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Embrapa terá cinco lançamentos no Show Rural Coopavel

Novidades da Embrapa serão demonstradas em três espaços distintos

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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), apresentará na 32ª edição do Show Rural Coopavel, que será realizada de 03 a 07 de fevereiro, em Cascavel (PR) mais de 50 inovações, além de lançar cinco novas tecnologias para atender as demandas do agronegócio brasileiro. São lançamentos: duas cultivares de soja (BRS 543RR e BRS 1061IPRO); uma cultivar de feijão do grupo calima (BRS FS305); uma cultivar de mandioca para a indústria (BRS 420) e o Mapa de aptidão de terras para o cultivo do eucalipto nos municípios formadores da Bacia do Paraná 3 e do município de Palotina.

As novidades da Embrapa serão demonstradas em três espaços distintos: na Casa da Embrapa, na Vitrine de Tecnologias e na Vitrine Tecnológica de Agroecologia “Vilson Nilson Redel”. As soluções tecnológicas a serem demonstradas trazem incrementos para diferentes segmentos, como: produção animal, genética, sistemas de produção sustentáveis de grãos, sistemas florestais, entre outros. Além desses espaços, a Embrapa também estará presente no Show Rural Digital, com palestras e interação com os parceiros e startups. A Embrapa é também co-realizadora do Fórum de Inovação Aberta – Iguassu Valey Connect Show.

Os participantes poderão visitar a Livraria da Embrapa que irá comercializar títulos de diferentes temáticas a preços acessíveis. Os visitantes também poderão interagir com os pesquisadores da Embrapa na Estação do Conhecimento, local em que serão promovidas diariamente palestras sobre diferentes temas que são desafios do campo.

A Embrapa estará presente no Show Rural por meio de sua Secretaria de Inovação e Negócios e de 11 unidades pesquisa (Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Florestas, Embrapa Gado de Corte, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Mandioca e Fruticultura, Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Pantanal, Embrapa Pesca e Aquicultura, Embrapa Soja, Embrapa Suínos e Aves e Embrapa Trigo).

Lançamentos da Embrapa

Soja A Embrapa e a Fundação Meridional lançam durante o Show Rural duas cultivares de soja – a BRS 543RR e a BRS 1061IPRO – altamente competitivas para atender às demandas dos produtores de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. A BRS 543RR tem como principal diferencial as características da tecnologia Block, ou seja, são tolerantes ao ataque de percevejos. Além disso, a BRS 543RR é uma cultivar altamente produtiva com precocidade associada (grupo de maturidade 6.0), caraterísticas que garantem excelente performance em semeaduras antecipadas.

A nova cultivar é recomendada para São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, abrangendo toda a macrorregião sojícola 2 (RECs 201, 202, 203 e 204).  Os produtores que semeiam soja na macrorregião sojícola 2 têm outra nova opção de soja com altos rendimentos e precocidade (grupo de maturidade 6.1), a BRS 1061IPRO. Este lançamento permite o plantio antecipado da soja, o que possibilita a semeadura de segunda safra. “A cultivar possui alto potencial produtivo especialmente em regiões mais altas e férteis”, destaca Petek. A BRS 1061IPRO possui ainda resistência às principais doenças, sendo moderadamente resistente à infestão de nematoides de galha (M. javanica e M. incógnita).

Feijão

A Embrapa lança no Show Rural 2020 a cultivar de feijão com grão especial do grupo calima, a BRS FS305. A BRS FS305 possui como destaque a resistência à antracnose e a tolerância à murcha de fusário, que estão entre as principais doenças que atacam a cultura. A BRS FS305 é adaptada à colheita mecânica direta, possui potencial de produtividade de 3500 kg por hectare. A cultivar apresenta também grãos comerciais rajados tipo exportação, considerado padrão de qualidade pelo mercado. A cultivar é recomendada para a semeadura em São Paulo para as três épocas de cultivo (águas, seca e inverno) e também para o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para cultivo nas épocas da seca e das águas.

Mandioca

A Embrapa também lança no Show Rural a BRS 420, cultivar precoce de mandioca para a indústria, adaptada ao plantio direto e à mecanização. Além da adaptação ao plantio direto (sistema que confere estabilidade produtiva e conservação ambiental), o comportamento produtivo da BRS 420 foi superior ao das cultivares locais, seja em colheitas precoces (10 a 12 meses após o plantio) ou tardias (até 24 meses após), o que assegura flexibilidade de colheita e amplia a janela de comercialização. Outra característica é a rápida cobertura do solo, que ajuda no manejo das ervas daninhas. Testes realizados em fecularias revelaram elevada aptidão da cultivar para uso industrial, uma vez que suas raízes apresentam fácil descascamento e amido de alta qualidade para a alimentação. Outra característica importante da BRS 420 é a facilidade de arranque, em função da disposição horizontal de suas raízes.

Mapa para cultivo de eucalipto

Durante o Show Rural, a Embrapa lança também o “Mapa de aptidão de terras para o cultivo do eucalipto nos municípios formadores da Bacia do Paraná 3 e do município de Palotina”, um dos resultados do Projeto Bioeste Florestas, parceria entre a Embrapa Florestas, Itaipu Binacional e CIBiogás, com apoio da C.Vale e Emater/PR. O mapa é uma ferramenta para a tomada de decisão em ações de planejamento regional relacionadas à cadeia produtiva de biomassa florestal para geração de energia e pode ser utilizado por analistas do planejamento regional, extensionistas, técnicos de cooperativas e produtores rurais. O mapa mostra, de forma espacial, os diversos fatores de limitação de produção, considerando o nível tecnológico (insumos) de produção de biomassa de madeira na região e a oferta ambiental a partir de atributos de clima e solos. Os interessados em eucalipto terão informações e materiais sobre o plantio de eucalipto e seu sistema de produção.

Destaques da Embrapa no Show Rural

Milho

A Embrapa Milho e Sorgo irá demonstrar variedade e hídridos de milho, sorgo e milheto. No entanto, o destaque será o BiomaPhos, produzido a partir de duas bactérias identificadas pela Embrapa (uma no solo e a outra no milho). As cepas das bactérias Bacillus subtilis e Bacillus megaterium conseguem fazer com que maior quantidade de fósforo seja absorvida pelas raízes, recebendo em troca compostos fundamentais para o crescimento bacteriano, como fontes de carbono, em especial açúcares e ácidos orgânicos. Resultados de experimentos na cultura do milho conduzidos em regiões brasileiras mostram aumentos médios de produção de grãos de cerca de 10%, o que pode corresponder a um ganho médio de até dez sacas por hectare.

Feijão

Haverá degustação diária da cultivar de feijão especial do grupo calima BRS FS305. Para que o público experimente o sabor diferenciado dessa cultivar, a Embrapa promoverá diariamente, às 11h, na Casa da Embrapa, degustação de salada e de caldo de feijão deste lançamento.

Erva-mate

Para os produtores de erva-mate, a Embrapa Florestas vai apresentar o sistema de produção Erva 20, um conjunto de práticas em ervais plantados que visam ao aumento da eficiência e sustentabilidade do cultivo de erva-mate. Já os interessados na produção de pinhão, semente de araucária amplamente utilizada na alimentação humana, os visitantes vão conhecer a araucária com produção precoce de pinhão.

Mandioca

Além de um lançamento, a Embrapa Mandioca e Fruticultura irá apresentar uma cultivar para a indústria BRS CS01 e outras mandiocas de mesa (BRS 396 e BRS 399). Também irá demonstrar um método simples, barato e que pode ser utilizado em qualquer propriedade para aumentar a baixa taxa de multiplicação da mandioca é a multiplicação rápida, que consiste em cortar as hastes da planta em pedaços com duas gemas e plantá-los em canteiros cobertos com plástico transparente para reter o calor do sol. Outro destaque será a apresentação das vantagens do plantio em fileira dupla.

Suinocultura

Um sistema de tratamento de efluentes da suinocultura, a destinação adequada dos animais mortos nas granjas e a produção de suínos em família sem uso coletivo de antimicrobianos são os destaques que a Embrapa Suínos e Aves de Concórdia-SC. O Sistema de Tratamento de Efluentes da Suinocultura é um processo que permite obter um alto nível de tratabilidade dos efluentes da produção de suínos. A tecnologia se baseia na separação física de sólidos, seguida da biodigestão anaeróbia, da remoção biológica de nitrogênio por nitrificação e desnitrificação e da precipitação química de fósforo. Além disso, um problema que afeta a maioria das propriedades rurais produtoras de suínos, aves e bovinos é a destinação de carcaças de animais que morrem por causas rotineiras ou catastróficas. Para auxiliar produtores e órgãos regulamentadores, a Embrapa Suínos e Aves tem atuado na avaliação de algumas práticas e tecnologias apontadas como rotas tecnológicas, como a compostagem acelerada, a biodigestão anaeróbia, a desidratação, a incineração e a reciclagem industrial de carcaças (rendering) para a produção de farinhas, gorduras, fertilizantes e outros coprodutos de valor agregado.

Solos

Para demonstrar os prejuízos da compactação do solo e a importância da diversificação de culturas nos sistemas de produção, a Embrapa Soja compactou propositalmente uma parte do solo e manejo a outra parte adequadamente. O objetivo é facilitar a visualização dos efeitos dessas duas práticas. Para tanto, foi aberta uma trincheira de aproximadamente 1,5 metro de profundidade em que será possível visualizar as características e o comportamento das raízes de soja nestas duas condições. A ideia é mostrar aos visitantes do evento a vantagem de se ter um sistema radicular abundante e extenso, enfatizando o potencial de produção de raiz. Outra iniciativa será a demonstração de plantas de cobertura, que são alternativa para a diversificação de culturas e melhoria da qualidade do solo. Os visitantes poderão visualizar a campo: capim sudão, braquiária ruziziensis, crotalária ochroleuca, crotalária spectabilis, milheto e ainda um mix de culturas contendo milheto, crotalária, braquiária e trigo mourisco.

Fonte: Embrapa Soja

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China recebe 91,8% da soja exportada pelo Porto de Paranaguá

De 2023 para 2024, o Porto de Paranaguá também passou de terceiro para segundo lugar em movimentação nacional de soja com destino ao gigante do Oriente (20%), ficando atrás apenas de Santos (42,4%).

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Foto: Rodrigo Félix Leal/SEIL-PR

A China é o principal destino das cargas de soja movimentadas no Porto de Paranaguá, no Litoral, representando 91,8% das exportações da commodity. Segundo dados do governo federal (Comex Stat), entre janeiro e março deste ano 3.208.185 toneladas de soja saíram do porto paranaense com destino ao país asiático. O número é 105% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (1.563.276 toneladas).

De 2023 para 2024, o Porto de Paranaguá também passou de terceiro para segundo lugar em movimentação nacional de soja com destino ao gigante do Oriente (20%), ficando atrás apenas de Santos (42,4%), representando montante de US$ 6,7 bilhões na modalidade FOB (na qual o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte). “Mesmo com a diminuição na safra no Brasil, os portos paranaenses seguem movimentando com mais eficiência e atendendo a grande demanda chinesa por esse produto. No primeiro trimestre registramos recorde de movimentação histórica geral, a grande parte com destino para a Ásia, o que comprova a excelência dos portos na dinâmica das operações”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Foto: Cláudio Neves/Portos Paraná

Além da estratégia logística dos portos paranaenses, as safras menores registradas em outros países podem ter influenciado o aumento da movimentação de soja. Na Argentina houve redução de produtividade no ciclo agrícola 2022/2023. “A Argentina é o terceiro maior produtor de soja no mundo, depois do Brasil e dos Estados Unidos, e isso impacta no mercado mundial, em oferta, em disponibilidade do produto e em preço. Nesse período, o Brasil teve uma safra muito interessante, uma safra recorde em 2022/2023, de 150 milhões de toneladas de soja, e ocupou esse espaço deixado pela Argentina”, explicou o especialista em economia do Conselho de Administração da Portos do Paraná (Consad), Giovani Ferreira.

Segundo ele, a expectativa da safra argentina para este ano é de cerca de 50 milhões de toneladas de soja, enquanto a brasileira deve ser de 146 milhões de toneladas. “A exportação do Brasil para a China vai continuar crescendo, mas daqui para frente talvez o fator não seja mais necessariamente a quebra na Argentina, mas sim um crescimento orgânico da demanda chinesa”, complementou. Outro motivo passa pelo fortalecimento do comércio bilateral entre Brasil e China em relação às negociações entre China e Estados Unidos.

O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, salientou que o Paraná segue sendo um grande exportador da matéria-prima, de onde origina o maior volume do complexo soja exportado por Paranaguá, mas também caminha a passos largos na diversificação de produtos. O Estado deve produzir 18,3 milhões de toneladas em 5,77 milhões de hectares em 2023/2024. “A soja continua a ser nossa principal cultura, ocupando 29% do território agricultável”, disse. “Mas ao mesmo tempo em que o Estado tem contribuído para atender a demanda internacional, trabalha no sentido de agregar valor ao produto, transformado em ração, o que garante ao Estado a liderança nacional em proteína animal e os bons números na exportação de frangos, suínos e peixes”.

Primeiro trimestre

As exportações totais do Paraná somaram US$ 5,42 bilhões no primeiro trimestre do ano, um acréscimo de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 5,2 milhões). O Estado lidera a movimentação internacional entre os estados da região Sul, superando o Rio Grande do Sul, cujas vendas externas somaram US$ 4,2 bilhões nos três primeiros meses deste ano, e Santa Catarina, com exportações de US$ 2,6 bilhões.

A China registrou acréscimo de 71,1% nas aquisições de bens produzidos no Estado, passando a responder por uma fatia de 26% do total das exportações do Paraná entre janeiro e março. As vendas para o país asiático subiram de US$ 822,9 milhões para US$ 1,4 bilhão de um trimestre para outro.

Fonte: AEN-PR
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Com adesão de consórcio, selo de sanidade agroindustrial chega a 135 municípios paranaenses

Susaf/PR acaba com entraves burocráticos que impossibilitam que produtos alimentícios e derivados reconhecidamente bons do ponto de vista higiênico-sanitário sejam vendidos além dos limites locais. A adesão do Comesp permite a indicação de agroindústrias de 29 municípios da Região Metropolitana de Curitiba.

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Fotos: Gisele Barão/E-Paraná Comunicação

O Consórcio Metropolitano de Serviços do Paraná (Comesp) oficializou na última sexta-feira (19) sua adesão ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf/PR). Com isso, os 29 municípios que formam o consórcio poderão indicar suas pequenas agroindústrias que cumprem com as normas sanitárias para ampliarem o seu potencial de venda para todo o Estado.

O Susaf/PR acaba com entraves burocráticos que impossibilitam que produtos alimentícios e derivados reconhecidamente bons do ponto de vista higiênico-sanitário sejam vendidos além dos limites locais. Para receber o certificado, as empresas precisam ter registro no Serviço de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal. A meta governo estadual é chegar a 200 municípios com adesão até o final de 2026. Atualmente, 135 cidades fazem parte do programa.

Secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara: “Fizemos uma lei para abrir as portas para essas agroindústrias, para que tenham a oportunidade de vender para 11 milhões de pessoas, que é a população do Paraná”

Na solenidade de oficialização da entrega dos certificados de adesão, que aconteceu na sede do Comesp, em Curitiba, o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, reforçou o apoio do Estado à agroindústria familiar. “Tem produtos muito bons que são feitos nos municípios e têm apenas selo de inspeção municipal. Nós fizemos uma lei para abrir as portas para essas agroindústrias, para que tenham a oportunidade de vender para 11 milhões de pessoas, que é a população do Paraná”, disse.

O diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir César Martins, destacou a qualidade dos produtos das agroindústrias paranaenses. Ele lembrou o desempenho dos produtores no 3º Mundial de Queijos, na semana passada, que rendeu 55 prêmios ao Estado, além do prêmio de Melhor Queijeiro do Brasil e a 2ª posição na categoria Melhor Queijista do Brasil. “É uma satisfação muito grande para nós, pois a Adapar tem um braço muito pesado na fiscalização efetiva, mas hoje ela tem outro braço que vemos aqui, que é o trabalho em conjunto com os municípios, para as pequenas agroindústrias terem condições de produzir com qualidade”, afirmou.

Municípios

Os consorciados do Comesp que integram a iniciativa são Adrianópolis, Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo do Tenente, Campo Largo, Campo Magro, Cerro Azul, Colombo, Contenda, Doutor Ulysses, Fazenda Rio Grande, Guaratuba, Itaperuçu, Lapa, Matinhos, Piên, Pinhais, Piraquara, Pontal do Paraná, Quatro Barras, Quitandinha, Rio Branco do Sul, São José dos Pinhais, Tijucas do Sul e Tunas do Paraná. “Às vezes, temos produtos como queijos, salames, entre outros, com boa qualidade, mas com venda limitada. Trabalhamos isso com nossos técnicos das prefeituras para dar essa possibilidade aos produtores de conseguir outros selos de inspeção. Isso gera emprego, renda, e melhora as condições dos estabelecimentos”, disse o prefeito de Almirante Tamandaré e presidente do Consórcio, Gelson Colodel.

Na oportunidade, algumas empresas da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e Litoral  também receberam o selo Sisbi-POA (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de

Diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir César Martins: “É uma satisfação muito grande para nós, pois a Adapar tem um braço muito pesado na fiscalização efetiva, mas hoje ela tem outro braço que vemos aqui, que é o trabalho em conjunto com os municípios”

Origem Animal).

Adesão

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal (GIPOA) da Adapar, Mariza Koloda, o Susaf/PR busca incentivar o desenvolvimento das agroindústrias, com melhoria na qualidade dos produtos e acesso a novos mercados, entre outros benefícios. “Destacamos e agradecemos os prefeitos aqui do Comesp, pelo esforço e apoio para a adesão ao Susaf, e também às equipes das prefeituras, do IDR-Paraná, e a todos que direta ou indiretamente trabalharam muito para chegarmos a este momento”, disse.

O Susaf foi criado por lei em 2013 e regulamentado em 2020. O programa é destinado especialmente à agroindústria familiar e às de pequeno porte. A exigência é que elas estejam registradas no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). O selo pode ser concedido aos municípios ou consórcios intermunicipais que apresentem como atribuição o serviço de inspeção e que ele seja estruturado, garantindo que o produto é de qualidade.

Os estabelecimentos interessados em obter o selo Susaf/PR devem seguir os programas de autocontrole, como limpeza, desinfecção e higiene, hábitos higiênicos e saúde dos manipuladores. Além disso, são exigidos a manutenção das instalações e equipamentos, controle de potabilidade de água, seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens, controle de pragas e vetores e controle de temperatura. Também devem contratar profissional habilitado para a industrialização e conservação dos produtos.

Os consumidores podem verificar no site da Adapar os municípios cadastrados. Por meio dos links, o interessado será encaminhado aos sites dos municípios, onde estão informações dos estabelecimentos e dos produtos indicados ao Susaf/PR.

Prefeito de Almirante Tamandaré e presidente do Comesp, Gelson Colodel: “Às vezes, temos produtos como queijos, salames, entre outros, com boa qualidade, mas com venda limitada. Trabalhamos isso com nossos técnicos das prefeituras para dar essa possibilidade aos produtores de conseguir outros selos de inspeção”

Extensão

De acordo com Laís Adamuchio, coordenadora regional de Projetos do IDR-Paraná, desde o ano passado o Instituto vem assessorando empreendedores da RMC para que as agroindústrias sejam regularizadas. Esse trabalho contou com a participação de representantes das prefeituras, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab),  Adapar e Ministério da Agricultura, e possibilitou uma articulação para que os municípios participantes do Comesp tivessem acesso tanto ao Susaf/PR quanto ao SISBI-POA. “É um grande passo para as agroindústrias da Região Metropolitana e existe um grande potencial a ser explorado, pois a RMC concentra um terço da população do Estado”, disse.

Os extensionistas do IDR-Paraná acompanham os produtores familiares em todas as etapas do processo de agroindustrialização, desde a definição da planta baixa da construção, passando pelo aprimoramento do processo de manipulação de alimentos, até o desenvolvimento de rótulos e embalagens dos produtos, atendendo às exigências legais vigentes. “O IDR-Paraná faz um trabalho que antecede o processo de regularização, e também posterior, que é o acompanhamento do crescimento da agroindústria, a articulação para mercados, custeio para crédito e investimento, projetos e acompanhamento da cadeia produtiva”, ressaltou Laís.

Presenças

Participaram da cerimônia de entrega a coordenadora-geral do Escritório Estadual do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Familiar, Leila Klenk; o gerente regional do IDR-Paraná de Curitiba, Orival Stolf; a coordenadora estadual de Agroindústria do IDR-Paraná, Karoline Marques; o chefe do núcleo regional da Seab em Curitiba, Valdenir Veloso Neto; o chefe do núcleo regional da Seab em Paranaguá, Maurício Lunardon, além de prefeitos da região e servidores do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri).

Fonte: AEN-PR
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Malásia habilita quatro novas plantas de carne de frango

Mercado com critérios halal passa a contar com 07 plantas brasileiras

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A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a informação divulgada hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a autorização de quatro novas plantas para exportação de carne de frango para o mercado da Malásia.

A habilitação pelas autoridades sanitárias malásias alcança quatro plantas frigoríficas do Brasil – duas unidades da BRF, uma da JBS Aves e uma da Vibra Agroindustrial, que estão localizadas no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. As unidades habilitadas se somarão às outras três plantas frigoríficas já autorizadas a embarcar produtos para a Malásia – duas da BRF e uma da Jaguafrangos, localizadas no Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.

A Malásia é reconhecida internacionalmente como um dos mercados com os mais elevados critérios para produtos halal entre as nações de maioria islâmica, e tem aumentado significativamente as suas importações de carne de frango do Brasil. No ano passado, o país importou 13,6 mil toneladas, volume 45,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

“Mais que dobramos o número de plantas habilitadas a atender o mercado malásio, que deverá registrar bons incrementos nos volumes embarcados ao longo de 2024. É uma importante notícia para o Brasil, que é o maior exportador global de carne de frango halal e tem visto sua presença aumentar no mercado islâmico”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Conforme o diretor de mercados, Luís Rua, “a articulação de ações entre o Ministério da Agricultura e as demais pastas do Governo, como o Ministério das Relações Exteriores, vem conquistando grandes avanços para a ampliação da presença internacional das proteínas do Brasil, o que se reflete, por exemplo, nas novas habilitações para a Malásia.

 

Fonte: ABPA
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