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Empresa rural de São Carlos inova a gestão dos negócios com o Encadeamento Produtivo

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Com foco para a avicultura, lavoura e bovinocultura de leite, a empresa rural Loch, situada na linha Bela Vista em São Carlos (SC), conta com 32 unidades de bovinos e 13.600 frangos (100m). Filiado à Cooperalfa, o empreendimento possui área total de 19,5 ha.
Para buscar o desenvolvimento e a inovação na gestão dos negócios, os proprietários Edivan e Daniela Loch participaram do Programa D’ Olho na Qualidade, em 2013 e do Programa QT Rural, em 2014. Os cursos fazem parte do Projeto Encadeamento Produtivo, desenvolvido pelo Sebrae/SC e Cooperativa Central Aurora Alimentos com a parceria da Fundação Aury Luiz Bodanese, Senar, Sescoop, Cooperalfa, Cooperitaipu, Cooperauriverde, Cooper A1, Copérdia, Caslo, Coperio, Coopervil e Sicoob.
Após o diagnóstico e plano de ação desenvolvidos com a supervisão do consultor credenciado ao Sebrae/SC, Gilmar Mumber, o mapa estratégico apontou a necessidade de manter o patrimônio da empresa equilibrado, adotando medidas como baixar custos, realizar orçamento anual, manter os registros financeiros e avaliar os resultados. Também era necessário conhecer as necessidades dos clientes, planejar melhorias, padronizar processos seguindo orientações técnicas e investindo em inovações, desenvolver planejamento coletivo e melhoria do bem estar das pessoas.
Após colocar em prática o plano de ação, os resultados podem ser observados em vários aspectos, entre eles, na qualidade do produto, e no atendimento e relacionamento. “Conseguimos oferecer um produto no padrão de qualidade de exigência do cliente. Sempre recebemos bem o nosso cliente, mantemos o diálogo, somos pontuais e realizamos os processos de forma adequada, garantindo qualidade do produto e promovendo melhorias”, ressalta Edivan.
Daniela complementa que o empreendimento também obteve bons resultados na preservação ambiental, bem-estar social e principalmente na atividade econômica. “Reduzimos nosso custo de produção do leite em 31,08% e aumentamos a produção de 7.419 para 9.439 com duas vacas a mais. Nossa margem de lucro aumentou de 23,92% para 44,42%, reduzimos o tempo de ordenha com a aquisição de um conjunto de ordenha triangular e promovemos melhorias praticando os fundamentos da qualidade”.
Os empresários rurais resumem que o curso oportunizou maior conhecimento para gerenciar a empresa, identificando os problemas e causas para buscar soluções e para produzir com qualidade. “Elaboramos nosso balanço patrimonial e, através dele, observamos a importância dos controles e indicadores financeiros. Construímos um mapa estratégico com perspectivas para finanças, cliente e sociedade, processos e pessoas. Além disso, construímos a identidade de nossa empresa, estabelecemos metas de produção e elaboramos um plano que foi colocado em prática”, conclui.
Programa Encadeamento Produtivo 
O programa “D’ Olho na qualidade” visa implantar um método de qualidade baseado em mudanças de hábitos, desenvolvimento de pessoas e melhoria do ambiente de trabalho, oportunizando pontecializar resultados e eliminar desperdícios nos negócios. O QT Rural tem por objetivo melhorar a qualidade de vida e a renda das pessoas que trabalham na empresa rural. Os dois programas fazem parte do Encadeamento Produtivo – projeto que integra o Programa de Desenvolvimento de Empreendedores Rurais Cooperativistas, desenvolvido há 18 anos, e que foi responsável por formar 34.574 famílias rurais no oeste de Santa Catarina e em alguns municípios do Rio Grande do Sul.
Considerado o maior projeto de formação profissional-empresarial do setor primário da economia no sul do País, o Encadeamento Produtivo visa aperfeiçoar as pequenas empresas integradas em uma cadeia produtiva capitaneada por uma grande corporação. 
O projeto é desenvolvido pelo Sebrae/SC e Cooperativa Central Aurora Alimentos com a parceria da Fundação Aury Luiz Bodanese, Senar, Sescoop, Cooperalfa, Cooperitaipu, Cooperauriverde, Cooper A1, Copérdia, Caslo, Coperio, Coopervil e Sicoob. O programa atende empresas-âncoras e seus fornecedores e busca diminuir a assimetria de produtividade entre pequenas e grandes empresas em uma mesma cadeia de produção.
Segundo o presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, a iniciativa impulsiona a maior competitividade e a inovação nas empresas de pequeno porte a partir da necessidade de adoção de padrões técnicos e de qualidade definidos por empresas líderes das cadeias de valor. Para participar dessa parceria estratégica, a pequena empresa passa por melhoria na gestão, tecnologia de produção, processos inovativos e de menor impacto ambiental.
O diretor técnico do Sebrae/SC, Anacleto Ângelo Ortigara, enfatiza que as metas para 2015 consistem no atendimento de 625 empresas rurais e 185 urbanas das três cadeias produtivas (suínos, aves e leite). Além de diagnósticos nas empresas, estão previstos 70 cursos no campo (1.000 inscritos e 8.000 horas de consultoria), 54 cursos de gestão  (810 inscritos e 1.620 horas de consultoria), 15 clínicas tecnológicas, consultoria tecnológica  nas áreas de carregamento de suínos, apanhe de aves, carcaças de suínos diagnóstico laboratorial e aferição do leite nas propriedades (2.250 horas),
Outras atividades incluem a realização de palestras/oficinas/seminários, participação em feiras com 50 expositores, rodada de negócios, sessões de negócios, missões empresariais e a organização e promoção do prêmio Empreendedor Rural Cooperativista.
Novas turmas do Programa D’ Olho na qualidade
Novas turmas do Programa D’ Olho na qualidade terão início neste mês no oeste catarinense. A programação inclui cursos em Chapecó, a partir desta quinta-feira (14), Ouro Verde a partir do dia 18; Vargeão a partir do dia 21; e Passos Maia a partir do dia 26.  No mês de junho, outras 12 turmas iniciarão as aulas na região. “Incluindo os demais treinamentos que fazem parte do Encadeamento Produtivo na área rural e urbana, mais de 40 capacitações serão realizadas ao longo dos meses de maio e junho”, ressalta o coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani.  

Fonte: MB Comunicação

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Brasil abre mercado em Moçambique para exportação de material genético avícola

Acordo sanitário autoriza envio de ovos férteis e pintos de um dia, fortalece a presença do agronegócio brasileiro na África e amplia para 521 as oportunidades comerciais desde 2023.

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O governo brasileiro concluiu negociação sanitária com Moçambique, que resultou na autorização de exportações brasileiras de material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia) àquele país.

Além de contribuir para a melhoria de qualidade do plantel moçambicano, esta abertura de mercado promove a diversificação das parcerias do Brasil e a expansão do agronegócio brasileiro na África, ao oferecer oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de crescimento econômico e demográfico.

Com cerca de 33 milhões de habitantes, Moçambique importou mais de US$ 24 milhões em produtos agropecuários do Brasil entre janeiro e novembro de 2025, com destaque para proteína animal.

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 521 novas oportunidades de comércio, em 81 destinos, desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Assessoria Mapa
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Indústria avícola amplia presença na diretoria da Associação Brasileira de Reciclagem

Nova composição da ABRA reforça a integração entre cadeias produtivas e destaca o papel estratégico da reciclagem animal na sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

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A Associação Brasileira de Reciclagem (ABRA) definiu, na última sexta-feira (12), a nova composição de seu Conselho Diretivo e Fiscal, com mandato até 2028. A assembleia geral marcou a renovação parcial da liderança da entidade e sinalizou uma maior aproximação entre a indústria de reciclagem animal e setores estratégicos do agronegócio, como a avicultura.

Entre os nomes eleitos para as vice-presidências está Hugo Bongiorno, cuja chegada à diretoria amplia a participação do segmento avícola nas decisões da associação. O movimento ocorre em um momento em que a reciclagem animal ganha relevância dentro das discussões sobre economia circular, destinação adequada de subprodutos e redução de impactos ambientais ao longo das cadeias produtivas.

Dados do Anuário da ABRA de 2024 mostram a dimensão econômica do setor. O Brasil ocupa atualmente a terceira posição entre os maiores exportadores mundiais de gorduras de animais terrestres e a quarta colocação no ranking de exportações de farinhas de origem animal. Os números reforçam a importância da atividade não apenas do ponto de vista ambiental, mas também como geradora de valor, renda e divisas para o país.

A presença de representantes de diferentes cadeias produtivas na diretoria da entidade reflete a complexidade do setor e a necessidade de articulação entre indústrias de proteína animal, recicladores e órgãos reguladores. “Como único representante da avicultura brasileira e paranaense na diretoria, a proposta é levar para a ABRA a força do nosso setor. Por isso, fico feliz por contribuir para este trabalho”, afirmou Bongiorno, que atua como diretor da Unifrango e da Avenorte Guibon Foods.

A nova gestão será liderada por Pedro Daniel Bittar, reconduzido à presidência da ABRA. Também integram o Conselho Diretivo os vice-presidentes José Carlos Silva de Carvalho Júnior, Dimas Ribeiro Martins Júnior, Murilo Santana, Fabio Garcia Spironelli e Hugo Bongiorno. Já o Conselho Fiscal será composto por Rodrigo Hermes de Araújo, Wagner Fernandes Coura e Alisson Barros Navarro, com Vicenzo Fuga, Rodrigo Francisco e Roger Matias Pires como suplentes.

Com a nova configuração, a ABRA busca fortalecer o diálogo institucional, aprimorar práticas de reciclagem animal e ampliar a contribuição do setor para uma agropecuária mais eficiente e ambientalmente responsável.

Fonte: O Presente Rural com Unifrango
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Avicultura supera ano crítico e pode entrar em 2026 com bases sólidas para crescer

Após enfrentar pressões sanitárias, custos elevados e restrições comerciais em 2025, o setor mostra resiliência, retoma exportações e reforça a confiança do mercado global.

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O ano de 2025 entra para a história recente da avicultura brasileira como um dos anos mais desafiadores. O setor enfrentou pressão sanitária global, instabilidade geopolítica, custos de produção elevados e restrições comerciais temporárias em mercados-chave. Mesmo assim, a cadeia mostrou capacidade de adaptação, coordenação institucional e resiliência produtiva.

A ação conjunta do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e de entidades estaduais foi decisiva para conter danos e recuperar a confiança externa. Missões técnicas, diplomacia sanitária ativa e transparência nos controles sustentaram a reabertura gradual de importantes destinos ao longo do segundo semestre, reposicionando o Brasil como fornecedor confiável de proteína animal.

Os sinais de retomada já aparecem nos números do comércio exterior. Dados preliminares indicam que as exportações de carne de frango em dezembro devem superar 500 mil toneladas, o que levará o acumulado do ano a mais de 5 milhões de toneladas. Esse avanço ocorre em paralelo a uma gestão mais cautelosa da oferta: o alojamento de 559 milhões de pintos em novembro ficou abaixo das projeções iniciais, próximas de 600 milhões. O ajuste ajudou a equilibrar oferta e demanda e a dar previsibilidade ao mercado.

Para 2026, o cenário é positivo. A agenda econômica global tende a impulsionar o consumo de proteínas, com a retomada de mercados emergentes e regiões em recuperação. Nesse contexto, o Brasil – e, em especial, o Paraná, líder nacional – está bem-posicionado para atender ao mercado interno e aos principais compradores internacionais.

Investimentos contínuos para promover o bem-estar animal, biosseguridade e sustentabilidade reforçam essa perspectiva. A modernização de sistemas produtivos, o fortalecimento de protocolos sanitários e a adoção de práticas alinhadas às exigências ESG elevam o padrão da produção e ampliam a competitividade. Mais do que reagir, a avicultura brasileira se prepara para liderar, oferecendo proteína de alta qualidade, segura e produzida de forma responsável.

Depois de um ano de provas e aprendizados, o setor está ainda mais robusto e inicia 2026 com fundamentos sólidos, confiança renovada e expectativa de crescimento sustentável, reafirmando seu papel estratégico na segurança alimentar global.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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