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Embrapa vai apresentar 13 tecnologias na Aquishow 2023

A salsicha e o embutido de tilápia são algumas das tecnologias que serão apresentadas pela Embrapa.

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Foto: Ângela Furtado

Seis centros de pesquisa da Embrapa participarão, de terça (23) a quinta-feira (25), da Aquishow Brasil 2023, que acontecerá no Instituto de Pesca, em São José do Rio Preto (SP). Nada menos do que 13 tecnologias serão apresentadas a produtores, técnicos e estudantes que visitarão o local. No dia 24, a partir das 15h40, pesquisadores da empresa também vão ministrar palestras dentro da programação do Espaço Técnico da feira, tais como: “Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação em aquicultura na Embrapa”; “Edição genômica em peixes de aquicultura” e “Tecnologias para conservação e industrialização do pescado”.

Durante a Aquishow, também haverá a entrega do Prêmio Inovação em Aquicultura, do qual a Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas/TO) é finalista, pelo serviço de sexagem de peixes nativos. Esta tecnologia, que será apresentada no evento, permite aos produtores de alevinos de pirarucu  (Arapaima gigas) e tambaqui (Colossoma macropomun) a identificação do sexo desses peixes, proporcionando um manejo eficaz, tanto na formação de plantel de reprodutores, como na formação precoce de famílias para programas de melhoramento genético.

A sexagem precoce é inédita para peixes nativos do Brasil. O teste para pirarucu está sendo oferecido pela Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus/AM) e na Embrapa Pesca e Aquicultura  é possível realizar o teste em tambaqui e em pirarucu.

A Embrapa de Tocantins também apresentará no evento o SITE Aquicultura – Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da Aquicultura Brasileira. O sistema reúne centenas de dados sobre a produção aquícola no Brasil, em uma única plataforma digital interativa com mapas estilizados.

Disponível gratuitamente online, o produto preenche uma lacuna enfrentada ao longo de anos pelo setor: a ausência de informações organizadas para nortear investimentos, políticas públicas e outras ações. A plataforma apresenta dados gerados por diversas instituições sobre o segmento, bem como sobre fatores que impactam toda atividade rural.

A Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP) e a empresa Ferpall Tecnologia Ltda vão apresentar o Sistema Brasileiro de Agrorrastreabilidade (Sibraar) à cadeia produtiva do pescado. “O sistema desenvolvido pela Embrapa é direcionado à agroindústria e, no evento, ao lado da parceira Ferpall Tecnologia vamos apresentar a aplicação da tecnologia para toda cadeia da aquicultura, em especial, cooperativas e  frigoríficos de pescado marinho e de água doce ”, diz o supervisor de negócios Anderson Alves, da Embrapa Agricultura Digital.

Diversas tecnologias

Os visitantes do estande também conhecerão seis tecnologias que serão apresentadas pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro/RJ): o Embutido de carne de tilápia tipo apresuntado; Patê de tilápia com fibra de abacaxi; Processo de obtenção de hidrolisado de gelatina de tilápia (Tilápia rendalli); Salsicha de tilápia com fibra de abacaxi; Revestimento ativo composto por goma de cajueiro e óleo essencial de manjericão-cravo para inibição de melanose em camarão e a Tecnologia para microdepuração de ostras. Clique aqui para saber mais informações sobre esses ativos tecnológicos para parceria.

Já a Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna/SP) apresentará na Aquishow três sistemas: o Aquisys v. 1.3, BioAqua Tanque Rede e o Sistema de bioflocos. O Aquisys foi elaborado para apoiar a difusão de boas práticas de manejo e gestão ambiental da aquicultura, com foco na produção de tilápia em viveiro escavado. Ele permite avaliar se as atividades conduzidas estão alinhadas às orientações de Boas Práticas de Manejo na Aquicultura e à gestão ambiental, entre outras vantagens.

O BioAqua Tanque Rede é uma tecnologia que busca monitorar a qualidade da água e do sedimento dos reservatórios em áreas de produção de tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) em tanques-rede. Por fim, o sistema tecnologia de bioflocos (Biofloc Technology – BFT) é um processo agropecuário adequado e promissor para o desenvolvimento sustentável da aquicultura, que disponibiliza informações sobre redução do teor proteico das rações para alimentação inicial de tilápia-do-Nilo em sistema BFT, proporcionando redução no custo com a alimentação e manutenção da qualidade de água pelos produtores.

Por fim, a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília/DF) vai disponibilizar informações sobre a plataforma AquaPlus – conjunto de ferramentas genômicas relacionadas a análises genéticas de matrizes/reprodutores de espécies aquícolas. Entre os testes já disponíveis, na estão o TambaPlus, TilaPlus e VanaPlus.

O TambaPlus analisa, entre outros pontos, o perfil genético de matrizes/reprodutores dos plantéis de tilápia (Oreochromis niloticus). O TilaPlus é uma solução tecnológica para facilitar a produção de tambaqui (Colossoma macropomum) com alta qualidade zootécnica e custo competitivo. Já o teste VanaPlus é voltado para os produtores de larvas de camarão cinza (Litopenaeus vannamei) e é indicado para gerenciar as informações sobre as matrizes/reprodutores de seus plantéis.

Fonte: Assessoria Embrapa Pesca e Aquicultura

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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