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Embrapa e Apex-Brasil assinam acordos de cooperação para aumentar competitividade do agro nacional
Parceria tem objetivo de aumentar a competitividade do setor e sua capacidade de inserção nas cadeias globais de valor
O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Sergio Segovia, e o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Celso Moretti, assinaram nesta terça-feira (21) um Acordo Geral de Cooperação (AGC) entre as instituições e um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para Atração de Investimentos, com definição de um plano de trabalho para direcionar as primeiras atividades da parceria. A cerimônia de assinatura, realizada na sede da Agência, em Brasília, contou com a presença do presidente da Apex-Brasil, Sergio Segovia, do presidente da Embrapa, Celso Moretti, e, ainda, da Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.
A parceria tem o objetivo de contribuir com o fortalecimento da agropecuária brasileira e prevê esforços conjuntos para aumentar a competitividade do setor e sua capacidade de inserção nas cadeias globais de valor, por meio da sinergia entre as agendas de pesquisa agropecuária, promoção internacional da agropecuária brasileira e captação de investimentos estrangeiros.
“Vamos unir nossas especialidades para promover o que o País tem de melhor, compreendendo o agronegócio como a grande força motriz do Brasil. Esse acordo abrirá novas frentes de trabalho para a Apex-Brasil em iniciativas associadas à inovação via startups e à atração de investimentos direcionados para pesquisa e desenvolvimento do setor agropecuário. Adicionalmente, ainda poderemos trabalhar na geração de conteúdo, de modo a ampliar a produção e divulgação de materiais de inteligência de mercado e de promoção do País como um ator fundamental para o agronegócio global”, afirmou o presidente da Agência, Sergio Segovia.
“Para nós, essa parceria permitirá que a Embrapa, junto com a Apex-Brasil, acesse mercados e investidores, possibilitando a captação de recursos e a vinda de investimentos maiores e mais robustos ao Brasil. Eu já participei de várias missões coordenadas pela Apex-Brasil, como recentemente ao Emirados Árabes Unidos, por exemplo, e vejo que existem enormes oportunidades para trabalharmos em conjunto”, disse Celso Moretti, presidente da Embrapa. Ele destacou alguns dos instrumentos que o Acordo facilitará: promoção de ações junto à startups que usam tecnologia da Embrapa, atração de investimentos para P&D, com apoio dos 43 centros de Pesquisa da Embrapa no país, compartilhamento de estruturas das duas instituições no exterior e, ainda cooperação e inteligência estratégica em prol do desenvolvimento produtivo do agronegócio.
“Essa parceria trará mais agilidade para a Embrapa, que contará com a expertise da Apex-Brasil na promoção comercial e no trabalho de promoção da imagem do Brasil lá fora. As duas instituições já trabalhavam juntas, mas esta formalização por meio deste ato é muito importante, espero grandes resultados futuros, e por isso fiz questão de vir prestigiá-lo”, comentou a Ministra Tereza Cristina.
O Acordo de Cooperação Técnica para Atração de Investimentos, firmado no âmbito do AGC, tem o objetivo de explorar os desafios para a inovação, que constituem as principais demandas por tecnologia e as oportunidades mais importantes de empreendimento no agronegócio nacional. A identificação desses desafios pelo corpo de pesquisadores da Embrapa facilitará as ações lideradas pela Apex-Brasil junto a investidores estratégicos dos principais mercados do mundo, que serão direcionados aos projetos mais atrativos do setor. O ACT reforçará, também, o posicionamento da Apex-Brasil como one-stop-shop de investidores estrangeiros interessados no país.
O Plano de Trabalho do ACT definirá as linhas de ação que possibilitarão a atração de investimentos externos para o fomento e o fortalecimento da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação na agropecuária brasileira. Por sua vez, a Apex-Brasil auxiliará as iniciativas de promoção, networking e internacionalização que compõem os principais negócios da Embrapa, além de apoiar as ações externas da empresa com a rede estruturada de Escritórios da Apex-Brasil no exterior.
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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.
Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.
Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março
Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.
Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.
De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.
Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.
Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.
Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.
O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.
O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.