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Encadeamento Produtivo preparou 500 produtores e analisou 5,5 mil vacas em 2022

Trabalho feito durante o ano foi apresentado no encerramento das atividades.

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O leite é considerado um alimento completo por conter proteínas, fósforo, potássio e zinco, além de ser a maior fonte de cálcio e importante fonte de vitaminas A, D, B2 e B12. Mas você sabia que alguns pontos podem interferir na qualidade deste produto tão consumido no mundo todo? A Aurora Coop – o maior conglomerado de cooperativas do Brasil – e o Sebrae/SC, preocupados em manter o alto nível de qualidade da produção do leite entregue na mesa de muitas famílias, investe e acredita no programa Encadeamento Produtivo.

Em 2022, o maior programa de estímulo ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas ligadas ao agronegócio (aves, suínos e leite), capacitou e preparou 500 produtores que atuam com a atividade leiteira nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Foram mais de 5.500 animais analisados por meio das ações do Encadeamento Produtivo.

Coordenador do Encadeamento Produtivo na Aurora Coop, Joel José Pinto: “Por meio das atividades desenvolvidas, o empreendedor rural tem acesso a conhecimentos e técnicas para melhorar a organização, avaliar oportunidades e a inserção de inovações” – Fotos: Divulgação/Aurora Coop

O programa, segundo o coordenador do Encadeamento Produtivo na Aurora Coop, Joel José Pinto, prioriza o empreendedor rural e o ajuda a melhorar a gestão das propriedades. “Por meio das atividades desenvolvidas, o empreendedor rural tem acesso a conhecimentos e técnicas para melhorar a organização, avaliar oportunidades e a inserção de inovações. Também oferece informações para análises, avaliações dos problemas e identificação das soluções”, comenta.

Setor lácteo 

Na área do leite, as atividades ao longo do ano foram desenvolvidas com foco no aprimoramento da gestão, da qualidade e da genética nas empresas rurais com o objetivo de ampliar a competitividade, incentivar a cooperação, promover a competência tecnológica e de gestão das empresas rurais, por meio de relacionamentos cooperativos.

A empresa DNA Genética desenvolve o trabalho diretamente com os produtores rurais e os animais. Em 2022, de acordo com o geneticista, Celso Barbiero, foram executados quatro projetos dentro do Encadeamento Produtivo.

São eles: Controle Leiteiro Filhas MGA, Modelo Genético Próprio (MGP), Análise Genômica e Controle Morfométrico das Filhas.

Os resultados obtidos durante o ano foram apresentados nesta semana em evento de encerramento das atividades de 2022. Na oportunidade, foram avaliados os resultados observando aspectos técnicos, de articulação entre as cooperativas e adequação de ferramentas e soluções que são aplicadas no decorrer do programa com foco no fortalecimento da cooperação e do processo produtivo.

Para a realização do trabalho na produção leiteira, 18 técnicos atuaram nos programas, oito em escritório e dez foram a campo. No total foram trabalhadas 12.944 horas e seis empresas foram envolvidas: DNA Genética, Sempre Mais Sistemas de Informática, Zoetis Saúde Animal, Neogen Ouro Fino, Ministério da Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Associação Asturiana de Controle Leiteiro (ASCOL) da Espanha.

Projetos

Um dos projetos realizados nas propriedades rurais atendidas pelo Encadeamento Produtivo foi a Leitura DNA das Fêmeas com análises genômicas em 89 propriedades e 764 amostras analisadas.

Os objetivos, conforme Barbiero, foi entender o nível de constituição gênica. Os resultados alcançados foram melhorias na proteína e gordura do leite, diminuição das taxas de doenças genéticas nos animais, correção dos aprumos, sistema mamário e características de estrutura, aumento nos índices de saúde e bem-estar animal.

O segundo projeto, de controle leiteiro mães e filhas MGA ocorreu em 28 propriedades e 168 animais foram analisados com o objetivo de entender o progresso genético nas características de produção e qualidade do leite, a nível de fenótipo, ou seja, genoma e ambiente.

Foram feitas análises diretas das qualidades do leite da mãe e da filha no mesmo ambiente. “O que resultou em progresso genético considerado excepcional pelo período do uso da genética de correção”, destacou o geneticista.

No programa Modelo Genético Próprio (MGP) foram 80 propriedades assistidas e 3.600 animais analisados. O objetivo foi dar atenção diferenciada aos rebanhos dos cooperados do sistema Aurora Coop, ao melhoramento genético de seus animais, onde entende-se que a genética já estabelecida (MGA).

“Consideramos o entendimento dos criadores na introdução deste programa como resultado alcançado. Já em questões físicas sobre melhoramento genético somente poderão ser analisados quando ocorrerem o nascimento dos animais da genética introduzida”, explicou.

O quarto projeto aplicado foi o de análises morfométricas das filhas com 303 propriedades envolvidas e 909 animais mensurados. O objetivo foi buscar dados morfométricos, visando um comparativo dos resultados do genoma x fenótipo, para correções se necessárias junto ao ambiente.

“Entre os resultados atingidos, destacamos significativas diferenças em características de extrema importância para a definição de uma boa vaca leiteira, entre o genótipo analisado e o fenótipo encontrado”, complementou Barbiero.

Conforme o geneticista, os resultados até agora alcançados são excelentes. “A redução de doenças genéticas e a melhoria dos sólidos, por exemplo, impactará na prateleira do supermercado porque o leite terá maior qualidade e isso não muda preço. Além disso, temos a condição de definir um bem-estar animal superior. Se não fosse o apoio do Sebrae/SC não teríamos atingidos os objetivos”, acrescentou.

Trabalho de muitas mãos

O assessor de lácteos da Aurora Coop e presidente do Sindileite, Selvino Giesel, enfatizou que após o período de levantamento da realidade da genética existente nas propriedades rurais atendidas, foi elaborado a genotipagem de quase 10 mil animais.

“Temos um mapa de como está a genética na região de atuação da Aurora Coop e em cima deste trabalho criamos o MGA (Modelo Genética Aurora) baseado nas informações que a genotipagem nos deu, das deficiências e doenças existentes. Foi então que se criou esse modelo genético para corrigir os maiores problemas identificados”.

Com os avanços, a Aurora Coop realiza atualmente o Modelo Genético Personalizado que analisa a propriedade de forma individual e cria um modelo para cada uma dentro das características específicas. “Esse modelo identifica e corrige os problemas pontuais de cada propriedade com muito mais eficácia”, afirmou.

Outro trabalho realizado por meio do Encadeamento Produtivo é o de controle leiteiro para identificar a evolução em proteínas e gorduras, e em volume de produção. “Isso tem demonstrado que estamos atingindo melhoramento em sólidos, o que reduz o transporte de água e melhora o ganho do produtor em termos de gordura e proteína porque ele recebe por qualidade. Todo esse trabalho, realizado com o Sebrae/SC e demais parceiros, ajuda para definirmos diretrizes e orientações para que o leite produzido tenha boa genética, os empresários rurais conheçam as propriedades e recebam orientações para criar bem os animais”, finalizou Giesel.

Parceiros

O “Encadeamento Produtivo Aurora Coop: Suínos, Aves e Leite” é desenvolvido em Santa Catarina com as parcerias do Sebrae, do Senar, do Sescoop, do Sicoob, da Cooperalfa, da Itaipu, da Auriverde, da Coolacer, da Copérdia, da Caslo, da Cooper A1 e da Coopervil. No Rio Grande do Sul, conta com a parceria do Sebrae, do Sicredi, da Cooperalfa, da Cooper A1 e da Copérdia. No Paraná participam o Sebrae, a Cooperalfa, a Copérdia e a Cocari e, no Mato Grosso do Sul, Sebrae, Cooasgo e Cooperalfa.

 

Foto 02 –  Selvino Giesel, assessor de lácteos da Aurora Coop e presidente do Sindileite, falou sobre os avanços na produção de leite.

Foto 03 – Celso Barbiero, geneticista da DNA Genética do Brasil, explicou o trabalho que é feito nas propriedades.

Foto 04 – Resultados foram apresentados durante reunião de encerramento das atividades do Encadeamento Produtivo em 2022.

 

 

 

Fonte: Ascom Aurora Coop

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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