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VOZ DO COOP

Notícias no Showtec 2023

Embrapa apresenta alternativas de outono-inverno para reduzir custos na lavoura de soja

As medidas também visam melhorar o sistema de produção.

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Foto: Claudio Lazzarotto

A Embrapa Agropecuária Oeste estará presente no Showtec 2023 nos três dias de evento: 23, 24 e 25 de maio, em Maracaju, MS. No campo, durante os três dias, os visitantes do estande da Embrapa, verão alternativas de culturas outono/inverno em consórcio e outras solteiras: sorgo granífero, milho safrinha + Brachiaria brizantha Marandu, Panicum maximum Zuri + Crotalaria ochroleuca, Trigo BRS Atobá, milho safrinha + Brachiaria ruziziensis, B. ruziziensis + C. ochroleuca e Trigo ORS Guardião.

No atendimento, estarão os pesquisadores da Embrapa Agropecuária Oeste Claudio Lazzarotto, Gessí Ceccon, Luís Armando Zago Machado, Marciana Retore e Rodrigo Arroyo Garcia, além de Orismar Espíndola, supervisor do Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia (SIPT) da Embrapa Agropecuária Oeste e Mauro Kruker, analista de TT do SIPT.

“Serão apresentadas diferentes formas de manejo ao principal sistema de produção local, que é a soja-milho, outras alternativas de produção, além de manejos que permitam a convivência com instabilidades climáticas, mitigando essas questões, além de possibilitar situações benéficas na diminuição de inóculos de doenças, pragas e banco de sementes de ervas daninhas”, explica Espíndola. Ele lembra também que são alternativas importantes para a diversificação do sistema, o que contribui para a melhoraria das condições do solo.

Lazzarotto afirma que tais alternativas podem reduzir o custo de produção da lavoura em sucessão, que é a da cultura da soja. O trigo, por exemplo, é uma cultivar extremamente supressora de plantas daninhas, o que reduz a infestação das invasoras na oleaginosa de verão, reduzindo, assim, o uso de herbicidas. A rotação de culturas feita com as culturas de outono-inverno melhoram o solo, a retenção de água e a incorporação de matéria orgânica no solo, colaboram com a fixação biológica de nitrogênio, entre outros benefícios. Todas as vantagens proporcionadas ao sistema pelas alternativas na safrinha diminuem o custo da lavoura de soja.

Gessí Ceccon vai explicar a melhor forma de se fazer consórcio com milho; se adotar a braquiária solteira, realizar o consórcio com a Crotalaria ocroleuca. Além disso, vai falar sobre como realizar a dessecação para a semeadura da soja. Zago e Garcia vão mostrar como é possível fazer o estabelecimento da pastagem em consórcio com soja. Já Lazzarotto, vai mostrar cultivares de trigo que são propícias também para Mato Grosso do Sul e falar de suas características.

Palestras

No segundo dia, 24 de maio, o pesquisador Guilherme Asmus, da Embrapa Agropecuária Oeste, ministrará uma das palestras do Painel “Protegendo Solos”, sobre manejo de nematoides em Mato Grosso do Sul. O Painel começa às 13h e vai até às 17h30.

No dia 25 de maio, das 13h às 16h, será realizado o Painel “Agentes Biológicos para Proteção de Cultivos” (Palco), do qual o chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Harley Nonato de Oliveira, será o moderador de um debate entre os palestrantes para finalizar o Painel.

Fonte: Embrapa Agropecuária Oeste

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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