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Embrapa apresenta à FAO projeto para criação do Observatório Global da Biodiversidade do Solo

Proposta deve fazer parte das discussões encampadas pela FAO durante a COP da Biodiversidade – COP15, que acontece em dezembro, em Montreal, Canadá.

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Foto: Maria Elizabeth Correia

Como parte da implementação da Iniciativa Internacional para a Conservação e Uso da Biodiversidade do Solo, a FAO apoiou a realização de um projeto que definiu as bases e normas para implantação do “Observatório Global da Biodiversidade do Solo” (Glosob).

O projeto foi coordenado pelo pesquisador George Brown, da Embrapa Florestas, e contou com a participação de mais nove pesquisadores e dois analistas de três unidades da Embrapa (Agrobiologia, Cerrados, Florestas), além de três pós-doutorandos contratados pelo projeto. A proposta foi apresentada à FAO em outubro e o Glosob foi lançado em um evento especial durante a COP da Biodiversidade (COP-15), realizada em dezembro na cidade canadense de Montreal.

Segundo Brown, a proposta do observatório é realizar o monitoramento da biodiversidade do solo em diferentes sistemas agrícolas e naturais ao redor do mundo, em longo prazo. “O Glosob visa aumentar o conhecimento sobre essa biodiversidade frequentemente ignorada e pouco conhecida, além de identificar os sistemas de manejo que melhor conservam a biodiversidade do solo e os serviços ecossistêmicos, simultaneamente mantendo sua qualidade e produtividade”, salienta.

A iniciativa pretende envolver dezenas de países e pesquisadores de todo o mundo. A proposta apresentada contempla os principais stakeholders a serem envolvidos no observatório; os principais organismos e as variáveis físicas, químicas e biológicas do solo que devem ser monitoradas como parte do observatório; as principais razões para a escolha das variáveis a serem observadas; os métodos a serem usados para medir, avaliar e monitorar a biodiversidade do solo em todo o mundo; os marcos políticos, o quadro legal e suporte necessários para o observatório; e os possíveis locais e usos do solo a serem observados. Além disso, a proposta também aborda questões relacionadas a armazenamento de dados e uma proposta de estrutura de governança do Glosob. “É um trabalho que deve durar pelo menos dez anos”, ressalta o pesquisador.

Brown lembra que, há 20 anos atrás, a Embrapa Soja organizou, junto com a FAO, um evento sobre esse tema, que levou à criação da Iniciativa Internacional para a Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Solo, dentro da CBD, e coordenada pela FAO. A proposta do Observatório é resultado das discussões e ações realizadas desde então, em diversos momentos, reforçando o amadurecimento da temática não só no Brasil, mas também no mundo.

No final de 2020, a FAO publicou um dos mais abrangentes relatórios sobre o estado do conhecimento sobre biodiversidade do solo, com informações sobre o estado atual, desafios e potencialidades, no qual o pesquisador participou liderando um dos capítulos. No ano seguinte, um seminário on-line reuniu mais de cinco mil participantes de 160 países, quando foram lançadas as bases para criação da Rede Técnica Global sobre Biodiversidade do Solo (Netsob), que inclui mais de 900 membros e quatro grupos temáticos, um deles liderado pelo pesquisador.

A Rede tem como objetivo fortalecer a geração de dados, conhecimento e capacidades para apoiar a conservação e uso sustentável da biodiversidade do solo e também contribuir para a criação do Observatório Global. “O trabalho a ser realizado pelo Glosob vai fortalecer o conhecimento em todos os grupos de biodiversidade do solo, como microrganismos, micro, meso e macrofauna”, avalia Brown.

Importância da biodiversidade do solo

Solos saudáveis são considerados essenciais para a sobrevivência na Terra. Eles fornecem serviços fundamentais aos ecossistemas, tais como sequestro de carbono, ciclagem de nutrientes, purificação da água e produção de alimentos, e são, segundo a FAO, habitat para mais de 40% das espécies conhecidas no planeta. “Plantações saudáveis crescem sobre solos saudáveis”, pondera, Brown.

No entanto, a saúde dos solos está ameaçada por inúmeras atividades humanas que podem comprometer a produção de alimentos, contaminar os corpos hídricos superficiais e subterrâneos e comprometer o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS).

Mais de um terço dos solos no mundo estão degradados, fomentado pela intensificação do uso da terra, salinização, queimadas e desmatamento, ações que, entre outros fatores antropogênicos, reduzem a capacidade dos solos de funcionar e sustentar a vida na terra. “Por isso, iniciativas como o Observatório podem antever problemas e desafios e antecipar a tomada de ação para o uso sustentável deste que é um dos maiores bens da humanidade”, justifica o pesquisador.

Fonte: Ascom Embrapa Florestas

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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