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Embrapa e Associação de Criadores de Charolês divulgam resultados das provas de desempenho de reprodutores

Essa foi a sexta edição das duas provas e contou com a participação de 20 jovens touros de sete criatórios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

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Os animais foram avaliados nos campos experimentais da Embrapa em Bagé (RS), onde permaneceram de junho de 2022 até o final das provas - Foto: Cristina Genro

A Embrapa Pecuária Sul e a Associação Brasileira de Criadores de Charolês (ABCC) divulgaram os resultados da Prova de Avaliação a Campo (PAC) e da Prova de Eficiência Alimentar (PEA), na sexta-feira (14) em uma Dia de Campo realizado em Bagé (RS). Essa foi a sexta edição das duas provas e contou com a participação de 20 jovens touros de sete criatórios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e os animais foram avaliados nos campos experimentais da Embrapa em Bagé, onde permaneceram de junho de 2022 até o final das provas.

Pela primeira vez desde que começaram a ser realizadas as provas da raça Charolês, um mesmo animal foi o primeiro colocado na PAC e na PEA. Trata-se do reprodutor com a tatuagem 519, da Cabanha VLD, de Concórdia (SC). Já a segunda colocação da PAC ficou com o reprodutor da propriedade Cesar Jaques Cezar, de Vacaria (RS). E em terceiro colocação ficou o touro de tatuagem 512, também da Cabanha VLD. Já na PEA, a segunda colocação ficou com o animal com a tatuagem 2839, da Cabanha Santa Tecla, de Abelardo Luz (SC) e em terceiro o reprodutor 2107, da propriedade Cesar Jaques Cezar.

Para o presidente da ABCC, Cesar Adams Cezar, a realização das provas em parceria com a Embrapa tem contribuído para o desenvolvimento da raça ao gerar informações objetivas e qualificadas sobre a genética dos reprodutores. “São informações muito importantes para o produtor fazer a seleção de forma objetiva e melhorando seu rebanho com as características que lhe interessam”, ressaltou. Já o coordenador das provas, o analista da Embrapa Roberto Collares, destacou que cada vez mais a pecuária de corte busca eficiência e os dados gerados nas provas propiciam que os criadores tenham subsídios para buscar isso. “As provas são mais uma ferramenta de melhoramento genético que o produtor tem a sua disposição”.

De acordo com Diego Magro, da Cabanha VLD, a dupla premiação é um reconhecimento pelo trabalho de anos que a propriedade vem realizando com genética Charolês. “O mais importante nas provas de avaliação de desempenho é que os méritos genéticos dos animais são incontestáveis, uma vez que são verificados por parâmetros objetivos e não apenas a partir de opiniões subjetivas”. Magro ressaltou ainda que vencer as provas contribuem também comercialmente para a propriedade, uma vez que as centrais de inseminação procuram por animais testados e com genética superior comprovada.

No Dia de Campo, além da divulgação dos resultados, também foram apresentadas palestras relacionadas ao melhoramento genético. Nesse sentido, proferiram palestras os pesquisadores da Embrapa Cristina Genro e Marcos Yokoo, o analista Álvaro Moraes Nato além de técnicos da Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares. Após as palestras, os participantes do evento puderam conferir de preto os animais participantes com uma explicação das características dos animais feita pelo pesquisador Joal Brazzale Leal.

As provas

O objetivo da PAC é comparar, dentro de um mesmo ambiente físico e com mesmo tratamento, reprodutores de diferentes criatórios com a finalidade de identificar animais superiores em termos de genética, para produção de carne em sistema de pastejo. São avaliadas diferentes características que formam o índice final, como ganho de peso diário, área de olho de lombo, gordura subcutânea, entre outros.

Já a PEA busca identificar animais mais eficientes na conversão alimentar, ou seja, aqueles que precisam de menos alimentação para obter um maior ganho de peso. Para tanto, eles permanecem por 70 dias em confinamento recebendo alimentação à vontade e ao final é feito o cálculo para saber quais animais são mais eficientes na conversão dos alimentos em peso vivo.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sul

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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