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Encontro da Pecuária Eficiente valoriza a fase de cria e sua importância na cadeia da produção de carne bovina

Evento promovido pela Phibro Saúde Animal reuniu mais de 400 pecuaristas e profissionais, em Goiânia

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Uma em duas vacas do rebanho bovino brasileiro não dá uma cria por ano. Assim, fica no rebanho gerando custos para os produtores sem cumprir o seu principal papel na atividade: a reprodução. A importância do uso de tecnologias no processo de intensificação na fase de cria, para melhoria da eficiência e do resultado econômico desta importante etapa da produção de gado de corte foi tema do Encontro da Pecuária Eficiente, iniciativa da Phibro Saúde Animal. “Trata-se, como se vê, de um segmento com muito potencial de crescimento e que pode contribuir decisivamente para o sucesso econômico do projeto pecuário”, ressalta Stefan Mihailov, presidente da Phibro.

 

Stefan ressalta que a cria no Brasil é fundamentada na raça Nelore, cuja rusticidade permite resultados mesmo nas piores condições nutricionais. “A vaca emprenhou, põe lá no fundão da fazenda. Esse tempo tem que ficar para trás. E rápido. Produtividade. Essa palavra que deve estar presente em todos os cantos da propriedade. E produtividade pressupõe intensificar. Intensificar requer adotar tecnologias. E não basta apenas gerar um bezerro. Se a vaca não estiver bem nutrida, não proporcionará uma cria saudável e de bom crescimento”, enfatiza o presidente da Phibro.

 

A empresa trouxe ao Brasil o prof. Dr. James C. MacDonald, da Universidade do Nebraska, para compartilhar a experiência norte-americana. Ele abordou um aspecto em particular do segmento de cria: o desenvolvimento corporal em sistemas de confinamento. “Sim, é possível manter, com eficiência, um sistema de confinamento para cria e recria, com vacas e bezerros juntos, mesmo após a época de desmama”, diz MacDonald. “Em confinamento, é possível garantir o necessário ganho de peso e produzir animais de alta qualidade. Nos Estados Unidos, essa atividade tem sido lucrativa”, explica MacDonald.

 

O Encontro da Pecuária Eficiente apresentou casos de sucesso do segmento de cria com o uso de soluções nutricionais modernas e eficientes. José Renato Silva Gonçalves, da Fazenda Figueira, abordou necessidade de preparar a propriedade para receber a tecnologia. “Caso contrário, o investimento pode ser perdido e o resultado, ruim”, ressalta.

 

Diego Palucci, gerente de negócios da Rehagro Consultoria, enfatizou a tendência do pecuarista produzir mais em menor área e em menor tempo. “É questão de necessidade intensificar a produtividade dos rebanhos para se manter na atividade. Se isso não for feito, o patrimônio será delapidado aos poucos”.

 

Guilherme Pontieri, da Agropontieri, também mostrou a importância de cuidar bem do segmento de cria. “A terminação sempre foi vista como o momento de intensificação da produção para obter maior ganho de peso. Porém, se a cria e a recria forem bem feitas, esse trabalho será facilitado”.

 

Maurício Palma Nogueira, diretor de pecuária da Agroconsult, deixou um conselho para os pecuaristas: “Não negligencie o uso de tecnologia para o aumento da produtividade. E mais: a pecuária brasileira precisa trabalhar com mais eficiência”. Nogueira relatou que a média nacional é de produção de 3,7 arrobas por hectare/ano, enquanto quem usa tecnologias obtém cerca de 10@/ha/ano.

 

Leonardo Souza, diretor Qualitas Melhoramento Genético, parceiro do Encontro da Pecuária Eficiente, destacou os pontos mais importantes do processo de seleção de vacas para a produção de bezerros de qualidade. “Recomendo seis atributos essenciais nas fêmeas. São eles: temperamento, peso de desmama, ganho pós-desmama, eficiência alimentar, perímetro escrotal/precocidade sexual e acabamento”.

 

O Encontro da Pecuária Eficiente é uma iniciativa da Phibro Saúde Animal e do Qualitas Melhoramento Genético, com apoio da Dow Agrosciences e da Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon).

 

Fonte: Ass. de Imprensa da ACCS

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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