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Embrapa oferece nova ferramenta para estimativa de custos de produção de suínos e frangos de corte

Sua aplicação para estimativa de custos agropecuários requer o envolvimento de produtores e produtoras e profissionais da assistência técnica pública e privada e de associações de representação dos diferentes elos das cadeias produtivas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Embrapa Suínos e Aves disponibiliza gratuitamente, desde o dia 1º de julho, dois formulários em planilhas eletrônicas para estimativa de custos de produção de suínos e frangos de corte. Essas ferramentas foram desenvolvidas especificamente para gerar estimativas em painéis com especialistas ou grupo focal.

O painel é uma técnica qualitativa para levantamento de dados primários. O método consiste em uma reunião, liderada por uma equipe de pesquisa, com um grupo de pessoas. Sua aplicação para estimativa de custos agropecuários requer o envolvimento de produtores e produtoras e profissionais da assistência técnica pública e privada e de associações de representação dos diferentes elos das cadeias produtivas. “Os atores envolvidos na produção de suínos e frangos de corte têm demandado à Embrapa ferramentas para gerar estimativas dos custos de produção de fácil uso e que empreguem metodologias adequadas em apoio à formulação de políticas públicas e estratégias setoriais. Os formulários em planilha eletrônica para frangos de corte e suínos atendem essa demanda, permitindo organizar informações levantadas em painel de especialistas e gerar estimativas dos custos de sistemas de produção representativos a partir do levantamento de coeficientes técnicos e preços de mercado”, diz o pesquisador Marcelo Miele, da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves.

Os formulários permitem estimar os custos para seis sistemas de produção em suinocultura (suínos em ciclo completo, leitões desmamados, leitões até a fase de creche e engorda de leitões em crechários, de suínos em terminação e de suínos em desmama-terminação) e quatro sistemas de produção em avicultura de corte (aviário convencional, climatizado com pressão positiva, climatizado com pressão negativa e dark house). Também permitem estimar os custos para três diferentes regiões com diferentes sistemas de produção, bem como calcular o custo médio ponderado para as diferentes regiões e sistemas de produção caracterizados pelos participantes da reunião em painel.

As planilhas estão disponíveis no site da CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa, na seção “Ferramentas”, no link embrapa.br/suinos-e-aves/cias/ferramentas e são resultado de um projeto em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e associações estaduais de suinocultores, que têm apoiado com recursos financeiros, articulação institucional e equipe técnica. Também foi editado um comunicado técnico com orientações sobre o uso das planilhas eletrônicas, disponível no endereço embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1165256/planilha-eletronica-para-estimar-custos-de-suinos-e-frangos-de-corte-em-reunioes-de-painel.

O analista da Embrapa Suínos e Aves, Ari Jarbas Sandi lembra que as ferramentas propostas não substituem outras ferramentas simplificadas como o aplicativo “Custo Fácil” e a planilha “Cálculo Simplificado do Custo de Produção do Integrado de Suínos e Frangos de Corte”, que visam auxiliar produtores integrados e a assistência técnica na gestão da granja e na geração de informações para estimar o custo de produção. “Essas ferramentas continuam disponíveis para esse público, enquanto que os novos formulários são mais voltados a associações e instituições que desejam estimar custos para uma região ou estado a partir de reuniões em painel com especialistas”, diz.

Outras informações sobre a planilha eletrônica podem ser obtidas com o Serviço de Atendimento ao Cidadão da Embrapa (SAC), também disponível pelo WhatsApp, pelo número (49) 3441-0400.

Fonte: Assessoria Embrapa Suínos e Aves

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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