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Embrapa lança amanhã quatro cultivares de soja mais produtivas para o Centro-Norte do Brasil

O evento será on-line, com transmissão pelo canal da Embrapa no YouTube. As cultivares BRS 7582, BRS 7080IPRO, BRS 7482RR e BRS 8383IPRO são resultado do programa de melhoramento genético da Embrapa.

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Arquivo/OP Rural

Uma cultivar de soja convencional e três transgênicas (uma com a tecnologia RoundUp Ready® e duas com a tecnologia IPRO®) com alto teto produtivo, adaptabilidade e indicação para regiões produtoras do Brasil Central, incluindo Mato Grosso e o Matopiba, serão lançadas pela Embrapa, por meio da Embrapa Cerrados (DF) e da Embrapa Soja (Londrina/PR), na próxima quinta-feira (04), às 14 horas. O evento será on-line, com transmissão pelo canal da Embrapa no YouTube.

As cultivares BRS 7582, BRS 7080IPRO, BRS 7482RR e BRS 8383IPRO são resultado do programa de melhoramento genético da Embrapa, que busca desenvolver e disponibilizar aos produtores cultivares de soja com elevado teto produtivo, estabilidade de produção, sanidade e ampla adaptabilidade às diversas regiões produtoras de grãos do Cerrado, possibilitando uma produção sustentável, com mais renda e desenvolvimento da agricultura. O desenvolvimento das cultivares teve como parceiros a Fundação Cerrados e a Fundação Bahia.

Sebastião Pedro, chefe geral da Embrapa Cerrados, explica que as novas cultivares têm como diferencial características que garantem a renda do produtor e, em consequência, a sustentabilidade do sistema. “São variedades com potencial e adaptação. Elas otimizam o uso dos insumos, sendo eficientes, por exemplo, quanto ao uso de fertilizantes e às novas tecnologias que estão chegando ao mercado”, afirma. “Devido à alta defensividade contra pragas e doenças, conseguem produzir sem depender muito de defensivos agrícolas”, completa.

Os novos materiais genéticos foram testados em diversos pontos e ambientes do Centro-Norte do Brasil e expressam grande tolerância ao estresse hídrico e ao calor da região, onde estão localizados importantes polos produtores de soja do Mato Grosso, da Bahia, do Tocantins, do Piauí e do Maranhão. Além disso, algumas das cultivares apresentam características adequadas à produção da safrinha em Goiás, em Minas Gerais e no Distrito Federal.

Alexandre Nepomuceno, chefe geral da Embrapa Soja, destaca que as novas cultivares reforçam o portfólio de soja da Embrapa para a região dos Cerrados e combinam produtividade com soluções que facilitam o manejo para o produtor.

“Com bases de melhoramento em Londrina, Santo Antônio de Goiás e no Distrito Federal, o programa de melhoramento de soja da Embrapa está focado no desenvolvimento de novos materiais que efetivamente trazem impactos no planejamento dos diferentes sistemas de produção, trazendo alternativas com cultivares com precocidade, resistência a nematoides e outras doenças e diferentes plataformas convencionais, RR e Intacta”, explica.

O evento de lançamento web contará com a participação dos chefes gerais da Embrapa Cerrados e da Embrapa Soja, além dos presidentes da Fundação Cerrados, Luiz Fiorese, e da Fundação Bahia, Zirlene Zution. As novas cultivares serão detalhadas por Sebastião Pedro, que é pesquisador na área de melhoramento genético e coordenador do programa de melhoramento genético de soja da Embrapa para o Centro-Norte do Brasil.

Quem acompanhar a transmissão vai conhecer, ainda, como funcionam algumas das pesquisas que compõem o programa de melhoramento genético da soja da Embrapa. O pesquisador Carlos Arrabal, da Embrapa Soja, fará palestra sobre o desenvolvimento inicial das cultivares de soja da Empresa, enquanto André Ferreira, pesquisador da Embrapa Cerrados, vai mostrar como as novas variedades são selecionadas, em campo, no Bioma Cerrado.

Atuantes nas diferentes regiões sojícolas do Centro-Norte do País, os pesquisadores Roberto Zito e Odilon Lemos (Embrapa Soja), Vicente Gianluppi (Embrapa Roraima), Geraldo Carneiro (Embrapa Cerrados) e o técnico Nilton de Almeida (Embrapa Cerrados) vão falar sobre os materiais convencionais e transgênicos avaliados em cada uma dessas regiões, bem como os principais objetivos regionais do programa de melhoramento genético da soja da Embrapa.

Por fim, Ilson Alves, diretor técnico da Fundação Cerrados, e Nilson Vicente, diretor executivo da Fundação Bahia, vão falar sobre a promoção e a comercialização das sementes das cultivares de soja, além das ações de transferência de tecnologia no âmbito da parceria com a Embrapa.

Os participantes da transmissão ao vivo poderão encaminhar comentários e dúvidas no chat, que serão respondidos no final do evento.

Sobre as novas cultivares

A BRS 7582 é uma cultivar convencional (não transgênica) de tipo de crescimento indeterminado e ciclo precoce, com grupo de maturidade 7.5 e ciclo de 100 dias no Mato Grosso, 107 na Bahia e 115 no Distrito Federal e nas regiões de adaptação em Minas Gerais e Goiás, o que permite o cultivo de uma segunda safra.

É indicada para as latitudes, altitudes e condições de temperatura e precipitação pluviométrica predominantes nas regiões edafoclimáticas (REC) 301 (GO), 304 (GO e DF), 401 (MT), 402 (MT) e 405 (BA). Por ser uma variedade convencional, atende às exigências de mercados de grãos que pagam prêmio pela não transgenia.

Com elevado teto produtivo, a BRS 7482RR é uma cultivar transgênica, tem resistência ao herbicida glifosato, tipo de crescimento indeterminado e ciclo precoce (grupo de maturidade 7.4), variando de 105 a 112 dias, o que permite segunda safra nas regiões de indicação.

É resistente às principais doenças da soja, com especial destaque para a resistência ao nematoide de cisto da soja (Heterodera glycines) raças 1 e 3. Além disso, por ser uma soja RR, pode ser utilizada como refúgio no manejo da tecnologia IPRO. É indicada para as REC 301 (GO), 303 (MG e GO), 304 (DF) e 405 (BA).

De grupo de maturidade relativa 6.1, a BRS 7080IPRO é uma cultivar transgênica de tipo de crescimento indeterminado e ciclo superprecoce, variando de 95 a 100 dias, o que viabiliza o plantio de culturas em sucessão em toda a região de adaptação. Apresenta moderada resistência ao nematoide causador de galhas Meloidogyne javanica, muito relevante nas REC 301 (GO), 304 (DF) e 405 (BA), para onde está indicada.

Por trazer expressa a proteína Bt (Intacta RR2 PRO®), oferece proteção contra as principais lagartas da cultura da soja: lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis), lagarta falsa medideira (Chrysodeixis includens e Rachiplusia nu), lagarta das maçãs (Heliothis virescens) e broca das axilas ou broca dos ponteiros (Crocidosema aporema), além de supressão às lagartas do tipo Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) e Helicoverpa (H. zea e H. armigera), além da tolerância ao herbicida glifosato.

Com elevado teto produtivo e estabilidade, a cultivar BRS 8383IPRO pertence ao grupo de maturidade 8.3, com ciclo de 108 dias no Mato Grosso, 119 na Bahia,125 no Distrito Federal e em Goiás e 135 dias em Minas Gerais, e tipo de crescimento indeterminado. Oferece tolerância ao herbicida glifosato e proteção contra as principais lagartas da cultura da soja.

Tem moderada resistência ao nematoide causador de galhas Meloidogyne incognita, de grande ocorrência em áreas de algodão, sendo, portanto, uma ferramenta importante para o manejo desse nematoide em áreas de produção na Bahia, principalmente. É indicada para as regiões de plantio no MATOPIBA (Cerrado do Maranhão, do Tocantins, do Piauí e da Bahia) e em Mato Grosso.

Fonte: Embrapa

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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