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Notícias Cultivar BRS 404

Embrapa apresenta a produtores rurais cultivar de trigo de sequeiro

A cultivar BRS 404 tem como destaque o ciclo precoce e a tolerância à seca e ao calor, além de ter um grão de excelente qualidade tecnológica, sendo classificado como trigo pão.

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Foto: José Marcos da Silva

Considerada uma das melhores alternativas para cultivo de trigo de sequeiro no Cerrado, a cultivar BRS 404 foi apresentada pela Embrapa a cerca de 80 produtores, técnicos e consultores rurais, na terça-feira (05), na fazenda Capão Seco, região do PAD/DF. O evento “Visitação Ensaio Trigo Safrinha 2022” foi promovido pela Coopa-DF (Cooperativa Agropecuária do DF) com o objetivo de apresentar as opções de cultivares de trigo sequeiro desenvolvidas para a região. Participaram três empresas, sendo uma delas a Embrapa.

“O evento também buscou mostrar a importância do trigo no sistema de produção já que permite aos produtores fazer melhor controle de plantas daninhas, pragas e nematoides, além de contribuir com a produção de palhada. Por consequência, o trigo acaba sendo também muito importante para a manutenção das altas produtividades da soja, do feijão e do milho que o sucedem”, afirmou Claudio Malinski, engenheiro agrônomo da Coopa-DF.

A apresentação técnica da Embrapa foi feita pelo pesquisador Jorge Chagas, que apresentou informações relacionadas à cultivar BRS 404, lançada em 2015 para a região do cerrado do Brasil Central (Minas Gerais, Goiás e DF). “Essa cultivar tem como destaque o ciclo precoce e a tolerância à seca e ao calor, além de ter um grão de excelente qualidade tecnológica, sendo classificado como trigo pão”, afirmou. Além das características da cultivar, o pesquisador também apresentou o manejo agronômico desenvolvido para ela. Foi indicada a melhor época de semeadura para a região, a densidade ideal e o manejo da adubação, com destaque para a adubação nitrogenada.

O pesquisador Jorge Chagas também enfatizou os benefícios para o sistema de produção do cultivo do trigo safrinha após o cultivo da soja. “Essa sucessão de culturas ajuda no controle de plantas daninhas por meio da rotação de princípios ativos de herbicidas, controle de plantas ‘tigueras RR’ e na supressão pelo cultivo e pela palhada. Também ajuda a quebrar o ciclo de pragas e doenças, principalmente de fungos de solo”, explicou o especialista.

Segundo ele, a inserção do trigo no sistema também abre oportunidade para o cultivo de sojas de ciclos médios e tardios, já que esta cultivar é indicada para o cultivo na segunda quinzena de março nessa região. “Sojas de ciclos médios e tardios tendem a ser mais produtivas do que as sojas de ciclos precoce e super precoce. Assim, o produtor pode ganhar na soja e, depois, no trigo, conseguindo boa rentabilidade, mesmo em anos secos como este”, afirmou. De acordo com o pesquisador, a cultivar BRS 404 entra como mais uma ferramenta disponível ao produtor, trazendo vários benefícios ao sistema soja/trigo na região, e é uma boa oportunidade para a diversificação dos cultivos, reduzindo riscos.

Fonte: Ascom Embrapa Cerrados

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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