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Encadeamento Produtivo Sebrae coopera no aumento da competitividade de empresas rurais

1600 empresas rurais foram beneficiadas.

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Foto: Divulgação/Sebrae SC

O Programa Encadeamento Produtivo Sebrae Aurora contribuiu para o aumento de 29% do índice de competitividade dos pequenos negócios participantes em 2022 e auxiliou na evolução do desempenho dessas empresas rurais. Esses são alguns dos resultados obtidos pela realização de capacitações e consultorias Sebrae ao longo do último ano que constam no Relatório de Gestão 2022 do programa, elaborado pelo Sebrae/SC. Nesse período foram beneficiadas 1.600 empresas rurais.

As ações executadas estão fundamentadas nos objetivos estratégicos do Sebrae em desenvolver o empreendedor do futuro, elevar a competitividade e produtividade dos pequenos negócios, promover um relacionamento acessível, integrado, resolutivo, ágil e transformador.

A meta proposta no Convênio Sebrae Aurora para 2021 e 2022 era de aumentar em 20% o índice de competitividade dos pequenos negócios participantes do programa até 31 de dezembro de 2022, mas esse valor foi superado e atingiu a marca de 29%. Através de pesquisa realizada junto aos participantes do curso Sebrae No Campo – Gestão da Qualidade, no período de 2021 e 2022, obteve-se a média das respostas dos empresários rurais. Em um primeiro levantamento, realizado no início da capacitação, 51,6% dos empresários rurais apresentavam ações para implementar a competitividade, em uma segunda avaliação, com o mesmo grupo, esse índice subiu para 66,53%.

“Ao elevar o índice de competitividade dos pequenos negócios promovemos o desenvolvimento e a evolução na gestão para que se tornem sustentáveis, transformem recursos em valor e gerem benefícios para a sociedade”, destacou a analista de projeto do Sebrae/SC, Joselita Regina Tedesco Zanella ao reforçar a importância desse indicador na promoção do desenvolvimento de territórios.

O programa está estruturado de maneira a priorizar o empreendedor rural, ou seja, auxiliá-lo a aprimorar a gestão das propriedades. O Encadeamento Produtivo oportuniza conhecimentos e técnicas para melhorar a organização do empreendimento, na avaliação de oportunidades e na inserção de inovações. Também oferece informações necessárias para o produtor realizar as análises, avaliar os problemas e identificar as soluções. A iniciativa é promovida com produtores rurais vinculados à Aurora Coop e suas cooperativas filiadas.

Comparativo de desempenho 

O programa também auxiliou na evolução do desempenho dessas empresas rurais quanto aos resultados esperados pela Aurora Coop ao assinar o convênio com o Sebrae.

No setor de bovinocultura leiteira foi reduzido o número de animais portadores de alelos para doenças genéticas de 21% para 7,5% em um rebanho de 2.240 animais. Outro dado importante foi a redução da contagem de células somáticas (CCS) de 26% para 5,4% e o aumento no teor de sólidos de 10% para 13,82%.

Joselita explica que esses valores correspondem à média das análises efetuadas no rebanho leiteiro avaliadas durante a consultoria tecnológica em morfometria do Sebraetec e no Modelo Genético Aurora (MGA), nos anos 2021 e 2022. “O objetivo foi realizar a leitura do código genético para avaliar fertilidade, vida produtiva, produção de leite, volumes e percentuais de sólidos, doenças recessivas, genes deletérios e outras 90 características que evidenciaram os pontos fracos e fortes do rebanho”, comenta.

Na suinocultura melhorou a conversão alimentar dos animais que passou de 2,92 para 2,87 e diminuiu a mortalidade de 2,21 para 2,04. Na avicultura de corte melhorou a conversão alimentar que passou de 1,72 para 1,69 e aumentou o ganho de peso que era de 24,67 para 25,48. Nessas duas cadeias produtivas o levantamento foi feito com 739 empresários rurais participantes do curso Sebrae No Campo – Gestão da Qualidade, no período de 2021 e 2022.

As ações na suinocultura e avicultura contribuíram para uma melhor gestão da empresa rural que, a partir da análise de custos e ganhos, permite aos empresários buscar melhores alternativas e correções necessárias para aprimorar os resultados na conversão alimentar, ganho de peso e redução da mortalidade.

Capacitações

Em 2022, participaram do Propriedade Rural Sustentável Aurora (PRSA) 276 empresas rurais, sendo que 251 foram certificadas. A empresa rural classificada como sustentável recebe incentivos cooperativistas, agregação de valor ao seu produto e maior participação nos lucros.

No Diagnóstico Energético participaram 263 empresas rurais. A iniciativa tem como objetivo avaliar as condições das instalações elétricas nas empresas rurais, conscientizar os produtores sobre os riscos que o mau uso e a falta de cuidados com as instalações elétricas representam à família, aos animais e às estruturas da propriedade.

Parceiros 

O Encadeamento Produtivo Aurora é desenvolvido em Santa Catarina com as parcerias do Sebrae, Senar, Sescoop, Sicoob, Cooperalfa, Itaipu, Auriverde, Coolacer, Copérdia, Caslo, Cooper A1, Coopercampos e Coopervil. No Rio Grande do Sul, conta com a parceria do Sebrae, Sicredi, Cooperalfa, Cooper A1, Coopercampos e Copérdia. No Paraná participam o Sebrae, a Cooperalfa, a Copérdia e a Cocari e, no Mato Grosso do Sul, Sebrae, Cooasgo e Cooperalfa.

Fonte: Assessoria Sebrae Santa Catarina

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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