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Embrapa apresenta planilha para cálculo de custos de produção na Expo Agro em Concórdia
Lançada em setembro de 2014, a linha fêmea suína Embrapa MO25C foi desenvolvida a partir do cruzamento entre as raças/linhas Landrace, Large White e Moura, visando alta produtividade da matriz e desempenho zootécnico dos suínos de abate com o adicional da melhoria na qualidade da carne. As matrizes da linha fêmea Embrapa MO25C são dóceis, longevas e rústicas e podem ser utilizadas na produção de base ecológica. Nas avaliações realizadas quando cruzada com reprodutores de alto rendimento de carne magra proporcionou ganhos significativos em maciez e marmoreio da carne dos suínos de abate. A MO25C produz matrizes versáteis para uso no sistema industrial e também no sistema de carnes especiais.
Esse suíno apresenta um percentual de carne na carcaça acima de 62%, reduzida espessura de toucinho e ótima conformação, com excelente concentração de carne no pernil, lombo e paleta. Seu desempenho é destacado especialmente pela conversão alimentar (2,19 kg/kg de peso vivo), característica importante para o retorno econômico da criação de suínos. O MS115 se adapta a todo o território nacional. Ele também é livre do gene halotano, o que confere maior resistência ao estresse e uma capacidade de produzir carne de melhor qualidade.
A limpeza e a desinfecção são o começo dos bons resultados na granja. A Embrapa Suínos e Aves, através do Projeto Salmonela, disponibiliza um vídeo que explica em detalhe quais são os passos indispensáveis para limpar e desinfetar adequadamente as instalações em que são criados os suínos. O vídeo é dividido em oito passos: limpeza seca, limpeza úmida, aplicação do detergente para completar a limpeza e retirar a sujeira invisível, lavagem final ou enxágue, retirada da água acumulada nos pisos e equipamentos, secagem das instalações, desinfecção e vazio sanitário. A Embrapa mostra ainda que a limpeza e a desinfecção requerem dedicação de toda a equipe, sejam produtores, técnicos ou empresas de limpeza. O retorno é garantido em termos de bem-estar animal, custos menores e bons resultados de produtividade. O vídeo pode ser visto no canal da Embrapa no YouTube, no endereço www.youtube.com/watch?v=3CecyW5POuA.
O software foi criado pela Embrapa para popularizar entre técnicos e produtores os fatores de risco para salmonela nas granjas que produzem suínos. O Salmonelômetro apresenta um teste sobre a situação da granja. Respondidas as perguntas, surge um índice de provável contaminação por salmonela e o apontamento dos fatores de risco que precisam ser corrigidos. O teste também está na internet, no endereço www.embrapa.br/suinos-e-aves.
Arranjo tecnológico no tratamento de dejetos suínos / Adumax
O Adumax é um fertilizante orgânico indicado para todos os tipos de cultivo, resultado de um arranjo tecnológico no tratamento de dejetos suínos em parceria com a CTR Fertilizantes. O arranjo tecnológico inclui a produção de suínos, com os dejetos (que devem ter uma concentração de sólidos totais acima de 5%) servindo de matéria-prima para a compostagem e o enriquecimento do fertilizante. Depois, vem a compostagem, quando os dejetos são distribuídos por uma máquina em um leito com serragem proveniente de madeira de reflorestamento. E, por fim, a fábrica de adubo, onde o composto orgânico é peneirado e embalado para comercialização.
A Central de Inteligência de Aves e Suínos, a CIAS (www.cnpsa.embrapa.br/cias) publica mensalmente os índices dos custos de produção de aves e suínos (ICPFrango e ICPSuíno) e os custos de produção referenciais nos 11 maiores Estados produtores do Brasil.
Fonte: EMBRAPA
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Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil
Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.
A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.
Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.
Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.
“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.
De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.
“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.
Notícias
Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo
Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.
O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.
Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.
Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.
Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.
Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.
Notícias Rio Grande do Sul
Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea
O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados
O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.
O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.