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Notícias no Rio Grande do Sul

Embrapa capacita técnicos que atuam junto a pecuaristas familiares

Esse é o primeiro módulo de capacitação realizado com os técnicos, um segundo já está previsto para acontecer no mês de outubro.

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Pesquisador Marcos Borba e dirigente da Fetag/RS Agnaldo Barcelos durante a capacitação - Foto: Divulgação

Técnicos da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetag/RS) participaram de uma capacitação sobre pecuária familiar na Embrapa Pecuária Sul, em Bagé, entre os dias 15 e 16 de agosto. O objetivo foi qualificar esses profissionais para o assessoramento aos pecuaristas familiares com foco na sustentabilidade da pecuária, tendo como prioridade o manejo conservacionista e uso sustentável dos campos nativos. A Iniciativa integra os esforços para a formação da Rede de Pecuária Familiar Agroecológica do Rio Grande do Sul, projeto que está sendo implantado pela Embrapa e Fetag/RS.

Esse é o primeiro módulo de capacitação realizado com os técnicos, um segundo já está previsto para acontecer no mês de outubro. Segundo o dirigente da Fetag/RS, Agnaldo Barcelos, um dos pilares da rede está na construção de conhecimento técnico pelos profissionais que atuam junto aos produtores, para depois serem multiplicados nos diferentes territórios que farão parte da iniciativa. “A Embrapa está nos proporcionando diferentes conhecimentos e tecnologias para que possamos levar na ponta, ou seja, para o produtor familiar”.

Já o Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pecuária Sul, Marcos Borba, destacou que a pecuária familiar no estado tem como característica principal sua relação com a natureza. “Atualmente as áreas de maior preservação ambiental do estado são de pecuária familiar, especialmente dos campos nativos que são a base do seu sistema de produção”. Segundo Borba, o projeto de formação da rede pretende levar a pecuária familiar a outro nível de produtividade, mas mantendo essa característica de aliar produção e preservação ambiental.

Na capacitação foram abordados diferentes temas relacionados à pecuária. Os pesquisadores Gustavo Martins da Silva e Vinicius Lampert falaram sobre a abordagem de sistemas como estratégia de intervenção, destacando questões como a importância da visão da propriedade como um todo, da gestão e também do acompanhamento das atividades desenvolvidas. Já os pesquisadores José Pedro Trindade e Leandro Volk enfocaram o campo nativo do bioma Pampa. Segundo os pesquisadores, os produtores precisam reconhecer o campo nativo, no sentido de conhecer de novo, compreendendo a riqueza das espécies que existem, a importância do manejo e também a necessidade de compreender a interação solo-planta-animal-atmosfera para a sustentabilidade da pecuária neste tipo de ambiente. Para finalizar o primeiro dia de capacitação, o pesquisador Danilo Sant’Anna apresentou estratégias para melhorar a oferta de pastagem em áreas de campo nativo, tanto para um manejo sustentável como na recuperação de áreas campestres.

No segundo dia da capacitação, o pesquisador e Chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, falou sobre a qualificação da base genética dos rebanhos como condição para a sustentabilidade da pecuária. De acordo com Cardoso, melhorar a genética dos rebanhos representa a possibilidade de ganhos permanentes e cumulativos para a propriedade. A última palestra desse módulo de capacitação foi proferida pela pesquisadora Claudia Gulias Gomes e enfocou questões relacionadas à sanidade animal. Segundo a pesquisadora, a sanidade deve ser vista como um investimento e não como um ônus, pois evita perdas de produção como as causadas pelo carrapato na pecuária.

Rede

A formação da Rede de Pecuária Familiar se iniciou neste ano a partir de uma parceria entre a Embrapa Pecuária Sul e a Fetag/RS. Segundo o pesquisador Marcos Borba, inicialmente as ações vão se concentrar em cinco territórios: Região Central, Litoral Sul, Fronteira Sul e Alto Camaquã, Campos de Cima da Serra e Missões. Além das capacitações de técnicos que atuam junto a produtores, outra ação será a instalação de Unidades de Aprendizagem Coletiva (UAC) em propriedades familiares. “Para este ano estão previstas as instalações de seis UACs nos territórios do Alto Camaquã e Litoral Sul, mas a ideia é que no próximo ano sejam criadas também nos outros territórios”. A instalação dessas UACs foi viabilizada com recursos oriundos de uma emenda parlamentar proposta pelo deputado federal Elvino Bohn Gass.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sul

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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