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Embrapa é contemplada no Novo PAC com investimento recorde

Todas os centros de pesquisa da Empresa receberão recursos, que serão distribuídos de 2023 a 2026.

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Foto: Divulgação

A pesquisa agropecuária nacional receberá quase R$ 1 bilhão em investimentos até 2026 por meio do Novo PAC. O Programa de Aceleração do Crescimento foi lançado pelo Governo Federal na manhã desta sexta-feira (11), em cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A Embrapa terá quase R$ 850 milhões em investimentos estratégicos para aumentar a competitividade científica do agro brasileiro, e outros R$ 145 milhões irão para o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA).

De acordo com Selma Beltrão, diretora-executiva de Pessoas, Serviços e Finanças, este é o maior volume de investimentos que a Embrapa já recebeu. Ela esclarece que o montante não inclui custeio e despesas obrigatórias. Conhecidos como investimento, recursos de capital são aplicados no patrimônio, tais como obras, construções, instalações e aquisição de equipamentos e materiais permanentes, que são incorporados ao patrimônio da instituição.

Todas as 43 Unidades Descentralizadas (UDs) serão contempladas. A distribuição de recursos entre elas buscou conciliar as demandas mais urgentes da Empresa e as prioridades do Governo Federal, como o foco nas regiões Norte e Nordeste e a conclusão de obras iniciadas ou decorrentes do PAC 2008-2010.

A diretora lembra que a Embrapa sofreu, na última década, com a falta de investimentos em sua estrutura de pesquisa. “O Novo PAC traz a possibilidade de a Empresa se modernizar para os próximos 50 anos e responder mais rapidamente aos desafios de garantir segurança alimentar, inclusão socioprodutiva e digital no campo, desenvolvimento de tecnologias ômicas e geração de métricas e indicadores de sustentabilidade para as diversas cadeias produtivas”, afirma Selma.

Para a presidente Silvia Massruhá, o Novo PAC é uma grande oportunidade de revitalização e fortalecimento da capacidade operacional da Empresa. “Esse investimento vultoso mostra que o Governo valoriza e reconhece a importância da ciência desenvolvida pelo sistema de pesquisa agropecuário, formado pela Embrapa e organizações estaduais, para a soberania alimentar e a sustentabilidade da agricultura”, diz a gestora.

Já o diretor-executivo de Pesquisa e Inovação, Clenio Pillon, afirma que o plano é a realização de um sonho e motivo de orgulho para os embrapianos. “Sabemos que não vai atender todas as nossas demandas, mas certamente vai nos permitir aumentar nossa competitividade científica e continuar nossas pesquisas com qualidade e em sintonia com o que há de mais atual”, diz.

A proposta da Embrapa foi dividida em quatro segmentos:

1 – Infraestrutura para a pesquisa agropecuária territorial e inclusiva: nesse segmento está incluída a conclusão da instalação da Embrapa Cocais e da Embrapa Alimentos e Territórios, centros que estão localizados no Nordeste, região prioritária para o Governo;

2 – Investimentos para a finalização de estruturas interrompidas, incluindo aquelas criadas pelo PAC 2008: Núcleo de Inovação em Enologia para Estudos do Vinho (Embrapa Uva e Vinho); Laboratório de Solos (PronaSolos) e Sala de Mapas (Embrapa Solos); e Quarentena Vegetal (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia);

3 – Demandas especiais: Núcleo de Estudos Avançados do Café; Laboratório de prospecção e uso de recursos genéticos microbianos da Amazônia; Ampliação laboratorial de sanidade animal (influenza aviária e peste suína africana); Fortalecimento do SNPA;

4 – Investimentos para competitividade científica e tecnológica: destinados à implantação, expansão, modernização e reestruturação de laboratórios, instrumentação científica, máquinas e implementos, campos experimentais e automação.

Para justificar a proposta, além de uma apresentação sobre a importância da Empresa para o País, os membros do grupo de trabalho argumentaram que o último investimento robusto foi o aporte do PAC Embrapa de 2008, cujos recursos esgotaram-se em 2012. A Empresa teve nos últimos sete anos valores iguais ou menores que 1% de seu orçamento global para investimento.

Fonte: Superintendência de Comunicação (Sucom)

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Ministério da Agricultura destaca vocação brasileira na exportação de carne de frango

Brasil exporta carne de frango para 172 países, é o maior exportador e terceiro maior produtor.

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Foto: Shutterstock

A carne de frango é uma das proteínas mais consumidas pelo Brasil à fora, e para destacar este setor, o Conselho Mundial da Avicultura criou o Dia Mundial do Frango, celebrado nesta sexta-feira (10).

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha no fomento e incentivo da produção e exportação de produtos provenientes da avicultura. Para o ministro Carlos Fávaro, o setor é uma das molas propulsoras da economia brasileira. “É indiscutível a importância da avicultura para o Brasil. Além de alimentar a população brasileira, gera oportunidades, gera empregos e renda para dentro do país. Merece o reconhecimento e incentivo para crescer cada vez mais”, destacou.

Foto: Jonathan Campos

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), o Brasil exporta carne de frango para 172 países, sendo o maior exportador e terceiro maior produtor.

Em 2023, foram exportados mais de US$ 9,61 bilhões, representando 5 milhões de toneladas. Até março deste ano, foram exportados mais de 1,1 milhão de toneladas, US$ 2,10 bilhões.

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em abril a venda de produtos in natura e processados de frango foi de aproximadamente 480 mil toneladas, sendo o segundo melhor resultado da série histórica do setor.

O secretário da SCRI, Roberto Perosa, salientou que o Brasil destina cerca de 33% da sua produção ao mercado externo, “isso é resultado da eficiência da cadeia produtiva e o rigoroso sistema sanitário que garante a alta qualidade e segurança dos produtos que oferecemos internacionalmente”, disse.

O Brasil é também o maior exportador de carne halal do mundo, em que incluem a avicultura. O frango halal é aquele que atende todos os requisitos religiosos do abate Halal e as especificações de cada país importador.

O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) apresenta que o abate em preceitos religiosos, na maioria das vezes, prescinde da insensibilização dos animais antes da sangria, que é um procedimento tecnológico estabelecido pelo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa) e pela Portaria nº 365/2021. A insensibilização dos animais visa resguardar o abate dos animais de forma humanitária.

Em abril, o Mapa publicou a Portaria nº 676 que aprova os procedimentos para solicitação, avaliação, concessão e revogação da autorização excepcional para abate e processamento de produtos de origem animal de espécies de açougue, de acordo com preceitos religiosos. A norma determina que os estabelecimentos com registro junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) poderão requerer a realização de abate e processamento de produtos de origem animal de espécies de açougue de acordo com preceitos religiosos, com permissão para dispensa de atendimento de regras previstas em atos normativos específicos.

O Brasil vende carne de frango halal para mais de 30 países. Em 2023 foram exportados mais de 2.2 milhões de toneladas e mais de US$3.9 bilhões. No último mês, foram habilitados novos quatro frigoríficos para a exportação para a Malásia. “A crescente demanda também por nossa carne de frango halal do Brasil tem evidenciado a capacidade do país de atender a mercados diversificados, reforçando nosso compromisso com a excelência e a segurança alimentar do mundo”, ressaltou o secretário da SCRI, Roberto Perosa.

Fonte: Assessoria Mapa
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Embarques de carne suína crescem 7,8% em abril

Considerando o primeiro quadrimestre deste ano, as exportações de carne suína totalizaram 402,1 mil toneladas, número 6% maior em relação ao acumulado entre janeiro e abril do ano passado, com 379,4 mil toneladas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 112,7 mil toneladas em abril, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 7,8% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 104,5 mil toneladas.

A receita obtida com as exportações do mês chegou a US$ 241,8 milhões, saldo 3,8% menor em relação ao mesmo período de 2023, com US$ 251,3 milhões.

Considerando o primeiro quadrimestre deste ano, as exportações de carne suína totalizaram 402,1 mil toneladas, número 6% maior em relação ao acumulado entre janeiro e abril do ano passado, com 379,4 mil toneladas. Com estes embarques, a receita registrada no mesmo período comparativo chegou a U$ 839,6 milhões, número 6,5% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 897,7 milhões.

No ranking dos maiores destinos, a China segue na liderança, com 21,5 mil toneladas importadas em abril (-35,9%), seguida por Filipinas, com 16,7 mil toneladas (+66,5%), Hong Kong, com 9,1 mil toneladas (-34,7%), Singapura, com 8,1 mil toneladas (+3%), Chile, com 7,3 mil toneladas (+22,7%), Japão, com 7 mil toneladas (+82,4%) e Vietnã, com 5,3 mil toneladas (+99,1%). “A demanda internacional tem influenciado positivamente os preços ao longo deste ano, que apresenta uma recuperação significativa entre janeiro e abril. Ao mesmo tempo, o bom ritmo das exportações deverá se manter, estabelecendo patamar de embarques acima das 100 mil toneladas”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Santa Catarina segue como maior exportador brasileiro de carne suína, com 62 mil toneladas embarcadas em abril (+9,1%), seguida pelo Rio Grande do Sul, com 21,6 mil toneladas (-7,5%), Paraná, com 17,1 mil toneladas (+15,4%), Mato Grosso, com 4 mil toneladas (+62,5%), e Mato Grosso do Sul, com 2,3 mil toneladas (+2,2%). “Há um aumento na capilaridade das exportações de carne suína do Brasil, que agora alcançam com maior expressividade outros mercados de alto valor agregado, como é o caso do Japão e outras nações da Ásia. Destaque também para os crescentes volumes embarcados para as Américas, em especial Estados Unidos, Porto Rico e Chile, em certa medida fruto de novas habilitações conquistadas pelo setor. Por sua vez, expectativas ainda mais positivas nos próximos meses nas Filipinas, que recentemente aceitou o sistema de pre-listing do Brasil. Este movimento de diversificação dos destinos deve se manter ao longo deste ano”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Fonte: Assessoria ABPA
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StoneX reduz produção brasileira de trigo 2024/25 para 8,59 milhões de toneladas

Além das perdas no Rio Grande do Sul, as baixas observadas no oeste de Santa Catarina, principal região produtora do estado, também contribuíram para a diminuição.

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Foto: Jaelson Lucas

A StoneX atualizou sua estimativa para a produção de trigo 2024/25 do Brasil, projetando queda de 6,8%, passando de 9,22 para 8,59 milhões de toneladas.

Em um momento em que as atenções estão voltadas para o Rio Grande do Sul (RS), após inundações terem causado grandes perdas materiais e humanas, um primeiro corte foi realizado na área plantada do estado, que inicialmente se reduziria em 200 mil hectares, podendo haver novas atualizações nas próximas divulgações.

“As perdas poderiam se ampliar por duas frentes: a logística e a capacidade financeira dos agricultores. Por um lado, estradas e pontes foram afetados, dificultando o acesso aos portos tanto para escoamento dos produtos, como para acesso a insumos. Por outro lado, após três safras de verão consecutivas com rendimentos abaixo do esperado, a capitalização dos produtores encontra-se fragilizada, constituindo outro elemento que poderia diminuir os investimentos nas lavouras, com repercussões na produtividade”, avaliou a consultoria, em relatório, nesta sexta-feira (10).

Além das perdas em solos gaúchos, a redução também reflete o oeste de Santa Catarina, principal região produtora do estado.

Com a queda produtiva, o primeiro ajuste realizado para cima foi nas possíveis importações, uma vez que em um cenário que já se encontrava ajustado e sem perspectivas de maiores excedentes para exportações, agora espera-se uma maior necessidade de se comprar mais trigo do exterior, com a estimativa de importação passando de 5,71 para 6,25 milhões de toneladas.

É preciso acompanhar também o uso para semente e o consumo interno. Em relação às sementes a estimativa foi reduzida em quase 7%. Já para a demanda doméstica, a situação é de instabilidade, uma vez que o aumento esperado inicialmente pode não se concretizar.

Assim, apesar de um cenário ainda é incerto, foi reduzida a oferta em 0,6%.

Fonte: Assessoria StoneX Brasil
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