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Embrapa Suínos e Aves celebra 43 anos de trabalho

A unidade, criada para o desenvolvimento tecnológico e científico das culturas animais, promoveu a evolução da cadeia produtiva suinícola e permitiu o crescimento econômico do setor

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A evolução e formação da suinocultura brasileira é fruto de um trabalho sinérgico entre diversas entidades. Enquanto a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) atua na união da cadeia produtiva e na promoção da carne suína, com apoio de outros setores da sociedade, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Suínos e Aves trabalha no desenvolvimento tecnológico e científico do setor suinícola para aprimoramento do produto suíno e, comemora, em 2018, 43 anos de inovação.  

Criada em 13 de junho de 1975, a Unidade Embrapa Suínos e Aves nasceu para dar suporte científico à evolução e à formação do setor suinícola que apontava no horizonte como uma cultura em potencial para o agronegócio nacional. Certos sobre isso, os esforços para desenvolver a produção de suínos renderam excelentes frutos: hoje a cadeia produz 3,759 milhões de toneladas por ano, exporta 18% desse montante e movimenta, pelo menos, R$ 60 bilhões do PIB nacional. 

Este cenário certamente traz as marcas da Unidade que, em mais de quatro décadas de existência, contribuiu para o desenvolvimento tecnológico e científico da cultura suína. Para celebrar a importância da Embrapa Suínos e Aves por suas ações, representantes do setor, associações estaduais, empresários e membros do setor público se reunem nesta terça-feira (30), data escolhida pela entidade, para comemorar o 43º aniversário da Unidade, em Concórdia, Santa Catarina.

Atuação da Unidade

Ao longo dos anos, a Embrapa Suínos e Aves, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), teve como objetivo principal, desde sua criação, viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da suinocultura e da avicultura. Dos laboratórios da Embrapa Suínos e Aves surgiram conhecimentos que mudaram a trajetória desses mercados no país.

O setor suinícola brasileiro teve acesso, por meio do trabalho da Embrapa Suínos e Aves, à tecnologias, produtos e serviços que contribuíram para o controle de doenças, o aperfeiçoamento de rações e de métodos para melhora da qualidade genética dos animais, além da criação desenvolvimento de equipamentos para a suinocultura. A Unidade promoveu, ainda, junto a outros órgãos do governo, da indústria e dos produtores, o aprimoramento do produto suíno para ser enviado ao mercado externo. 

Padrões de qualidade hoje adotados em todo o país foram moldados com apoio da Embrapa que contribuiu para a redução das perdas sanitárias, para o aumento da produtividade e sustentabilidade do negócio e para a segurança dos alimentos da cadeia de suínos. Todo este aparato, trouxe a suinocultura brasileira para o seu atual patamar: o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo, referência sanitária em padrões de produção, sanidade e saudabilidade da carne suína. 

O superintendente do Serviço de Registro Genealógico de Suínos (SRGS) durante 37 anos e que atuou no cargo até março deste ano, Valmir Costa da Rosa, relembra alguns exemplos de como o trabalho da Unidade mudou o curso da suinocultura brasileira. “Até certo momento da nossa história, o Brasil só tinha raças de suínos vindas de outros países, norte-americanas e belgas, por exemplo. A Embrapa Suínos e Aves foi responsável pela manutenção e perpetuação, por assim dizer, de duas raças genuinamente nacionais, a raça Nora e Piau. Ambas foram registradas genealogicamente pela ABCS e pela Embrapa. Isso contribuiu para fortalecer ainda mais a cultura de suínos no país”, pontua. 

De acordo com Valmir, outra ação a se lembrar foi o pioneirismo da Unidade em estabelecer padrões e procedimentos que tornaram a suinocultura brasileira em referência para outros países. “Dois pesquisadores da Embrapa trouxeram da Alemanha a técnica de inseminação artificial, que antes era usada somente em bovinos, ovinos e outras espécies. Com apoio da ABCS, a Embrapa tecnificou a produção de suínos e elevou a outro patamar a suinocultura”, relembra.

O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, parabeniza a unidade pelo aniversário e destaca o significado da Embrapa Suínos e Aves para a suinocultura nacional. “Sem o trabalho da Embrapa não teríamos hoje o suporte técnico-científico para produzir uma carne de qualidade, reconhecidamente melhorada com tecnologia e inovação, dentro dos padrões exigidos pelos mercados interno e externo. A ABCS tem orgulho de ser parceira da Unidade e trabalhar, em conjunto, para aprimorar a produção do setor. Os 43 anos da Embrapa Suínos e Aves marcam não só nossa atividade, mas o agronegócio brasileiro, que celebra essa data”, destaca.

Fonte: Assessoria ABCS

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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