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Encontro Empresarial da COBB reúne cerca de 150 pessoas e traz mensagem otimista para a economia brasileira

Evento aconteceu entre os dias 25 e 27 de outubro, em Foz do Iguaçu, e reuniu clientes, fornecedores e parceiros de toda a América do Sul

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Entre os dias 25 e 27 de outubro, cerca de 150 profissionais estiveram reunidos na 6ª edição do Encontro Empresarial promovido pela Cobb-Vantress, em Foz do Iguaçu (PR). Já tradicional no segmento, o evento reuniu clientes, fornecedores e parceiros da empresa do Brasil e dos demais países da América do Sul.

Envoltos à comemoração do primeiro centenário da companhia, os participantes tiveram uma intensa agenda. Com as palestras selecionadas cuidadosamente pela diretoria e equipe de marketing, o foco foi trazer subsídios para ajudar os participantes na tomada de decisão.

O evento teve início com a apresentação do novo presidente mundial, Joel Sappenfield. Além de enaltecer e agradecer a presença de todos, o executivo número um da empresa fez um breve pronunciamento de abertura e ressaltou as grandes conquistas da Cobb ao longo do último século.

A abertura também contou com o reconhecimento e premiação da COBB pelos melhores lotes de matrizes nos últimos dois anos. Em 2014, considerando a categoria CobbSlow, o melhor desempenho foi registrado pela Flamboiã, com 202,28 ovos totais por ave alojada (OT/AA). Já na categoria CobbFast, o melhor desempenho foi da Copacol, com 199,62 ovos totais por ave alojada. As duas empresas receberam o reconhecimento e o prêmio da empresa. Em 2015, a Granja Real Ltda foi o destaque. A empresa conquistou os prêmios nas duas categorias. Com o CobbSlow, a Granja atingiu 200,5 ovos totais por ave alojada. Já para o CobbFast, o desempenho foi de 199,2 ovos por ave alojada.

As palestras com economista e agrônomos renomados rechearam a quarta-feira. A primeira foi comandada pelo engenheiro agrônomo Marcos Fava Neves. O especialista apresentou os índices de confianças apurados pela CNI e FGV e reforçou a melhora recente de perspectiva, comparando, inclusive, com a inversão das estimativas para o PIB brasileiro. Fava Neves encerrou a apresentação enfatizando o surgimento de novos modelos de negócios, muitos com base na economia de contratos inspirada no Uber e a chamada economia circular. “Precisamos verificar como este movimento vai impactar o agronegócio”, alertou.

Pelayo Casanova, gerente geral da Cobb Ásia, conduziu a segunda palestra da quarta-feira. Segundo ele, na próxima década, a produção mundial de aves deve crescer 20%. Deste total, 40% virá da Ásia e 30% da América Latina. Ele enalteceu a expansão e as perspectivas de crescimento da Cobb Ásia.

Frank Siewerdt, diretor da área de Pesquisa & Desenvolvimento da Cobb mundial, compartilhou o que a Cobb faz em termos de desenvolvimento de novos produtos. O executivo  enfatizou o compromisso da empresa, tanto da Cobb como da Tyson, com o investimento e o compromisso com a excelência. Segundo ele, hoje a Cobb investe de 12% a 14% da receita global em Pesquisa & Desenvolvimento. “A liderança da empresa tem sido generosa e o que precisamos na nossa área é ter recursos como respaldo”, afirmou.

O economista Ricardo Amorim também esteve presente no 6o Encontro Empresarial da Cobb-Vantress. A apresentação do especialista, uma das mais aguardadas pelos participantes, foi um show à parte. Após um breve comparativo entre os governos Dilma e Lula, sempre descontraído e com análises inteligentes, Amorim reforçou que os números deixam alguns recados importantes: “o primeiro é que os economistas não acertam as suas previsões nunca. Segundo: todas as decisões que tomamos são com base nas previsões dos economistas que estão erradas”, afirma.

O principal recado, no entanto, foi que, nos dois casos, a economia se move de acordo com as expectativas. “É um ciclo. O tamanho dos ciclos pode variar de três a oito anos, mas são ciclos. O ano de 2016 é a transição de um ciclo para outro. Ou seja, a partir de agora, o desempenho da economia será melhor que as expectativas”, explica.

A palestra do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues começou logo após a apresentação de Amorim e trouxe um cenário complementar. O especialista enfocou a questão da segurança alimentar. Segundo ele, estamos retomando o circulo virtuosos e o mundo olha para o Brasil com grande esperança. Porém, por mais que as mudanças sejam estruturais, é preciso mudar a opinião publica sobre o agronegócio. “O grande problema nosso é comunicar a importância que nos temos para que a sociedade fique no nosso lado”, disse.

Com uma comparação inteligente, lembrou que, desde o tempo de Pero Vaz de Caminha, que afirmou aos portugueses que, no Brasil, “tudo o que se planta dá”, a imagem do agricultora ficou deteriorada. “A imagem que foi criada em torno da agricultura foi depreciada. Temos que mudar isso. Temos que convencer sociedade urbana sobre a importante da nossa imagem. Tudo vem da agricultura. O jeans vem do algodão, o papel vem da árvore, o couro vem do boi que fica no pasto. Temos que convencer a cidade que a ligação entre o urbano e rural é siamesa”, finaliza.

Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), também prestigiou o evento e fez um breve pronunciamento na abertura das palestras de quinta-feira. Ele disse estar otimista, mas pediu cautela aos participantes. “O caminho é longo, árduo, mas tenho certeza que vamos superar”, afirmou.

A manha continuou com a palestra magna do historiador Marco Antonio Villas. O especialista fez uma grande e profunda analise do cenário político brasileiro, passando por Tancredo Neves, José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef.  Com uma postura extremamente crítica, mostrou que 2016 foi um ano histórico, no qual o país começou a desconstruir um projeto criminoso de poder. Ele reforçou a importância da Lava Jato e afirmou que Sérgio Moro é o grande figura do século XXI brasileiro. Ele comentou que precisamos aproveitar o momento para fazer com que pessoas boas da iniciativa privada vão para o setor público.  “A gente tem que participar da política”, finalizou.

Cassiano Bevilaqua, gerente de marketing da Cobb, fez o encerramento do evento, reforçando o fato de a Cobb ser uma grande família. Ele agradeceu a presença de todos e disse a Cobb se esforça a cada dia para trazer sempre um produto de qualidade para todos os cliente.

 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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