Conectado com

Notícias Excelência no agro

Empresários Rurais são homenageados com o Prêmio Empreendedor Rural Cooperativista

Publicado em

em

Representantes das três empresas rurais premiadas com dirigentes da Aurora, parceiros e outras lideranças. (Fotos: Divulgação)

Considerado um dos maiores reconhecimentos do agronegócio catarinense, a 8ª edição do Prêmio Empreendedor Rural Cooperativista – Troféu Aury Luiz Bodanese 2021 homenageou no último fim de semana, em Chapecó (SC), os empresários rurais que se destacaram com práticas diferenciadas de melhoria da qualidade de vida e renda, bem como pela contribuição com a preservação do planeta. A iniciativa é da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Sebrae e Excelência Santa Catarina.

O evento contou com a presença da diretoria, gerentes e empregados da Aurora Coop, dos presidentes, empresários rurais e empregados das cooperativas filiadas ao Sistema Aurora Coop, dos representantes dos parceiros (Sebrae, Excelência SC, Senar/SC, Sicredi, Sicoob e Sescoop), entre outras lideranças. A programação seguiu todas as medidas de prevenção à Covid-19.

Neste ano, inscreveram-se ao Prêmio 149 propriedades associadas às cooperativas filiadas à Aurora Coop e, ao todo, 24 foram premiadas. Todas as famílias que concorrem à premiação integram o Programa Encadeamento Produtivo, desenvolvido pela Aurora Coop, Sebrae/SC e outros parceiros. Os empresários rurais também participam do Programa Propriedade Rural Sustentável Aurora (PRSA), que há mais de 20 anos vem transformando a realidade do campo, entre outras iniciativas que contribuem para fortalecer as atividades.

Após anunciar os destaques das oito cooperativas participantes (Cooperalfa, Copérdia, Auriverde, Caslo, Coopervil, Coolacer, Cooper A1 e Cooperitaipu), foram revelados os três grandes vencedores do Troféu Aury Luiz Bodanese.  O primeiro lugar foi para o associado à Cooperitaipu, Bertilo Wickert, da empresa rural Família Wickert, que foi representado no evento pela filha e pelo genro (Fernanda Wickert Bruxel e Fabio André Bruxel). Em segundo lugar ficou Gilberto Brancher, da Propriedade Rural Família Brancher, representado no ato pelo filho e pela nora (Eduardo Brancher e Camila Ferrari), também associado à Cooperitaipu. O terceiro lugar foi para o empresário rural André Backes, da Fazenda Vô Valdir, associado à Cooperalfa (3º lugar).

Para Fabio e Fernanda, a conquista representa um reconhecimento por todas as inovações implementadas na propriedade. O casal atua, juntamente com a família, na bovinocultura de leite e, segundo eles, em 2016 as práticas de melhorias foram intensificadas. “Além de adotar um novo modelo de gestão, mantivemos as práticas de produção e tecnologias atualizadas, temos todo o cuidado com o bem-estar animal, com melhoramento genético, com as questões ambientais, entre outras inovações importantes para garantir produtividade e eficiência”, destacou Fernanda.  Ela complementa, ainda, que hoje propriedade é dividida em setores e que as decisões são tomadas em conjunto. A família valoriza muito a busca pelo conhecimento e, além de participar do Programa Encadeamento Produtivo e outras iniciativas da Aurora Coop, também integra o Grupo de Assistência Técnica e Gerencial do SENAR/SC.

O diretor vice-presidente de agronegócio Marcos Zordan agradeceu aos parceiros por estarem juntos no Projeto Encadeamento Produtivo e na premiação – iniciativas fundamentais para o desenvolvimento do meio rural – e destacou que as maiores cooperativas são as famílias do campo. “Um dos grandes avanços que observamos está relacionado à gestão mais organizada e ao envolvimento de todos no desenvolvimento das atividades e na tomada de decisões. Aliado a isso, as questões econômicas, sociais e ambientais estão andando juntas e, sem dúvida, vêm sendo fundamentais para promover avanços no campo. Parabéns aos que acreditam e que estão aqui recebendo essa homenagem”.

O diretor presidente Neivor Canton completou que há 52 anos, o cooperativismo se transformou em um case de sucesso com histórias contadas por mais de 100 mil famílias no campo e na cidade. “Imagino o sentido que existe para um jovem acompanhar ou representar seus pais nesse ato que reconhece a evolução nessas propriedades que são verdadeiros exemplos de gestão, eficiência e índices de produtividade. Podemos afirmar que consolidamos a metodologia e, com muito orgulho, temos os melhores empresários rurais do Brasil”, comentou ao parabenizar aos produtores e ao agradecer todos os parceiros do Encadeamento Produtivo e do Prêmio.

Também destacaram a importância do Encadeamento Produtivo e demais programas implementados nas propriedades o presidente do Excelência/SC Leandro Farina, o coordenador estadual do Agronegócio do Sebrae/SC Enio Parmeggiani e o vice-prefeito de Chapecó Itamar Agnoletto. Auxiliaram os dirigentes da Aurora Coop e das entidades e empresas parceiras na entrega das homenagens o secretário do Conselho de administração da cooperativa Romeo Bet, o coordenador do programa Encadeamento Produtivo da Aurora Coop Joel Pinto, os dirigentes cooperativistas, entre outras lideranças.

O primeiro lugar foi para o associado à Cooperitaipu, Bertilo Wickert, da empresa rural Família Wickert, representado no evento filha e pelo genro, Fernanda Wickert Bruxel e Fabio André Bruxel.

Em segundo lugar ficou Gilberto Brancher, da Propriedade Rural Família Brancher, representado no ato pelo filho e pela nora, Eduardo Brancher e Camila Ferrari.

O terceiro lugar foi para o empresário rural André Backes, da Fazenda Vô Valdir, associado à Cooperalfa

 

 CONFIRA TODOS OS HOMENAGEADOS: 

 

PRÊMIO GERAL: TROFÉU AURY LUIZ BODANESE

1º lugar: Bertilo Wickert da empresa rural Família Wickert (associado à Cooperitaipu), representado no evento pelo casal Fernanda Wickert Bruxel e Fabio André Bruxel;

2º lugar: Gilberto Brancher da Propriedade Rural Família Brancher (associado à Cooperitaipu), representado no evento pelo casal Eduardo Brancher e Camila Ferrari;

3º lugar: André Backes, da Fazenda Vô Valdir (associado à Cooperalfa).

 

PREMIADOS POR COOPERATIVA

 

•         COOLACER

1º lugar: Adriano Ercidio Borsoi (Lacerdópolis)

2º lugar: Felipe Prando (Jaborá)

3º lugar: Reny de Lima (Erval Velho)

 

•         COOPERVIL

1º lugar:  Jucilei Pagliarini (Iomere)

2º lugar: Ivanize Gaio (Rio Das Antas)

3º lugar:  Idovino Serafini (Videira)

 

•         COOPER A1

1º lugar:  Edmar Sommer (Palmitos)

2º lugar: Marciano Rohden (Itapiranga)

3º lugar: Jandir Demartini (Caibi)

 

•         AURIVERDE

1º lugar:  Mauricio Mazon (Lauro Muller)

2º Lugar: Cleiton Koch (Maravilha)

3º lugar: Ernani Neumann (Cunha Porã)

 

•         CASLO

1º lugar:  Itacir Graciolli (Campo Erê)

2º lugar: Soismar Lazzarotto (São Lourenço do Oeste)

3º lugar: Roberto Fedrigo (Novo Horizonte)

 

•         COPÉRDIA

1º lugar: Edivan Zulian (Concórdia)

2º lugar: Diego Biondo (Seara)

3º lugar: Adriana Savoldi Frigo (Concórdia)

 

•         COOPERITAIPU

1º lugar:  Bertilo Wickert (Saudades)

2º lugar: Gilberto Brancher (Pinhalzinho)

3º lugar:   Andrei Schutz (Bom Jesus do Oeste)

 

•         COOPERALFA

3º lugar:  Edivan Loch (São Carlos)

2º lugar:   Alexandre Tansini (Quilombo)

1º Lugar:  André Backes (Quilombo)

 

 

Fonte: Assessora

Notícias

Brasil explora inovação agrícola na Coreia do Sul

Delegação visita LG e CJ Bio para conhecer tecnologias de bioinsumos e soluções sustentáveis que podem transformar o futuro do agro brasileiro.

Publicado em

em

Foto; Divulgação/Mapa

Em missão oficial à Coreia do Sul, a delegação brasileira liderada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Goulart, realizou, na segunda-feira (24), visitas técnicas a fábricas e centros de pesquisa das empresas LG e CJ Bio.

A agenda teve como objetivo aprofundar a cooperação entre os dois países nas áreas de inovação em agrotóxicos, bioinsumos e tecnologias voltadas à agricultura sustentável, com foco no desenvolvimento de produtos mais modernos, seguros e eficientes.

Para o secretário Goulart, as visitas reforçam o interesse mútuo do Brasil e da República da Coreia em ampliar a parceria técnica e comercial no setor agropecuário. “A agricultura brasileira é baseada em inovação. Somos a potência que somos por conta da inovação. Por isso, estreitar relações entre os países é essencial para manter a competitividade do agro”, afirmou.

Compõem a delegação pelo Mapa o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, José Victor Torres, e a coordenadora de Registro, Tatiane Nascimento. Pela Anvisa, participam a gerente-geral de Toxicologia, Cassia Fernandes, a gerente de Avaliação de Segurança Toxicológica, Marina Aguiar, o gerente de Produtos Equivalentes, Juliano Malty e a assessora da Terceira Diretoria, Letícia Filier.

Visita ao parque de inovações da LG

Na LG, a delegação conheceu a estrutura global do grupo, que atua em setores como eletrônicos, telecomunicações, química e soluções para agricultura. A empresa apresentou sua visão de gestão baseada em inovação, sustentabilidade e governança, além dos investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento.

A LG também destacou o papel da LG Chem e da FarmHannong, divisão agrícola líder na Coreia em proteção de cultivos, sementes e fertilizantes. A companhia reforçou o interesse em ampliar sua atuação no Brasil e dar continuidade às parcerias com o Mapa e a Anvisa.

CJ Bio apresenta avanços em biotecnologia e soluções sustentáveis

A delegação visitou ainda a CJ Bio, referência mundial em biotecnologia aplicada à agricultura, nutrição e biomateriais. A empresa apresentou seus laboratórios e plataformas de desenvolvimento de microrganismos, fermentação, purificação e produção de bioinsumos.

Foram demonstradas tecnologias voltadas à produção de inoculantes, pesticidas e bioestimulantes, com foco em soluções de baixo impacto ambiental, redução de emissões e recuperação de solos. A CJ Bio também reforçou o interesse em desenvolver produtos biológicos para soja, milho e outras culturas estratégicas para o Brasil.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Colunistas

Saiba por que fungos e nematoides seguem tirando bilhões do agro

Organismos invisíveis avançam silenciosamente sobre as raízes, derrubam a produtividade e já geram prejuízos acima de R$ 35 bilhões por ano, enquanto a biotecnologia ganha espaço no manejo.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

No agronegócio brasileiro, algumas das maiores ameaças à produtividade estão escondidas sob os nossos pés. Fungos e nematoides do solo são organismos microscópicos que, muitas vezes, sem darem sinais aparentes, comprometem as raízes, reduzem a absorção de água e nutrientes e minam o vigor das plantas. Quando os sintomas se tornam visíveis, os prejuízos já estão instalados.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), doenças fúngicas radiculares, como as causadas por RhizoctoniaFusarium e Sclerotium, podem permanecer no solo por longos períodos graças às suas estruturas de resistência, dificultando o controle e impactando culturas como soja, milho, feijão e hortaliças.

Artigo escrito por Bruno Arroyo, engenheiro agrônomo, com pós-graduação em Agronegócio.

Entre os inimigos invisíveis do solo, os nematoides ocupam lugar de destaque. Esses vermes microscópicos parasitam as raízes, formando galhas ou causando lesões que reduzem a eficiência do sistema radicular. Os reflexos são diretos: menor absorção de nutrientes, estresse hídrico precoce e queda na produtividade.

Pesquisas da Embrapa apontam que áreas infestadas por Pratylenchus brachyurus (nematoide das lesões radiculares) podem ter perdas médias de 21% na soja, o equivalente a 12 sacas por hectare. Além das evidências experimentais, estimativas da Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN) indicam que os prejuízos anuais no agro superam R$ 35 bilhões, sendo cerca de R$ 16,2 bilhões apenas na soja.

O desafio do manejo

O controle de nematoides e doenças fúngicas é particularmente complexo porque não existe uma solução única. A própria Embrapa recomenda o manejo integrado, combinando práticas, como rotação de culturas com espécies não hospedeiras, para reduzir a população de patógenos no solo; o uso de cultivares resistentes, quando disponíveis; adubação equilibrada e correção do solo, que fortalecem as defesas naturais da planta; e o controle biológico, por meio de microrganismos benéficos (bactérias e fungos), que competem com fungos patogênicos e estimulam o crescimento vegetal. Essas práticas, quando aplicadas em conjunto, aumentam a resiliência do sistema produtivo e reduzem a dependência exclusiva de defensivos químicos.

Biotecnologia como aliada

Foto: SAA SP

A biotecnologia vem se consolidando como parceira estratégica do produtor. O uso de bioinsumos, seja via aplicação direta ou tecnologia On Farm, permite ampliar populações de microrganismos benéficos e fortalecer a saúde do solo.

Já desde 2023, dados da Spark Inteligência Estratégica citados pela Embrapa, indicam que o uso de bionematicidas no Brasil ultrapassou o de nematicidas químicos em importantes culturas. Na soja, os produtos biológicos já representavam cerca de 94% do mercado de nematicidas, enquanto no milho esse índice chegava a 100%, consolidando a liderança dos biológicos no controle de nematoides.

Esse movimento continua se ampliando em outras cadeias produtivas. Levantamento da Kynetec mostra que, em 2024, mesmo com a retração de 18% no mercado de defensivos para cana-de-açúcar, os produtos de matriz biológica já respondiam por 7% do total financeiro do setor, com bionematicidas e bioinseticidas representando 75% desse segmento. Esses números confirmam que a biotecnologia deixou de ser apenas uma alternativa e passou a ocupar papel central nas estratégias de manejo do solo e de controle de nematoides no agronegócio brasileiro.

Quando adotamos práticas integradas e combinamos biotecnologia com as recomendações científicas, damos passos importantes para preservar a produtividade e a sustentabilidade do agro. Em um cenário de custos crescentes de insumos, pressão por sustentabilidade e exigência de maior eficiência, deixar de lado esses inimigos invisíveis também significa renunciar margens que fazem diferença no resultado da safra.

A boa notícia é que hoje temos conhecimento científico e tecnologias biológicas robustas para transformar esse desafio em oportunidade. O futuro do agronegócio passa pela capacidade de unir ciência, inovação e sustentabilidade. Não se trata apenas de controlar patógenos, mas de preservar o potencial produtivo de cada hectare, garantindo alimento de qualidade e competitividade para o Brasil no cenário global.

Fonte: Artigo escrito por Bruno Arroyo, engenheiro agrônomo, com pós-graduação em Agronegócio.
Continue Lendo

Notícias 02, 03 e 04 de dezembro

Dia de Campo da C.Vale estreia formato antecipado em dezembro

Mudança busca evitar conflito com a colheita de soja e reforça a participação dos produtores.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/C.Vale

Para evitar a coincidência com o início da colheita de soja no Oeste do Paraná, a C.Vale decidiu antecipar seu principal evento técnico. A primeira edição do Dia de Campo no novo formato será realizada nos dias 02, 03 e 04 de dezembro, no Campo Experimental da cooperativa, em Palotina (PR).

A programação inclui lançamentos de máquinas e implementos com condições diferenciadas de compra, além da apresentação de novilhas leiteiras, gado de corte, caprinos e ovinos. O evento também mostrará resultados de trabalhos técnicos conduzidos no local. Entre as novidades estão concurso de receitas, maior interação com o público, ações ampliadas das empresas parceiras e mais áreas de sombra para quem aguarda o deslocamento nos ônibus internos.

A edição realizada em janeiro de 2025 reuniu 12 mil visitantes nas proximidades do complexo agroindustrial da C.Vale.

Antecipação estratégica

A decisão de mudar o calendário para dezembro ocorreu porque o plantio mais cedo das lavouras vinha aproximando o início da colheita da soja do período tradicional do evento, em meados de janeiro. A sobreposição afetava a participação dos produtores, levando a cooperativa a estabelecer, a partir de 2025, a realização do Dia de Campo sempre no último mês do ano.

Raio X – Dia de Campo 2025/26

147 empresas participantes

45 cultivares de soja

58 híbridos de milho

16 cultivares de mandioca

65 parcelas de agroquímicos

17 parcelas de produtos biológicos

63 parcelas de programas nutricionais

17 parcelas com tratamento de sementes

14 parcelas de tecnologia de aplicação

16 espécies forrageiras

9 parcelas de plantas de cobertura de solo

4 instituições de pesquisa

1 instituição de ensino

4 instituições financeiras

Fonte: Assessoria C.Vale
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.