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VOZ DO COOP

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Emplacamento de veículos agrícolas

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O projeto do deputado federal Alceu Moreira (PMDB/RS) que acaba com o emplacamento dos veículos agrícolas foi debatido na última quinta-feira, 7, em audiência pública no Senado, proposta pela senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS). O projeto foi aprovado em junho na Câmara e agora no Senado está sob a relatoria da senadora gaúcha.
De acordo com Leonardo Machado, da CNA, a estimativa é de que o emplacamento custe entre R$ 500 e R$ 1000 reais, mas um gasto anual de R$ 2400 por máquina. Paulo Bras, da OCB, frisou que máquinas rurais são fabricadas para uso na produção agrícola, não no passeio.
"Emplacar veículos agrícolas é mais uma descriminação com quem produz alimento, mas uma medida de burocratas urbanos num país rural. 99% do tempo de uso é dentro da propriedade. Ninguém pega a colheitadeira e vai passear na cidade num sábado de tarde", criticou Alceu Moreira, que ainda lembrou que "os veículos bélicos, que a toda hora andam nas rodovias, por exemplo, não pagam o emplacamento".
A senadora Ana Amélia Lemos questionou o representante do Denatran, Milton Frantz, sobre dados de acidentes com veículos rurais e sobre a destinação final caso o valor seja arrecadado. O Denatran de pronto afirmou não ter os dados, o que foi criticado pelo senador Blairo Maggi (PR/MT), que completou que o recurso certamente pretende ser usado no custeio da máquina pública, e não em benefício dos produtores ou no conserto de estradas.
O Denatran também defendeu que só precisa emplacar o veículo que em algum momento de sua vida útil precisar sair da propriedade. A declaração foi contrariada, até porque, os senadores e o deputado apontaram a medida seria legislar pela exceção. "A medida é exclusivamente arrecadatória, para onerar o produtor. É um desembolso imediato e integral que querem tirar do produtor", completou o senador Waldemir Moka (PMDB/MS). A posição foi compartilhada pelos senadores Sérgio Souza (PMDB/PR), Benedito de Lira (PP/AL) e Ruben Figueiró (PSDB/MS).
A expectativa é que o Senado vote o projeto até o fim do ano.

Fonte: Ass. Imprensa do Dep. Alceu Moreira

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Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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