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Encontro MercoLab de Avicultura traz pesquisadores nacionais e estrangeiros

Especialistas em áreas importantes da cadeia produtiva da carne de frango falarão de temas bastante atuais em palestras técnicas no dia 10 de setembro, em Cascavel, no Oeste do Paraná

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Divulgação MercoLab

A eficácia e a qualidade do controle sanitário animal brasileiro é o maior patrimônio e, ao mesmo tempo, desafio permanente da cadeia produtora nacional de proteínas. Os temas mais pertinentes do setor, responsável por fazer do Brasil o segundo maior produtor e o maior exportador de carne de frango do planeta, vão ser debatidos no dia 10 de setembro, em Cascavel, durante a 15ª edição do Encontro MercoLab de Avicultura.

Cerca de 400 pessoas, de várias regiões do País, estarão no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel, localizado à rua Fortunato Bebber, 987, para participar de um evento de atualização técnica consagrado e de bastante tradição. Os inscritos dessa 15ª edição terão a chance de ouvir pesquisadores brasileiros e estrangeiros convidados a compartilhar os mais recentes e importantes conhecimentos técnicos e descobertas para melhorar ainda mais a qualidade e os resultados da área da produção comercial de frangos.

Diretor do MercoLab e coordenador do encontro, o médico veterinário Alberto Back

“Contaremos com a participação de grandes especialistas nos mais diferentes assuntos da cadeia da avicultura, focando principalmente em aspectos considerados centrais para a sanidade dos plantéis”, informa o diretor do MercoLab e coordenador do encontro, o médico veterinário Alberto Back. Além de contribuir para a atualização de conteúdos, o Encontro permite unificar acesso a informações estratégicas para a prevenção de doenças avícolas capazes de impor restrições sanitárias severas ao Brasil e provocar prejuízos incalculáveis aos produtores e à economia.

Além dos especialistas brasileiros (programa abaixo), estão confirmados estrangeiros Sjaak de Wit do Instituto Royal GD da Holanda, que falará sobre “Bronquite infecciosa: visão global e suas consequências econômicas”, e a pesquisadora norte-americana Holly Sellers da Universidade da Georgia, que abordará o tema “Reovírus: Recentes avanços na pesquisa nos EUA”. Ao organizar um evento técnico dessa magnitude, observa Alberto Back, o MercoLab coloca-se ao lado da avicultura brasileira, que é destaque no mundo alcançando os mais diferentes mercados.

Liderança

O Brasil produziu em 2023 mais de 14,8 milhões de toneladas de carne de frango, atrás apenas dos Estados Unidos. Com 5,1 milhões de toneladas comercializadas e US$ 9,61 bilhões faturados (R$ 52 bilhões), o Brasil se consolida como o maior exportador dessa proteína. O Paraná é o maior produtor nacional. Sozinho, o Estado responde por 42% de tudo o que o País manda para 172 países. A produção mundial de carne de frango, no ano passado, foi de 102 milhões de toneladas.

O Brasil, que caminha para se consolidar como o maior celeiro exportador de alimentos do planeta, abastece a mesa de um bilhão de pessoas, ou 12% dos habitantes da Terra. E para manter essa liderança e o crescimento de cadeias tão indispensáveis para a economia nacional, com previsão de crescimento de 13% na de frango nos próximos sete anos, eventos como o Encontro MercoLab de Avicultura se tornam cada vez mais necessários, ressalta Alberto Back.

Inscrições

As inscrições para o 15º Encontro MercoLab de Avicultura vão ser oficialmente abertas no dia 1º de agosto. Elas poderão ser feitas no link https://forms.gle/X2nvZyaYujPKqjLv7 . No mês de agosto, o valor da inscrição é de R$ 250 e de 1º a 10 de setembro, de R$ 300 por participante. Há preço especial para estudante, de R$ 100. O pagamento da inscrição pode ser feito pelo pix 04.857.370/0001-09 ou ainda por meio de depósito/transferência (Bradesco): agência 1987-9, conta-corrente 12350-1.

Palestras confirmadas

  • Abertura | Boas-vindas

Alberto Back

  • Desafios da produção de frangos: Presente e futuro

Ricardo Santin, presidente da ABPA

  • Gestão do Programa de Autocontrole do Campo ao Abatedouro

Liris Kindlein

Professora e pesquisadora da UFRGS

  • Bronquite infecciosa: visão global e suas consequências econômicas

Sjaak de Wit

Instituto Royal GD – Holanda

  • Reovírus: Recentes avanços na pesquisa nos EUA

Holly Sellers

Pesquisadora da University of Georgia/EUA

  • Reovírus: Realidade brasileira

Jônatas Wolf

Corporativo técnico da JBS – Itajaí/SC

  • Controle de salmonela: Importância da cama e da cadeia

Marcos DaiPrá

Consultor corporativo sanidade BRF – Curitiba/OR

  • Diagnóstico e monitoria molecular de Reovírus, Bronquite infecciosa e Gumboro: Visão atual e futura

Jorge A. P. Marchesi

Biologia molecular – MercoLab – Cascavel/PR

 

 

 

 

 

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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