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Encontro da Aliança Láctea reforça a importância da cadeia produtiva do leite

A reunião também propôs a realização da 1ª reunião dos Conseleites do Brasil

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O encontro da Aliança Láctea Sul Brasileira ocorreu, nesta sexta-feira (20/5), em formato híbrido, virtual e presencial, na sede da Farsul, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, durante da Fenasul Expoleite. O encontro foi aberto pelo presidente da Farsul, Gedeão Pereira, que falou da importância da produção de alimentos do Brasil para o mundo. “O Brasil deve ser o maior fornecedor de alimentos nos próximos 15, 20 anos”. Ele também destacou o programa Duas Safras, lançado pela Farsul, que estimula o aumento da produção gaúcha, principalmente nas áreas cultivadas durante o inverno.

O secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Domingos Velho Lopes, ressaltou a importância do fortalecimento das posições dos três estados do Sul. “A união do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná em prol da Aliança Láctea, buscando a intersecção de propostas, a correção de assimetrias, convergem para o fortalecimento da cadeia do leite”.

Já o titular da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, Ricardo Miotto, destacou a importância da atividade leiteira para a economia catarinense e as ações do Estado para fortalecer este segmento. “Nós investimos no programa de incentivo aos cereais de inverno, dobramos os recursos para compra de sementes e calcário e estamos investindo em ferrovias para o escoamento da produção”, informou.

Representando o Paraná, o secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, elogiou a cadeia produtiva, que “apesar das agruras, do sufoco e do clima”, continua produzindo.  “Nós precisamos de um plano de safra ousado e conseguir a redução de custos. A concessão de ferrovias que lançamos vai ser alternativa para esta redução”, avaliou.

O coordenador geral da Aliança Láctea, Airton Spies, destacou que o objetivo da Aliança pode ser resumido em uma única palavra: colocar leite no navio, ou seja, aumentar a exportação e a competitividade internacional. Segundo ele, o Brasil é autossuficiente na produção de leite – produz 25 bilhões de litros por ano – sendo que a região Sul responde por 40% do leite industrializado. Segundo dados do IBGE, os três estados do Sul produziram 11,6 bilhões de litros de leite em 2019, o que corresponde a 33,4% do total produzido no país.

Novo índice
Na ocasião, a assessoria econômica da Farsul apresentou um novo índice de cálculo – Índice de Insumos para Produção de Leite Cru (IILC)– que tem por objetivo levantar os preços dos insumos que afetam os custos da produção leiteira. O índice deve estar disponível ainda no primeiro semestre deste ano e, a partir do segundo semestre, será apresentado um relatório mensal. Entre os insumos incluídos no cálculo estão milho e soja, silagem, adubação, suplementos minerais, energia elétrica e combustíveis.

A reunião também propôs a realização da 1ª reunião dos Conseleites do Brasil, com uma possível data a ser confirmada no mês de agosto.

Lançamento do novo site
Durante o evento foi apresentado ainda o novo site da Aliança, que pode ser acessado neste endereço: https://www.sistemafaep.org.br/alianca-lactea/
A próxima reunião da Aliança Láctea será no Paraná.

Fonte: Assessoria

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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