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Embrapa participa dos planos Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica e de Abastecimento Alimentar

Cerimônia no Palácio do Planalto, estatal é referenciada como exemplo na produção de biosinsumos e parceira do Planapo.

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Fotos: Divulgação/Embrapa

No Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro), o governo federal lançou os Planos Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) e de Abastecimento Alimentar (Planaab), com o anúncio realizado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, na presença de ministros de Estado e representantes de empresas públicas e bancos estatais, parceiros dos dois programas, além dos movimentos sociais e redes de agroecologia. A Diretoria-Executiva da Embrapa participou do lançamento.

O Planapo é uma política pública que tem como objetivo integrar, articular e adequar iniciativas de programas e ações indutoras da transição agroecológica e da produção orgânica. Busca contribuir para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população, por meio do uso sustentável dos recursos naturais e da oferta e do consumo de alimentos saudáveis.

São 194 iniciativas associadas a 14 ministérios e outros órgãos públicos. Tais iniciativas estão estruturadas em 7 eixos e 26 objetivos específicos. Estas iniciativas tratam de temas como: Produção, Uso e Conservação da Agrobiodiversidade e da Natureza, Construção do Conhecimento e Comunicação, Comercialização e Consumo, Terra e Território, Sociobiodiversidade, e Saúde e Cuidados para a Vida.

“A Embrapa participa com diversas iniciativas vinculadas aos diferentes eixos do Planapo, trazendo contribuições de pesquisas, socialização do conhecimento agroecológico com agricultores e técnicos, comunicação com a sociedade e outras ações relevantes para o desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica no Brasil. É mais uma política pública importante para a segurança e soberania alimentar que tem contribuição efetiva da Embrapa”, destaca o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Clenio Pillon.  São representantes oficiais da Embrapa no Planapo o pesquisador da Embrapa Agrobiologia, José Antônio Azevedo Espíndola (titular), e a pesquisadora Cynthia Torres de Toledo Machado (suplente), da Embrapa Cerrados. Na foto, presidente e diretores da Embrapa com autoridades presentes.

Junto com a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, os diretores Clenio Pillon, Ana Euler (Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia) e Selma Beltrão (Diretoria de Administração) participaram do lançamento do Planapo e do Planaab).

Embrapa é referenciada durante cerimônia

A empresa foi referenciada por duas vezes durante a cerimônia de lançamento do Planapo, pelo ministro do MDA, Paulo Teixeira, como exemplo na produção de pesquisas que geram bioinsumos e pelo presidente Lula como parceira do Planapo, junto com vários ministérios.

“O Planapo vai também promover uma etapa de substituição de agrotóxicos de elevada periculosidade, que ainda são utilizados no Brasil, por biológicos – bioinsumos de alta qualidade e por um preço menor”, detalhou o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira. Ele ressaltou ser a Embrapa a empresa pública responsável por grande produção de bioinsumos.

O presidente Lula lembrou que em 2014 a FAO anunciou a retirada do Brasil do Mapa da Fome. Porém, recentemente o país retornou, porém, com 1 ano e 10 meses de governo, 24 milhões de pessoas já conseguiram sair novamente. “Com o avanço tecnológico e da genética, somos capazes de produzir muito mais alimentos do que se consome no mundo e, ainda assim, ficamos estarrecidos com o fato de 733 milhões de pessoas ao redor do mundo vão dormir sem ter o que comer. É inexplicável. A fome é uma irresponsabilidade dos governantes, é preciso priorizar para quem governar”, destacou o presidente da República.

Exemplos de iniciativas da Embrapa que integram o

Planapo

Ana Euler destacou o conjunto de iniciativas e programas da Embrapa que a partir de agora passam a compor o Planapo, entre elas o trabalho de fortalecimento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), com destaque para a Ater Mais Digital que busca capacitar multiplicadores de forma online, combinando tecnologias da informação e comunicação (TICs), a Plataforma Indígena, a produção de bioinsumos, a estratégia que vem sendo construída para a democratização ao acesso ao banco genético da estatal, bem como o Programa Mulheres Produtivas de Bem-Viver que está em construção e reunirá iniciativas da pesquisa agropecuária com foco nas mulheres rurais, geração de renda e agregação de valor. “Além de todo o trabalho que a Embrapa tem em pesquisa com produção orgânica e agroecologia”, explicou a diretora.

Para a presidente Silvia Massruhá, o Planapo é uma importante estratégia do governo federal capaz de reunir de forma transversal vários ministérios e empresas públicas, como Embrapa, Codevasf, Banco do Brasil, BNDES e Itaipu Binacional, entre outras, além de estados e municípios, em torno de um tema que tem forte impactos na sustentabilidade ambiental.

“Políticas públicas, ao fortalecerem iniciativas de pesquisa em produção orgânica e agroecologia contribuem diretamente para o crescimento da agricultura familiar, a conservação da biodiversidade, a transição energética com a produção de biosinumos e geração de fontes de energias alternativas, bem como para a redução da emissão de gases de efeito estufa”, destaca a presidente. “E tudo isso se relaciona diretamente com as mudanças climáticas e nossas estratégias para adaptação, mitigação e resiliência”, complementou, enfatizando que a Embrapa é parceira tanto do Planapo quanto do Plannab. Na foto acima, presidente e diretores da Embrapa participam do lançamento junto com parlamentares e ministros.

O Plano Nacional de Abastecimento Alimentar, batizado de Alimento no Prato, é inédito no Brasil e reúne 29 iniciativas e 92 ações estratégicas com a ampliação de sacolões populares e centrais de abastecimento por todo o país. Está prevista a implantação de seis novas centrais de abastecimento na Bahia, no Ceará, no Rio Grande do Norte, em Sergipe e em São Paulo (2). Ao facilitar o acesso a alimento saudáveis e frescos, o Plano Alimento no Prato beneficia produtores e consumidores.

Fonte: Assessoria Embrapa

Notícias Em parceria com a UPF

Sindilat/RS lança cartilha com orientações para bem-estar animal no verão

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Foto: Fernando Kluwe Dias

Buscando incentivar a adoção de práticas que visem o bem-estar dos animais e, ao mesmo tempo, a manutenção do volume e da qualidade do leite nos períodos mais quentes do ano, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) elaborou, em conjunto com a Universidade de Passo Fundo (UPF), a Cartilha de Verão para os produtores de leite, que pode ser acessada clicando aqui. “Relacionamos um conjunto de medidas na nutrição e no manejo durante o verão que ajudam a evitar variações e a manter a qualidade do leite, inclusive com relação à diminuição nos desvios de crioscopia, comuns nos períodos mais quentes, preservando a qualidade e volume da produção”, explica Darlan Palharini, secretário executivo do Sindilat/RS.

Conforme o médico-veterinário, doutor em Ciências Veterinárias, professor e pesquisador na UPF, Carlos Bondan, a cartilha busca orientar sobre preocupações que ressurgem com a chegada do verão, e que podem diminuir a quantidade e qualidade do leite. “Temos percebido em estudos em parceria com o Sindilat/RS, que fatores como temperatura, umidade altas e fatores nutricionais estão relacionados a uma diminuição dos sólidos não gordurosos. E o estresse térmico tem uma participação muito grande nesses fatores”, explica.

Na cartilha, as soluções indicadas para garantir o conforto térmico dos rebanhos leiteiros ajudam a minimizar os efeitos do calor e garantir a saúde e a produtividade das vacas.

Elas incluem fornecimento de sombra, uso de aspersores e ventiladores, alimentação balanceada, acesso irrestrito à água, manejo adequado da ordenha e monitoramento da saúde do rebanho. “Os bovinos são muito exigentes quanto à qualidade da água. Gostam de tomar água limpa e com uma temperatura entre 18 e 20 graus. Na alimentação, o desafio é o equilíbrio entre a energia e a proteína. Acredito que a crioscopia vá nessa mesma direção. Então o produtor deve consultar um nutricionista e tentar encontrar o melhor caminho para a suplementação dos seus rebanhos”, recomenda o professor.

Fonte: Assessoria Sindilat/RS
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Notícias No Equador

ABCZ vai participar do 1º Encontro Internacional de Juízes de Raças Zebuínas

Marcado para 20 a 22 de outubro, o encontro vai contar com a presença de cerca de 30 juízes de 10 países.

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Vice-presidente da ABCZ, Arnaldo Borges, é um dos juízes que vai compartilhar o seu conhecimento com os participantes - Foto: Divulgação/ABCZ

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) irá participar da primeira edição do Encontro Internacional de Juízes de Raças Zebuínas, parte da programação da 3ª Expo Cebú, em Chone, no Equador. Marcado para 20 a 22 de outubro, o encontro vai contar com a presença de cerca de 30 juízes de 10 países.

O vice-presidente da ABCZ, Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, será um dos juízes participantes do evento, que foi pensado para multiplicar o conhecimento dos melhores profissionais dos julgamentos das raças zebuínas.

O Encontro Internacional de Juízes de Raças Zebuínas foi escolhido para inaugurar a programação da maior feira da pecuária zebuína do Equador, servindo também como preparação para a próxima edição do Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), em 2026.

Entre os países participantes, encontram-se os Estados Unidos, Nicarágua, Venezuela, Colômbia, Argentina, México, Brasil, Bolívia e Paraguai.

A comitiva de juízes do Brasil será composta por Arnaldo Manuel, Lucyana Queiroz, William Koury, Fábio Nogueira, André Rabelo, Marcelo Cembranelli e Célio Heim.

As inscrições para o evento podem ser feitas clicando aqui.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Setor avícola discute fim dos embargos às exportações após conclusão dos 90 dias do caso de Newcastle no Rio Grande do Sul

Término do prazo de averiguação sem mais alterações deve garantir fim de embargos à carne de frango gaúcha.

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Foto: Shutterstock

Para tratar sobre o encerramento dos 90 dias do caso de Newcastle no Rio Grande do Sul, o setor avícola gaúcho se reuniu, na quinta-feira (17), com representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Após este prazo e cumpridos todos os requisitos e procedimentos definidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a expectativa do setor é pelo encerramento de embargos às exportações avícolas gaúchas por parte de alguns países que ainda mantem restrições.

Na última sexta-feira (11), o Mapa/DSA/DAS emitiu a Nota Técnica 26 que traz a cronologia dos procedimentos e critérios adotados para a solução e finalização do caso de Doença de Newcastle dentro dos 90 dias, preconizados pela OMSA.

Presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs), Eduardo Santos: ” O histórico do Rio Grande do Sul nas exportações é exemplar e precisa ser considerado” – Foto: Divulgação/Asgav

A referida nota oficial finaliza com a seguinte mensagem: “Destarte, informamos que diante das ações e medidas adotadas e após a garantia da ausência de circulação viral, solicitaremos junto à Organização Mundial de Saúde Animal o reconhecimento do status de livre da doença de Newcastle, conforme definido no Código de Animais Terrestres, em processo com data prevista para ser concluída durante mês de outubro, mantendo-se a condição atual”.

De acordo com o diretor do Ministério da Agricultura e da Secretaria de Defesa Agropecuária, Marcelo Mota, o documento foi encaminhada para todos os países que ainda mantem embargos ao Rio Grande do Sul e que frequentemente vem dialogando com adidos agrícolas e representantes governamentais destes países com vistas a viabilizar a retirada dos embargos.

A ABPA e a Asgav acompanham estes desdobramentos finais visando a retomada imediata dos mercados que buscam há longos anos os alimentos avícolas gaúchos. “As ações e procedimentos adotados durante estes 90 dias foram eficazes e responsáveis. O histórico do Rio Grande do Sul nas exportações é exemplar e precisa ser considerado, por isso, é importante mantermos a régua cada vez mais alta na biosseguridade”, enfatizou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs), Eduardo Santos.

Fonte: Assessoria Asgav
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