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Encontro entre os ministros da Agricultura brasileira e indiana avança comércio bilateral entre os países

Reunião entre o ministro Carlos Fávaro e a ministra Shobha Karandlaje ocorreu na tarde desta quinta-feira (2), em Nova Delhi.

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Foto: Divulgação/Mapa

Na tarde de quinta-feira (2), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com a ministra da Agricultura e Bem Estar dos Produtores da Índia, Shobha Karandlaje. Entre as principais pautas, o avanço do comércio bilateral de produtos agrícolas e a cooperação técnica entre os países.

Nos últimos anos, a relação comercial entre os dois países ultrapassou US$ 15 bilhões, entre 2022 e 2023 houve um crescimento de 106% na exportação de commodities do Brasil para o continente indiano, conforme avaliou a ministra. E a perspectiva é de que a relação comercial se intensifique ainda mais já nestes próximos meses.

Aberturas de mercado de ambos os lados foram tratadas pelas equipes ministeriais durante o encontro. Neste, que é comemorado o ano do milheto, o Brasil abre suas portas para a commodity indiana. Na outra via, passará a exportar avocado para o país.

O ministro Fávaro ressaltou que o Brasil é um grande exportador de alimentos para o mundo e irá intensificar a produção de alimentos sobre pastagens de baixa produtividade. Isso, segundo reforçou, é fruto do avanço tecnológico da pesquisa brasileira, que torna o Brasil um dos principais atores na questão da segurança alimentar global.

Assim, destacou o trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) como possibilidade de transferência tecnológica para a cooperação técnico-cientifica entre Brasil e Índia, contribuindo para o aumento da produtividade no país que é o mais populoso do mundo.

A ministra Shobha Karandlaje apresentou que nos últimos anos houve um crescimento significativo na cooperação agrícola entre os países, e que assim como o Brasil, a Índia é um grande produtor de alimentos, principalmente na produção de arroz e trigo. Acredita que a missão oficial irá proporcionar oportunidades para aumentar esta cooperação. E também afirmou o interesse na tecnologia brasileira, principalmente na questão de irrigação das áreas agrícolas.

“Ambos os países podem explorar cooperações em áreas como o processamento de alimentos, por meio do intercâmbio de conhecimentos”, disse ela.

No encontro, os ministros também falaram sobre a participação dos países no G20 e a atuação dos mesmos.

O ministro da Agricultura brasileira destacou que o Brasil está acelerando as negociações fitossanitárias e trabalhando na burocracia para que possam ser mais eficientes e ágeis.

“Todas essas pautas que são comuns resultam em aumento das relações comerciais entre os nossos países. Para isso, estamos prontos para ampliar as nossas relações comerciais”, evidenciou Fávaro.

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, ressaltou que o governo federal brasileiro tem uma grande expectativa na relação estratégica com a Índia e que encontros como o que está ocorrendo durante a missão, permitem oportunidades para fluxo de comércio exterior.

“A Apex junto com a embaixada do Brasil na Índia, está construindo o mapa de oportunidades de investimentos Índia-Brasil, pois os dois ministérios precisam ter um maior espaço dentro deste mapa de investimentos”, disse ele.

Fonte: Assessoria Mapa

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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global

Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.

O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.

O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.

A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.

Fonte: O Presente Rural
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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