura de precisão e digital para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. A proposta é aumentar a transparência, confiabilidade e eficiência do processo produtivo brasileiro com referência na expertise japonesa no domínio de ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ao todo, foram sete acordos estratégicos celebrados durante o evento, incluindo parcerias com os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de envolveram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Em 26 de abril de 1973 foi empossada a primeira diretoria da Embrapa no Ministério da Agricultura. A celebração dos 51 anos da empresa ocorre de 25 a 27 de abril na sua sede, em Brasília (DF).

A cerimônia desta quinta-feira também contou com a presença da primeira-dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência República, Marcio Macêdo.

Fonte: Assessoria Mapa
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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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