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Embrapa e Master promovem Dia de Campo do SISTRATES

Na programação estão previstos dois momentos, um para a apresentação do projeto e outro para visitação ao SISTRATES

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Lucas Scherer/Embrapa

Na quinta-feira (04) a Embrapa suínos e Aves e a Master Agropecuária promovem um Dia de Campo para apresentar o Sistema de Tratamento de Efluentes da Suinocultura – SISTRATES. O evento faz parte do projeto financiado pelo BNDES, tendo a Embrapa como instituição tecnológica, a Master Agropecuária como instituição interveniente e a FAPED como instituição de apoio.

Na programação, a partir das 13h45, estão previstos dois momentos: um para a apresentação do projeto e outro para visitação ao SISTRATES. No primeiro, após a abertura do evento pelo diretor-superintendente da Master, Mario Faccin, e pela chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, Janice Zanella, o pesquisador e responsável pelo projeto, Airton Kunz, fará uma apresentação de todo o sistema. Na sequência, os convidados serão conduzidos até a área onde está instalado o SISTRATES para conhecer de perto seu funcionamento.

“A Master sempre teve um grande compromisso com a sustentabilidade na sua atividade e este projeto pioneiro novamente nos coloca na vanguarda da questão ambiental com a criação de um sistema de aproveitamento de alta eficiência, cuja tecnologia foi completamente desenvolvida em uma de nossas unidades”, destaca Faccin. Assim, ele acredita que a Master cumpre seu papel social e com as comunidades onde está inserida.

Para a chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, Janice Zanella, o SISTRATES é uma proposta alternativa no tratamento dos efluentes da suinocultura, com um aspecto inovador que é a remoção conjunta de carbono, nitrogênio e fósforo.

O sistema – O SISTRATES é um processo biotecnológico para a remoção de sólidos grosseiros e a biodigestão anaeróbia com remoção do carbono, a remoção biológica de nitrogênio e a remoção química de fósforo. O processo, desenvolvido pela Embrapa Suínos e Aves, pode ser aplicado de maneira modular e adicional de acordo com as necessidades de tratamento.

De acordo com o pesquisador Airton, a tecnologia permite obter um alto nível de tratabilidade das águas residuárias da suinocultura, o que reduz a necessidade de área agrícola e abre a possibilidade de reutilizar a água nas instalações ou em processos de irrigação.

Outro destaque do projeto, além dessa validação a campo em escala real, é que será possível implementar uma rede de Unidades de Referência Tecnológica (UTR) nas principais regiões produtoras para apoiar a transferência da tecnologia, a capacitação continuada de técnicos e viabilizar aperfeiçoamento contínuo do sistema.

O mercado potencial do SISTRATES são granjas de suínos de grande porte com limitação de área agrícola para aplicação de dejetos ou efluentes ou com necessidade de reuso de água e usinas centrais de biogás para cogeração de energia elétrica ou térmica.

Para a Master, fazer parte de um projeto inovador como este significa olhar para o futuro com ações efetivas e que trarão resultados significativos a curto e médio prazo. “Esta nova modalidade de tratamento transforma a atual realidade, oferece alternativa de reuso e, principalmente, garante a sustentabilidade do processo. E nós estamos fazendo parte desse novo tempo, neste projeto que certamente se expandirá por todo o País”, finaliza Faccin.

Fonte: Embrapa Suínos e Aves

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Encontro regional das agroindústrias da RMC discute atualizações no segmento

Evento na Ceasa Paraná tratou da atualização do segmento em questões relacionadas, principalmente, à comercialização dos produtos. Também abordou a regularização de agroindústrias no âmbito de produtos de origem vegetal e animal.

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Foto: Ceasa Paraná

Cerca de 180 pessoas participaram nesta sexta-feira (25), na Ceasa Paraná, do 1º Encontro Regional de Agroindústrias da Região Metropolitana de Curitiba. Agricultores e dirigentes de agroindústrias trataram da atualização do segmento em questões relacionadas, principalmente, à comercialização dos produtos. Também abordaram a regularização de agroindústrias no âmbito de produtos de origem vegetal e animal.

O evento foi promovido pela secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Ceasa Paraná e Agência de Defesa Agropecuária (Adapar). “A agroindústria tem participação de aproximadamente 5,9% no Produto Interno Bruto brasileiro. Isso ocorre no beneficiamento, na transformação dos produtos, e no processamento de matérias-primas provenientes da agropecuária, promovendo dessa forma maior integração do meio rural com a economia de mercado”, afirmou Renato Viana, gerente estadual do IDR-Paraná.

“A intenção é darmos também maior representatividade aos trabalhos desenvolvidos neste setor pelos municípios paranaenses”, disse o diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins. Segundo Eder Eduardo Bublitz, diretor-presidente da Ceasa Paraná, o importante também é abrir novas fronteiras para a agroindústria do Estado. “Queremos ampliar horizontes. Devemos, em breve, criar um espaço na Ceasa para uma feira de varejo, dentro das normas da agroindústria”, disse Bublitz.

O espaço vai garantir aos empreendedores um novo canal de comercialização, visando o fortalecimento da economia da região.

Fonte: AEN-PR
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Reunião da Câmara Produtiva do Leite faz avaliação do setor

Um estudo sobre os principais desafios do setor leiteiro foi apresentado na última quinta-feira (24/10), na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados, de forma presencial e online.

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Foto: Divulgação/Ascom Seapi

O estudo, apresentado pelo engenheiro agrônomo Jair Mello, gerente de Suprimento de Leite da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL). De acordo com ele, a produção gaúcha de leite inspecionado deve ficar neste ano em cerca de 2,98 bilhões de litros/ano, segundo dados da Pesquisa Municipal do IBGE. “A produção não cresce há 12 anos e perdemos lugar para os outros estados do Sul, hoje estamos em terceiro lugar”, afirma Jair.

Outros desafios são a melhoria na produtividade dos animais e da terra, a escala de produção e a rentabilidade, as dificuldades para a formação de mão de obra, com cursos de qualificação profissional e adaptação dos currículos das escolas técnicas para atender também essa área de produção, assistência técnica qualificada e a sucessão rural. “É preciso entender as novas gerações, o que os jovens estão buscando, e estimular para que fiquem no campo”, destaca.

O engenheiro agrônomo da CCGL apresentou o exemplo do casal Oliveira, de Eugênio de Castro, que largou o emprego na cidade para assumir a propriedade do pai, de 29,9 hectares, que seria arrendada. A produção passou de 8.559 litros/hectare/ano, em 2012, para 16.250 litros/hectare/ano, em 2023. A média de litros/vaca/dia também aumentou 102%, passando de 12,8, em 2012, para 25,9 em 2023. E o objetivo dos produtores para 2025 é aumentar a produção, a produtividade da terra e tornar a propriedade 100% digital.

Mas Mello destaca que o setor passa por muitos desafios. “Foram três secas, uma enchente, aparecimento da cigarrinha e da doença foliar no milho silagem e ainda o aumento dos custos de produção”, constata.

O coordenador da Câmara, Eugênio Zanetti, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS), colocou em pauta o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite), que tem um volume de recursos que ainda não está acessível para a cadeia do leite.

De acordo com o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, presente na reunião, “a Secretaria está trabalhando internamente no governo para encontrar uma solução para que estes recursos possam ser liberados o mais rapidamente possível”. E assim que tivermos esta posição, iremos discutir os termos com a cadeia leiteira, setor tão importante para a economia do nosso estado”.

Fonte: Assessoria Seapi
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Notícias 2ª ExpoLeite

Promovido pela Alta Brasil, IntegraLeite reúne mais de 400 inscritos

Abordou temas como sustentabilidade, novas tecnologias, manejo de bezerros, prenhez e muito mais. 

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Foto: Divulgação/ABCZ

Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos cheio para prestigiar o 1ª IntegraLeite, promovido pela Alta Brasil e parte da programação oficial da 2ª ExpoLeite. O evento, que começou na quarta-feira (23), marca a parceria da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) com a Alta, que deve continuar pelas próximas feiras.

“Iremos apresentar uma série de informações e dados valiosos, que são fundamentais para impulsionar a melhoria da nossa pecuária. São esses dados que realmente vão orientar o nosso desenvolvimento e aprimoramento no setor”, destaca o Diretor da Alta Brasil, Heverardo Carvalho.

A ABCZ foi representada pelo Presidente Gabriel Garcia Cid e o Gerente Comercial e de Exposições, Rodrigo Abdanur. “Nós, da ABCZ, toda a diretoria, e como pecuaristas, associados e clientes da Alta Brasil, reconhecemos o grande trabalho que a Alta realiza em benefício de toda a pecuária brasileira”, apontou Gabriel Garcia Cid.

Com palestras técnicas, grandes nomes da pecuária nacional e mais de 400 participantes inscritos, o IntegraLeite abordou temas como sustentabilidade, novas tecnologias, manejo de bezerros, prenhez e muito mais.

“Não há lugar melhor para falar com o produtor do que em uma exposição como a Expoleite. Dentro do nosso compromisso de modernizar a pecuária e produzir de forma mais eficiente, é fundamental levar essa mensagem a um público maior. Mesmo com rebanhos menores, é necessário ser eficiente e profissional no que fazemos, buscando maior produtividade dos animais. A tecnologia é a chave para isso. Ela nos permite produzir mais utilizando menos recursos — menos vacas, menos área, menos água, menos alimento. Parece mágica, mas não é. A tecnologia tem um papel essencial em nos ajudar a alcançar essa eficiência”, diz o Gerente de Negócios do Leite da Alta Brasil, Cleocy Junior.

Fonte: Assessoria ABCZ
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