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Embrapa e Cabi abrem inscrições para seminário sobre resistência de pragas

A utilização indiscriminada de agrotóxicos para o controle de insetos, assim como a não adoção da área de refúgio no cultivo de plantas Bts, vêm favorecendo a seleção de populações de pragas resistentes a cada ano.

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Foto: Arquivo/OP Rural

A Embrapa Soja e a CAB Internacional (CABI) promovem o seminário Resistência de Pragas: Um antigo problema da atualidade, no dia 5 de maio, na Embrapa Soja, em Londrina (PR). As inscrições são gratuitas, com vagas limitadas, e podem ser feitas pelo link. De acordo com o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Soja, Adeney de Freitas Bueno, o evento deverá reunir aproximadamente 180 profissionais para debater a questão da resistência de insetos a inseticidas e as plantas Bts (que possuem a toxina Bacillus thuringiensis – Bt, que auxilia no controle das principais espécies de lagartas). A Embrapa tem estudos mostrando que as populações de percevejos (principalmente Euschistus heros) são relatadas como resistentes a diferentes grupos químicos de inseticidas e a lagarta Rachiplusia nu e a broca-das-axilas (Crocidosema aporema) já apresentam resistência à proteína Cry1Ac, presente na soja Bt de primeira geração. “Esses casos de resistência dificultam o manejo em campo e podem, se não manejados adequadamente, levar a um uso maior de inseticidas”, explica Bueno.

A utilização indiscriminada de agrotóxicos para o controle de insetos, assim como a não adoção da área de refúgio no cultivo de plantas Bts, vêm favorecendo a seleção de populações de pragas resistentes a cada ano. Entre as estratégia antirresistência aos inseticidas estão a alternância de inseticidas com modos de ação diferenciados, o uso de doses recomendada pela pesquisa, a utilização de cultivares mais tolerantes a pragas, o refúgio, entre outras. O refúgio é o cultivo de uma percentagem da área (no mesmo talhão) com a mesma cultura não-Bt. “O objetivo é manter a população de insetos suscetíveis à toxina Bt para que haja o acasalamento com os indivíduos potencialmente resistentes – provenientes das áreas com plantas Bt – retardando, assim, a seleção de insetos resistentes à tecnologia”, explica Bueno.

MIP

Nos últimos anos, foram atualizadas as informações sobre o nível de ação (densidade de insetos ou injúria na qual recomenda-se a aplicação de inseticidas), sem prejuízo à produtividade da soja. Essa informação é a base das recomendações do Manejo Integrado de Pragas (MIP) para evitar aplicações de inseticidas desnecessárias. “Temos observado que o problema de falhas de controle de algumas pragas vem se agravando. Isso ocorre em função do uso frequente de produtos de mesmo modo de ação sem respeitar os níveis de ação recomendados, que representam o momento adequado da aplicação de inseticidas”, relata Bueno.

Diante desse cenário, a programação do evento contará com debate sobre quatro temáticas principais: resistência de pragas a inseticidas, resistência de pragas a soja-Bt, recomendações de manejo de pragas em áreas de refúgio e escolha de cultivares de soja para máxima produtividade do refúgio. “Vamos apresentar, durante o evento, as cultivares de soja que podem oferecer máxima produtividade aos produtores que adotarem o refúgio e como o refúgio deve ser manejado para garantir sua lucratividade associada ao seu objetivo de manejo de resistência”, destaca Bueno.

Cabi

A CAB Internacional (Commonwealth Agricultural Bureaux) é uma organização intergovernamental de desenvolvimento e informação sem fins lucrativos que se concentra na disseminação da ciência para questões agrícolas e ambientais.

Programação

8h15 Recepção
8h30 Boas-vindas e apresentação da programação
8h40 Resistência de pragas aos inseticidas: Situação atual e recomendações de manejo – Daniel R. Sosa-Gómez (Embrapa Soja)
9h10 Resistência de pragas a soja-Bt: Situação atual, novas tecnologias e perspectivas futuras – Leonardo Miraldo (Bayer Crop Science)
9h40 Recomendações de manejo de pragas para a área de refúgio – Adeney de Freitas Bueno (Embrapa Soja)
10h Intervalo e pesquisa interativa
10h30 Escolha de cultivares de soja para máxima produtividade do refúgio – Rogério de Sá Borges (Embrapa Soja)
11h Debate final com todos os palestrantes e público. Moderação: Yelitza Colmenarez (Cab International)
11h30 Encerramento

Fonte: Assessoria Embrapa Soja

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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