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Embrapa lança na Agrotins manejo eficiente para formação de palha

Tecnologia é indicada para sistemas que utilizam alto aporte de biomassa no solo.

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Foto: Rodrigo Munhoz

A Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas/TO) vai lançar na próxima quinta-feira (18), na 23ª edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2023), uma nova tecnologia que pretende promover a antecipação do plantio de qualidade em sistemas com alto aporte de biomassa, permitindo aumento da área cultivada com safrinha. Trata-se da dessecação antecipada, uma metodologia que visa resolver os problemas de manejo que os produtores de grãos têm enfrentado em sistemas sustentáveis, com grande aporte de massa vegetal. A tecnologia é indicada para regiões como Tocantins e adjacências, com baixas altitudes e altas temperaturas. O lançamento será às 12h no auditório do estande da Unitins.

Segundo o pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura, Rodrigo Munhoz, regiões de clima tropical extremamente intenso exigem o emprego de sistemas sustentáveis de produção com cobertura do solo, tais como plantio direto, integração lavoura-pecuária, lavoura-pecuária-floresta, etc. Estudos já provaram a melhoria da produtividade com a utilização desses sistemas. Ocorre que quando a dessecação é realizada fora do período correto, provoca diversos problemas porque o herbicida não funciona direito. “Geralmente o herbicida é empregado com 30 a 40 dias antes do plantio. Daí perde a sua eficácia, pois a planta passou por alto estresse hídrico, está há meses sem água. Com isso, a plantadeira embucha, a palha não consegue ser cortada para a semente ser enterrada, deixando a semente fora do sulco”, explica ele. O excesso de massa vegetal acaba sombreando a soja que está nascendo, provocando um estiolamento dessas plantas (processo que ocorre quando o vegetal está com falta de incidência de luz, alongando-se a procura de sol, tirando energia do processo fisiológico de criação e aprofundamento de raízes). “Tudo isso compromete a produtividade da lavoura”, afirma.

Assim, a pesquisa descobriu que a solução para esses problemas consiste em antecipar a dessecação para os meses de junho e julho, quando já não chove, mas ainda tem umidade no solo e o metabolismo dos capins ainda está ativo. Desta forma, o herbicida passa a funcionar bem melhor, matando o capim adequadamente e dando tempo da palha se formar e assentar, durante os meses de agosto e setembro. “Isso garante o plantio de qualidade lá na frente, com o retorno das chuvas”, destaca Munhoz.

Outra vantagem do emprego da técnica consiste na antecipação do calendário agrícola. “Com a dessecação antecipada, a palha fica pronta para o plantio, que pode ocorrer após as primeiras chuvas da estação chuvosa. E se ela é plantada logo no início da janela, o produtor ganha calendário: ele planta mais cedo, então ele vai colher essa soja mais cedo”, ressalta Munhoz. Ao colher mais cedo, área fica apta ao plantio de uma cultura de safrinha numa época de melhor potencial produtivo. “Ou seja, essa tecnologia favorece o aumento de área de safrinha, porque ela antecipa o calendário”, conclui.

Fonte: Assessoria Embrapa Pesca e Aquicultura

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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