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Embrapa e parceiros apresentam tecnologias sobre silagem em sistemas Integrados

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Na próxima quarta-feira, dia 11 de março, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizará um Seminário Técnico e um Dia de Campo sobre o tema “Silagem em Integração Lavoura-Pecuária (ILP), na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG). O evento é promovido pela Embrapa e por seus parceiros e contará com a participação de técnicos, produtores, estudantes e fornecedores.
A iniciativa integra o projeto Rede de Fomento de Sistemas de Transferência de Tecnologias sobre Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) para o aumento de produtividade dos sistemas de produção agropecuários e a redução da pressão pelo desmatamento nos biomas naturais.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, Ramon Costa Alvarenga, a recuperação das áreas antropizadas, ocupadas pelas atividades humanas, especialmente a recuperação dos solos de áreas com pastagens degradadas, permite aumentar a produção das lavouras e da pastagem. Um dos objetivos do projeto é realizar a capacitação de multiplicadores das tecnologias e instalar Unidades de Referência Tecnológica (URTs) em diferentes regiões do país, seja em propriedades de instituições públicas, de pesquisa ou de ensino, seja em propriedades particulares.
Em Sete Lagoas, uma URT está instalada na Embrapa Milho e Sorgo para demostrar a intensificação do uso sustentável do solo. Lá é realizada a consorciação de culturas, a rotação e a sucessão de lavouras e de pastagens, com uso do plantio direto, para produção intensiva de grãos, forragens e gado de corte. 
Na época do plantio das lavouras os bovinos são mantidos em pastejo rotacionado em uma das glebas da URT, que corresponde a ¼ da área total. Ramon Alvarenga explica que as outras 3 glebas são ocupadas com as lavouras de milho com braquiária, sorgo com capim tanzânia e soja. 
No seminário, que será realizado a partir das 8 horas do dia 11, no auditório da Embrapa, haverá uma palestra sobre a oportunidade de produção de silagem em Integração Lavoura-Pecuária e uma mesa redonda sobre aspectos importantes na produção de silagem de sorgo, milho e capim. 
O pesquisador Ramon Alvarenga ressalta que na região de Sete Lagoas os produtores estão habituados a usar as silagens de sorgo e de milho. “Um tema de destaque será a silagem de capim, que é menos comum na região. O capim pode ser utilizado para estocar alimento para a estação seca. O excesso de produção de capim do período das águas do sistema ILP pode ser aproveitado para a ensilagem. As qualidades nutricionais do capim são boas e ele pode ser associado ao concentrado. Por isso, vamos explicar sobre a época certa de ensilar o capim e mostrar os aditivos a serem usados para melhorar a fermentação e a qualidade da forragem”, explica o pesquisador.
O Dia de Campo será realizado à tarde, a partir das 13 horas, na Fazenda Experimental da Embrapa Milho e Sorgo. Os participantes visitarão estações, onde serão demonstradas as seguintes tecnologias: Estação 1-Dinâmica de Máquinas; Estação 2-Estabilidade de produção agropecuária frente aos riscos climáticos regionais; Estação 3-Condução da lavoura de sorgo para silagem e custos de produção; Estação 4-Condução da lavoura de milho para silagem e custos de produção.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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