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Notícias Durante Inovameat Toledo 2023

Encontro Brasileiro discute manejo e conservação do solo e da água

Encontro Brasileiro de Manejo e Conservação do Solo e da Água integrou a programação do 2º Inovamaet Toledo, realizado entre os dias 12 e 13 de abril no Centro de Eventos Ismael Sperafico.

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Toledo é um município pioneiro na região Oeste do Paraná quando o assunto é manejo e conservação de solo. Nos anos 80 os gestores da época já tinham essa preocupação e passaram a adotar práticas mais sustentáveis fazendo as correções para evitar os danos trazidos com as enxurradas. Durante a realização do Inovameat 2023 essa temática também estava presente com a realização do Encontro Brasileiro de Manejo e Conservação do Solo e da Água, organizado pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Toledo (AEA-Toledo). 

Técnicos, engenheiros, acadêmicos e pesquisadores de várias universidades, cooperativas, instituições e empresas da área qualificaram o debate nos dois dias do evento, 12 e 13 de abril, no anfiteatro do Centro de Eventos Ismael Sperafico. Na pauta, os principais desafios para conciliar produção x conservação. 

Presidente da AEA-Toledo, Leodacir Zuffo: “ O produtor adaptou o solo à máquina e não a máquina ao solo” – Fotos: Ricardo Mourante/Prefeitura de Toledo 

O presidente da AEA-Toledo, Leodacir Zuffo, reforçou sobre o pioneirismo de Toledo, um dos primeiros municípios a adotar as práticas de conservação de solo por meio da implantação dos terraços (cuja função é reter o escoamento e permitir a retenção e infiltração da água) e murundus (um tipo de microrrelevo em forma de pequena elevação, geralmente arredondado). Mas, segundo ele, com o passar do tempo veio o plantio direto na palha, “esse sistema não havia revolvimento do solo, com isso os problemas se estabilizaram. Com o passar do tempo, o produtor deixou de lado essas práticas em função da evolução da tecnologia do maquinário. O produtor adaptou o solo à máquina e não a máquina ao solo. Ele rebaixou e retirou terraços achando que estava resolvendo o problema, só que a compactação de solo continua”, lamentou Zuffo. 

O engenheiro comentou ainda que das cinco características do cuidado do solo, uma é química e as outras quatro são físicas, porém a maioria dos técnicos trabalham para resolver somente a  característica  química. “Enquanto isso, o solo está padecendo”, alertou. Zuffo apontou a lógica do mercado como fator que induz o produtor a optar, por exemplo, pela monocultura, quando o ideal seria o manejo de cultivares. “Nosso solo é muito bom, mas não sabemos até quando vai aguentar. O produtor precisa manejar o solo, pois ele é um ser vivo, tem microrganismos que precisa de matéria orgânica para suportar todo o montante de maquinário que passa por cima”, complementou. 

Temáticas

Entre os cases apresentados durante o encontro estavam: Carbono Neutro na Produção Agropecuária: Uma experiência exitosa; Conservação do solo e os processos erosivos, estudo de caso em Toledo-PR; Degradação do solo agrícola – Mecanismos envolvidos e forma de evitá-los; Os efeitos de remineralizadores na fertilidade do solo; Tráfego Intensivo de Máquinas – Problemas e Soluções; Qualidade do sistema de plantio direto com vistas à conservação do solo; Efeitos da cobertura de solo na produtividade final em anos com déficit hídrico; e Levantamento atual da fertilidade do solo do Oeste do Paraná.

Prefeito de Toledo Beto Lunitti: É papel dos agentes públicos zelar pelos territórios e ser protagonista no fortalecimento dos setores produtivos” 

Autoridades

Na abertura do Encontro, o prefeito de Toledo Beto Lunitti destacou a importância de voltar à tona um assunto tão importante. “Com o avanço das tecnologias para o campo, o aumento no tamanho dos maquinários, o plantio direto, fomos nos descuidando um pouco desta questão. Mas diante do cenário atual, faz-se necessário voltarmos nosso olhar para essa situação. Fomos pioneiros neste trabalho e agora retomar essas discussões faz-se extremamente necessário”. 

Lunitti ainda citou que o trabalho de diversos setores envolvidos, governamentais e iniciativa privada. “Agradecer a preocupação de todos e também a presença aqui. Técnicos, engenheiros, servidores municipais e de outras esferas, estudantes e toda a nossa massa crítica ligada ao agronegócio. É papel dos agentes públicos zelar pelos territórios e ser protagonista no fortalecimento dos setores produtivos. Para mantermos nossa liderança na produção de alimentos do Paraná, sabemos o quanto é importante o solo e a água”, frisou.

O gestor toledano ainda agradeceu a presença de todos os representantes dos órgãos estaduais, entre eles o representante do secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, no evento, Paulo Salesi. “A conservação de solos e água é uma preocupação que aflige também o estado. A sustentabilidade é uma das prioridades para a SEAB [Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento] e isso passa por esse tema, contemplando também as estradas rurais e o armazenamento de água. É uma fala que estará muito presente nas tratativas a partir de agora”, disse Salesi.

Ao final, Lunitti parabenizou o vereador Leoclides Bisognin por ser o precursor da conservação de solos em Toledo. “Bisognin, engenheiro agrônomo, foi um batalhador desta causa. Em seus relatos, sempre nos trouxe a dificuldade para a implementação de uma política correta de manejo de solos quando fomos pioneiros nesta questão”, concluiu.

Fonte: Assessoria Prefeitura de Toledo

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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