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Notícias Em Cascavel (PR)

Embrapa lança novas tecnologias para o campo nesta quarta-feira no Show Rural

Lançamentos para a safra 2023/24 marcam o reposicionamento comercial da Embrapa, que, com a Fundação Meridional, vem adotando novas estratégias de acesso ao mercado, de posicionamento de produto e escala de produção junto a cooperativas, grandes empresas de sementes e revendas agrícolas.

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Foto: Divulgação/Show Rural

A Embrapa promove solenidade de lançamento de tecnologias no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), nesta quarta-feira (07), às 11 horas, na Vitrine de Tecnologias da Embrapa, com a presença da presidente  Silvia Massruhá e de Ana Euler, diretora de Negócios, da Empresa. Serão lançadas duas cultivares de soja (BRS 1064IPRO e BRS 1056IPRO), uma cultivar de feijão (BRS FS 313) e um bioproduto com ação na fixação de nitrogênio e promoção de crescimento de plantas (Combio).

As cultivares de soja serão lançadas em parceria pela Embrapa e pela Fundação Meridional. Essas cultivares se destacam por apresentar ótimo potencial produtivo, sanidade elevada, além das características da tecnologia Intacta RR2PR, portanto, possuem tolerância ao herbicida glifosato, o que facilita o controle de plantas daninhas e também possuem resistência a algumas lagartas (um gene BT -Cry1Ac). “Além de altamente produtivos, os lançamentos da Embrapa na safra 2023/24 também marcam o reposicionamento comercial da Empresa, que, com a Fundação Meridional, vem adotando novas estratégias de acesso ao mercado, de posicionamento de produto e escala de produção junto a cooperativas, grandes empresas de sementes e revendas agrícolas”, afirma Carina Rufino, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Soja.

Soja BRS 1064IPRO

A Embrapa, em parceria com a Fundação Meridional, está lançando a cultivar BRS 1064IPRO, que possui excelente desempenho produtivo, com alta estabilidade e boa adaptação. Essa cultivar apresentou ganho produtivo de 6,8% acima da média das principais cultivares padrões de mercado, de amplo cultivo na macrorregião de indicação. Indicada para os estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, além de ser recomendada para o centro-norte de Mato Grosso do Sul e sudoeste de Goiás (REC 301).

A novidade tem ciclo semi-precoce (grupo de maturação 6.4). A BRS 1064IPRO apresenta ampla janela de semeadura e de adaptação e resistência ao acamamento e às principais doenças da soja, principalmente à podridão radicular de Phytophthora e aos nematoides de galha e de cisto (raça 3).

Soja BRS 1056IPRO

Outro lançamento da Embrapa, em parceria com a Fundação Meridional, é a cultivar BRS 1056IPRO que tem como ponto forte a excelente performance produtiva. Esse lançamento traz ainda características como estabilidade de produção, resistência ao acamamento, tipo de crescimento indeterminado e ciclo precoce (grupo de maturação relativa 5.6).

Tem agradado aos produtores o fato dessa cultivar possibilitar o plantio antecipado, o que permite a sua inserção no sistema de rotação e/ou sucessão com outras culturas. Com relação à sanidade, a cultivar apresenta resistência às principais doenças da soja. É indicada para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná (RECs 102 e 103) e São Paulo (REC 103).

Feijão BRS FS 313

Com potencial produtivo de 3.200 kg/ha, a BRS FS313 apresenta resistência à antracnose e podridões radiculares e moderada a resistência à murcha de fusário e ferrugem. Com ciclo semiprecoce (75 a 84 dias), a nova cultivar tem arquitetura de plantas semiereta e resistência intermediária ao acamamento, sendo adaptada à colheita mecânica, oferecendo ainda possibilidade de inserção em sistemas agroecológicos.

Os grãos especiais do tipo jalo têm como público principal pequenos produtores, com modelo de negócio baseado na comercialização de cadeia curta. No entanto, devido ao tamanho dos grãos, a BRS FS313 tem sido observada como oportunidade para expansão do mercado nacional e internacional.

O desempenho da nova cultivar a recomenda para os Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul, na época das águas; para Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Rio de Janeiro, Espírito Santo e o Distrito Federal, nas épocas das águas, da seca e de inverno; e para Bahia e Maranhão, nas épocas das águas e de inverno.

Bioinsumo Combio

Resultado de uma parceria da Embrapa com a empresa privada Innova Agrotecnologia, o Combio é um bioinsumo promotor de crescimento e com efeitos aditivos na cultura da soja. Trata-se de uma combinação de três estirpes bacterianas que atuam na fixação biológica de nitrogênio e na promoção de crescimento de plantas.

O Combio é uma formulação com as estirpes bacterianas BR 29 (Bradyrhizobium elkanii), BR 10788 (Bacillus subtilis) e BR 10141 (Paraburkholderia nodosa). O diferencial deste inoculante é que alia os benefícios do tradicional inoculante de Bradyrhizobium com bactérias que desempenham vários mecanismos estimuladores e protetores de plântulas, proporcionando maior qualidade e uniformidade.

A Embrapa participa do Show Rural, por meio de 11 unidades de pesquisa: Embrapa Agrobiologia, Embrapa Algodão, Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Clima Temperado, Embrapa Gado de Corte, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Hortaliças, Embrapa Mandioca e Fruticultura, Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Soja e Embrapa Suínos e Aves. As novidades e as tecnologias de produção serão demonstradas em três espaços: Casa da Embrapa, Vitrine de Tecnologias e Vitrine Tecnológica de Agroecologia “Vilson Nilson Redel” (Vital). Além disso, a Embrapa irá participar de iniciativas realizadas no Show Rural Digital.

Fonte: Assessoria no Show Rural

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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