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Notícias Em 2022

Embrapa devolve à sociedade R$ 34,70 para cada R$ 1 investido

Empresa apresentou lucro social de R$ 125,88 bilhões no ano passado, gerados a partir do impacto econômico no setor agropecuário de 172 tecnologias e 110 cultivares desenvolvidas pelas pesquisas.

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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) divulgou, nesta semana, o 26º Balanço Social, em que informa que o lucro social de R$ 125,88 bilhões no ano passado, gerados a partir do impacto econômico no setor agropecuário de 172 tecnologias e 110 cultivares desenvolvidas pelas pesquisas. Para cada R$ 1 aplicado na Empresa em 2022, foram devolvidos R$ 34,70 para a sociedade. Em 2021, para cada R$ 1 aplicado na instituição, foram devolvidos R$ 23,38. Essas tecnologias e cultivares foram responsáveis pela geração de 95.171 empregos.

Desde 1997, quando publicou a primeira versão do documento, a instituição já demonstrou um lucro social acumulado de mais de R$ 1,3 trilhão, gerou mais de 1,7 milhão de empregos, realizou mais de 18 mil ações de relevante interesse social e recebeu mais de 1.300 prêmios e homenagens. “Números como esses são apenas uma pequena amostra da contribuição da Embrapa e de seus parceiros para tornar a agricultura brasileira um dos principais motores da economia do País”, afirma o presidente da Empresa, Celso Moretti.

Entre as tecnologias de destaque desta 26ª edição estão o software que faz a gestão ambiental de granjas de suínos, a tecnologia que substitui carne por fibras do bagaço de caju, a forrageira que vem preencher as lacunas identificadas nas cultivares nacionais de capim, a solução que recupera o mercado da banana-maçã no País, a pesquisa que consolida a produção nacional de alho-semente livre de vírus, a difusão do conhecimento sobre criação das abelhas nativas brasileiras sem ferrão, o novo trigo para pastejo que acaba com o gargalo alimentar da criação no outono e a inovação nanotecnológica que combate o desperdício e aumenta a vida de prateleira de produtos de origem vegetal.

De acordo com a supervisora de Monitoramento e Avaliação da Estratégia, Graciela Vedovoto, a diferença no retorno da Embrapa à sociedade, de R$ 23,38 para R$ 34,70, se deve a fatores externos. O primeiro deles foi o crescimento do impacto da tecnologia da fixação biológica de nitrogênio (FBN), em razão da escassez global de fertilizantes. Isso fez com que a FBN respondesse por R$ 72 bilhões dos R$ 125,88 bilhões do lucro social de 2022.

A tecnologia da FBN pode fornecer todo o nitrogênio de que a soja necessita, poupando o produtor dos altos custos dos fertilizantes nitrogenados. Esses insumos, incluindo o cloreto de potássio e a ureia, tiveram altas recordes ao longo do ano passado em razão da guerra na Ucrânia e do mercado aquecido.

O segundo fator que explica o crescente aumento do retorno social da Embrapa nos últimos anos é a diminuição da receita operacional líquida (ROL), que vem diminuindo desde 2019, devido a diversos fatores. Segundo Graciela, para fazer o cálculo que resultou nos R$ 34,70 para cada R$ 1 investido, a equipe dividiu o lucro social, composto basicamente pelo impacto econômico de uma amostra de soluções tecnológicas, pela ROL, que se espera que seja recomposta no futuro. “Em outras palavras, os impactos mensurados hoje refletem os investimentos de anos atrás. Por isso, é preciso continuar investindo em ciência e tecnologia para manter o nível elevado de impactos gerados pela pesquisa”, afirma a supervisora.

O lucro social e a receita da Embrapa 
O gráfico a seguir mostra o lucro social e a receita operacional líquida da Embrapa em bilhões de reais, ano a ano, nos últimos 26 anos, com correção pelo IGP-DI (FGV) de dezembro de 2022. Ele mostra quanto cada real aplicado na Embrapa deu de retorno para a sociedade brasileira, em cada um dos 26 anos de Balanço Social.

Outros destaques de 2022
A Embrapa é reconhecida por seu envolvimento na solução dos problemas brasileiros. Isso se materializou pelo recebimento no ano passado de 216 prêmios e homenagens e também por 848 ações sociais, das quais 70% promoveram a equidade de gênero e/ou raça.

Já sobre os 95.171 empregos gerados pelas tecnologias avaliadas em 2022, Graciela explica que esse é um patamar mínimo. “Como a Embrapa gerou tecnologias em número muito superior ao utilizado para estimar tais empregos, o impacto é muito maior”, diz a gestora.

Balanço Social
Mais da metade dos 50 anos da Embrapa, por intermédio de seus resultados e impactos para a sociedade brasileira, vem sendo registrada pela publicação.

O Balanço Social publica, anualmente, os resultados da avaliação de impactos econômicos, sociais, ambientais e, no desenvolvimento institucional, de uma amostra de soluções tecnológicas. A metodologia utilizada nesses estudos é a soma dos impactos econômicos dessa amostra de tecnologias que compõem a maior parte do lucro social da Embrapa. Ela pode ser encontrada no site da publicação e é conhecida na literatura sobre o tema.

Fonte: Assessoria Embrapa

Notícias

Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Notícias

Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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CBNA – Cong. Tec.

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