Avicultura Biosseguridade
Embrapa orienta produtores sobre blindagem das granjas avícolas
Médico-veterinário da Embrapa Marcos Mores reforça que a biosseguridade vai além da simples imposição de regras. Para ele, trata-se de uma mudança de mentalidade, que deve envolver todos os elos da cadeia produtiva.
No competitivo mercado da avicultura, a biosseguridade se destaca como uma arma fundamental para o sucesso dos produtores. Mais do que um conjunto de medidas, ela representa uma cultura de prevenção, que blinda as unidades de produção contra a entrada de doenças que podem causar prejuízos bilionários à cadeia, como a gripe aviária e a Newcastle.
O médico-veterinário, mestre em Ciências Veterinárias, especialista em Patologia e pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Marcos Mores reforça que a biosseguridade vai além da simples imposição de regras. Para ele, trata-se de uma mudança de mentalidade, que deve envolver todos os elos da cadeia produtiva. Durante o Congresso de Avicultores e Suinocultores O Presente Rural, realizado em formato híbrido entre os dias 11 e 12 de junho, o profissional compartilhou a importância dessas práticas para a saúde e a sustentabilidade da produção animal.
Durante sua palestra, Mores alertou sobre os riscos associados à falta de medidas adequadas de biosseguridade, citando a gripe aviária, doença que tem se disseminado globalmente nos últimos anos, causando inúmeros prejuízos para os países afetados, mas que ainda não adentrou na avicultura comercial brasileira, contudo os registros em aves silvestres e de fundo de quintal no Brasil deixam em estado de alerta constante todo o setor e exige que as medidas de biosseguridade sejam cada vez mais redobradas, a fim de garantir a proteção e a segurança do plantel avícola nacional.
Mores lembra que a ocorrência de uma nova cepa de Bronquite infecciosa no Brasil, em 2021, ilustrou a vulnerabilidade do setor. A doença, que provavelmente teve início na região Oeste do Paraná, rapidamente se espalhou para Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, afetando de forma significativa a cadeia avícola desses estados. “Essa disseminação rápida de uma doença viral, como a Bronquite infecciosa, mostra o quanto nós somos vulneráveis em termos de biosseguridade. Não sabemos exatamente como o vírus chegou ao Brasil, mas ele se assemelha muito aos encontrados na Europa e em Israel. Esse incidente destaca a necessidade de aprimorarmos cada vez mais nossos sistemas de biosseguridade para prevenir futuras ocorrências”, enfatiza Mores.
Blindar as granjas
Biosseguridade se refere a um conjunto de medidas destinadas a reduzir o risco de introdução, disseminação e multiplicação de agentes infecciosos, sejam vírus ou bactérias, dentro de uma população animal. O médico-veterinário explica que um programa eficiente de biosseguridade envolve compreender como as doenças são transmitidas, identificar os riscos específicos de cada doença e implementar as medidas de mitigação mais eficazes.
Mores detalha algumas das medidas específicas que devem ser adotadas nas granjas para garantir um programa de biosseguridade eficiente, destacando a importância de desenvolver programas personalizados que considerem as particularidades de cada granja e as doenças mais prevalentes na região. “A implementação de programas de biosseguridade deve ser rigorosa e contínua. Precisamos avaliar constantemente a eficácia dessas medidas e estar prontos para fazer melhorias sempre que necessário. Apenas com uma abordagem proativa e bem informada podemos proteger nossas granjas e garantir a sustentabilidade da produção animal”, aponta o mestre em Ciências Veterinárias.
Entre as medidas essencias para blindar as granjas estão fazer um controle rígido de acesso, tanto de pessoas como de veículos, instalar cercas e barreiras físicas, fazer a quarentena de aves recém-chegadas à granja, limpeza frequente e desinfecção constante das unidades de produção, controle de pragas, monitoramento constante da saúde das aves e adotar o Plano de Contingência. “Adotar uma cultura rígida de biosseguridade não é apenas um dever do avicultor, mas sim um investimento inteligente. Ao prevenir a entrada de doenças, os produtores protegem seus animais, garantem a qualidade dos produtos e aumentam de forma significativa a lucratividade do negócio. É preciso entender e reforçar sempre que a biosseguridade é a base para uma avicultura sustentável e competitiva, que garante a saúde das aves, a segurança alimentar e o futuro promissor do agronegócio brasileiro”, salienta Mores.
Benefícios de uma boa biosseguridade
Investir em biosseguridade traz uma série de benefícios para os produtores, consumidores e para a cadeia de produção como um todo. “Uma biosseguridade eficiente melhora a produtividade e a rentabilidade das granjas. Com menos doenças, há uma redução significativa no uso de antibióticos e outros medicamentos, que além de representar um custo financeiro, podem impactar a saúde animal e humana”, expõe Mores.
No entanto, para que a biosseguridade seja efetiva, é fundamental que haja conscientização em todos os níveis da cadeia de produção. “Não adianta o produtor estar consciente e aplicar as medidas corretamente se os gestores não têm o mesmo foco. Todos os envolvidos na cadeia devem estar cientes e comprometidos para que as coisas funcionem bem e as doenças não entrem ou se disseminem nas granjas”, pontua Mores.
Tipos de doenças e suas prevenções
O pesquisador da Embrapa Aves e Suínos explica que existem dois tipos principais de enfermidades que afetam as aves nas granjas: as doenças de produção e as doenças primárias.
As doenças de produção, como Colibacilose, Coccidiose e enterite necrótica, são causadas por agentes que já estão presentes nas granjas. “A gravidade dessas doenças depende das condições de criação, e podem levar a perda de desempenho, aumento da mortalidade e uso de medicamentos”, aponta o especialista.
Por outro lado, as doenças primárias, como a Influenza aviária e a Doença de Newcastle, causam alta mortalidade e severas restrições à comercialização internacional de carnes. Para evitar a entrada destes agentes patogênicos, as medidas de biosseguridade externa são essenciais. “Cada vez que algo ou alguém entra na granja existe um risco de introdução de patógenos. Chamamos isso de eventos de risco. As medidas de biosseguridade buscam reduzir o número desses eventos de risco, minimizando o risco associado a cada evento”, menciona Mores, ampliando: “Mesmo não podendo eliminar totalmente a entrada de pessoas ou materiais, podemos adotar procedimentos rigorosos para reduzir ao máximo a chance de transmissão de doenças dentro das granjas”.
Biosseguridade externa
Existem diversas formas pelas quais as doenças podem ser introduzidas nas granjas, como aves portando agentes infecciosos, ração, água, insetos, pessoas, roedores, animais domésticos e selvagens, pelo ar, veículos e equipamentos. Dentre esses, as aves portando doenças representam o maior risco, seguido por ração, água, pessoas e outros animais, enquanto a contaminação pelo ar e materiais têm um risco menor.
O especialista aponta 12 medidas de biosseguridade externa que devem ser tomadas para garantir a proteção das aves, entre elas:
- Instalação das granjas distante de estradas e de outras unidades de produção para evitar a contaminação aérea e a transmissão de doenças por insetos e roedores;
- Barreiras vegetais e cercas de isolamento, essenciais para prevenir a entrada de pessoas estranhas, veículos, animais roedores e aves silvestres;
- Estruturas anexas à granja, como silos de ração e escritórios, devem ser posicionadas junto à cerca para minimizar a necessidade de veículos entrarem na área da granja;
- Desinfecção de veículos e equipamentos nos arcos de desinfecção e lavadores de alta pressão para entrada na granja;
- Rastreabilidade de cargas e matérias-primas nas fábricas de ração, que devem ter os mesmos controles das granjas;
- Câmara de descontaminação para desinfecção de documentos, alimentos e materiais menores. E sala de descontaminação para equipamentos maiores e produtos de consumo, como medicamentos e desinfetantes;
- Controle de pessoas que tem acesso à granja, restringindo a entrada de pessoas que tenham visitado outras granjas recentemente;
- Lavagem e desinfecção dos veículos e caixas de transporte para evitar a transmissão de doenças de um lote para outro;
- Monitoramento da qualidade da água, controle microbiológico e químico, e reservatórios bem protegidos;
- Manejo adequado da cama, controle químico e físico de insetos, uso das portas iscas, limpeza e organização dos arredores da granja para evitar esconderijos dos roedores;
- Manter um livro de registro dos visitantes é fundamental para, em caso de mortalidade na granja, rastrear os locais visitados anteriormente. Isso auxilia na investigação e controle da possível disseminação de agentes patogênicos para outras granjas;
- Plano de contingência para lidar com surtos de doenças, essencial para minimizar perdas e proteger a granja.
Biosseguridade interna
Além das medidas externas, a biosseguridade interna visa controlar os agentes que já estão presentes nas granjas. Isso inclui práticas diárias e a implementação de protocolos que mantêm as doenças de produção sob controle, reduzindo a gravidade e a disseminação dessas enfermidades. Para alcançar isso, é essencial manter a imunidade dos animais elevada para evitar doenças imunossupressoras, estresse ambiental e de manejo, como a superlotação nos aviários, e garantir a temperatura adequada da cama das aves. “Aves que não possuem conforto térmico apresentam imunidade mais baixa”, afirma Mores, complementando: “O uso de vacinas é fundamental para manter a imunidade das aves elevada”.
O especialista frisa que manter a pressão de infecção baixa envolve várias ações, especialmente relacionadas à qualidade da cama, ventilação e climatização dos ambientes, além da limpeza e desinfecção das unidades de produção. Conforme o especialista em Patologia de Aves e Suínos, o uso de detergentes durante a limpeza pode reduzir em até 10 vezes o número de bactérias remanescentes após a lavagem e desinfecção das granjas. “Tão importante quanto isso é a verificação do aviário após a desinfecção e lavagem para garantir que está limpo e pronto para receber o próximo lote,” salienta.
Mores diz que os antibióticos são uma forma de reduzir a infecção, mas há uma crescente pressão para seu uso moderado devido à resistência antimicrobiana. “Sempre que necessário, o uso deve ser prudente, com dosagens adequadas, respeitando o período de retirada e realizando monitoramento contínuo dos agentes envolvidos nas doenças e sua sensibilidade antimicrobiana”, acentua o especialista.
Redução de riscos
Para garantir uma biosseguridade eficaz, Mores diz que é fundamental reduzir ao máximo o número de eventos de risco e minimizar o risco de cada evento. “Quanto menos pessoas entrarem na granja, menor será o risco de contaminação”, reforça.
Em biosseguridade, os detalhes fazem toda a diferença. O pesquisador salienta que não adianta cumprir 99% das vezes e falhar em 1%, pois pode ser justamente nesse momento de falha que uma doença será introduzida no lote.
Manter registros detalhados é fundamental para a rastreabilidade, permitindo identificar e corrigir problemas de forma rápida. Além disso, treinamentos periódicos específicos em biosseguridade são essenciais. “É sempre importante treinar os funcionários sobre quais procedimentos devem ser cumpridos, como eles devem ser realizados e qual a importância de cada um. A equipe da granja precisa compreender o motivo de cada medida para que todos estejam conscientes da real necessidade de seguir os procedimentos”, frisa.
O médico-veterinário ressalta que a biosseguridade exige disciplina e comprometimento. “As pessoas dentro da cadeia precisam estar verdadeiramente comprometidas com a importância de cada medida que precisa ser tomada e devem ter a disciplina de seguir sempre os procedimentos, sem falhas, em qualquer hipótese. Somente assim será possível manter um ambiente seguro, minimizando os riscos e garantindo a saúde e o bem-estar dos animais e, consequentemente, a rentabilidade do produtor”, assegura.
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Avicultura
Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
Avicultura
Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.
Avicultura
Brasileiros são homenageados no Congresso Latino-Americano de Avicultura 2024
Presidente do Conselho Consultivo da ABPA, Francisco Turra, foi incluído no Hall da Fama da Avicultura Latino-Americana junto com José Carlos Garrote, presidente do Conselho da São Salvador Alimentos, e Mário Sérgio Assayag Júnior, veterinário especialista em prevenção da Influenza aviária.
O ex-ministro da Agricultura Francisco Turra, presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e uma das figuras mais importantes da história da avicultura brasileira, entrou na última sexta-feira (15) para o Hall da Fama da Avicultura Latino-Americana.
A nomeação aconteceu durante o Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM), realizado entre 12 e 15 de novembro, em Punta del Este, no Uruguai. Outros dois nomes foram destacados na cerimônia por indicação da ABPA: José Carlos Garrote, que recebeu homenagem especial como empresário líder no Brasil, e Mário Sérgio Assayag Júnior como técnico destacado.
Garrote é presidente do Conselho da São Salvador Alimentos (SSA), uma das maiores indústrias de alimentação do Brasil, e membro do Conselho de Administração da ABPA. Assayag Júnior é veterinário e membro do grupo técnico de prevenção e monitoramento da Influenza aviária. “A homenagem aos três neste congresso de relevância internacional, mostra a importância e a contribuição da avicultura brasileira para o desenvolvimento mundial do setor”, disse Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).