Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias Embrapa

Embrapa Agropecuária Oeste tem novo chefe geral

Após processo seletivo, o novo gestor foi anunciado e tomou posse no dia 12 de julho

Publicado em

em

Divulgação

A Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) está com novo chefe-geral, o pesquisador Harley Nonato de Oliveira. Após processo seletivo, o novo gestor foi anunciado e tomou posse no dia 12 de julho. Para assistir à solenidade, que foi transmitida ao vivo, virtualmente, clique no link https://youtu.be/h7IbreRdC4Q. Oliveira, a pedido da Diretoria-Executiva da Embrapa, estava ocupando o cargo interinamente desde fevereiro de 2020.

Na solenidade estavam presentes o presidente da Embrapa, Celso Moretti, a diretora executiva de Inovação e Tecnologia, Adriana Regina Martin, o chefe da gestão anterior, Guilherme Lafourcade Asmus e o Chefe de Gabinete da Presidência e responsável pela Seleção de Chefes Gerais das Unidades Ruy Rezende Fontes.

Além deles, integrando a equipe de gestão do Centro de Pesquisa participaram Auro Akio Otsubo, à frente da chefia adjunta de Transferência de Tecnologia, e Érica Alves da Silva Bonin, na Administração. O pesquisador Walder Antonio Gomes de Albuquerque Nunes segue na Chefia de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

Vale destacar também que participaram da cerimônia, chefes de outras unidades descentralizadas da Embrapa, representantes de associações, fundações, institutos, secretarias, do governo do estado, prefeituras, Casa Civil do DF, entre outros.

Guilherme Lafourcade Asmus

O primeiro a falar foi o pesquisador e chefe geral da Embrapa Agropecuária Oeste de agosto de 2013 a janeiro de 2020, Guilherme Lafourcade Asmus. “Foi um período extremamente interessante e de grandes desafios. Lembro bem que em setembro veio o primeiro decreto do governo estabelecendo cortes. Ficamos extremamente preocupados. No plano de trabalho tínhamos sonhos. Depois entendi. Foi muito bom, nos fez buscar alternativas, rever determinadas metas e objetivos. Nem por isso deixamos de fazer o que deveria ser feito”, explanou Asmus.

Ele contou que no período de sua gestão conseguiram mudar o perfil dos projetos, quando havia um excessivo número de projetos. “Conseguimos reverter isso. Redes de pesquisa interna e parceiros externos”. Também diversificaram as fontes de financiamento dos projetos de pesquisa. “Foi um período de transição e um exemplo foi o Integro, ferramenta que hoje baseia-se a nossa programação. ”

Exemplificou as parcerias, como a com o setor sucroenergético, com a Biosul, que culminou nos Seminários Cana MS. As parcerias foram fomentadas e reforçadas com outras Unidades da Embrapa. Os trabalhos realizados com a Embrapa Pantanal (javali). Mandioca e Fruticultura com o desenvolvimento das primeiras cultivares para o Centro sul do Brasil, com a Embrapa Hortaliças, com a introdução de hortaliças na Embrapa Agropecuária Oeste. “Uma série de parcerias que muito nos honraram e nos fizeram crescer”, disse o pesquisador.

Citou os trabalhos relacionados a questões regulatórias da Unidade, sendo que quem esteve à frente desse processo foi a chefe adjunta de Administração Erica Bonin. Entre eles, foi realizada a regulação fundiária da Unidade e o registro das áreas experimentais no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Além da implementação da área de gestão ambiental para regularizar os passivos e definir procedimentos para o acompanhamento das demandas da área. Foram renovadas licenças de resíduos sólidos.

Também houve a reestruturação de laboratórios que passou a trabalhar por processos e não por disciplinas, foi feito o recapeamento asfáltico, a ligação da rede de coleta à Sanesul, a construção da cerca de alambrado em Dourados e Ponta Porã. Houve a criação do Núcleo de Convênios e Contratos, não só administrativos, mas de pesquisa e de transferência de tecnologia, e reforma de prédios de campos experimentais. “Houve uma série de desafios e nós, mesmo na condição de escassez de recurso, conseguimos dar conta das principais demandas”, pontuou.

Citou algumas feiras agropecuárias que participaram como a Feira de Sementes Crioulas de Juti, Showtec, Dinapec e falou sobre a Tecnofam (Tecnologias para a Agricultura Familiar), promovida e realizada com parceiros. Na última edição, a Tecnofam contou com mais de 2800 participantes, 68 municípios presentes, vindos também do Paraguai e da Bolívia. Além disso, lembrou que MS é o estado com a segunda maior população de indígenas e são produtores. E pensando nesse público, junto com a Embrapa Pantanal, realizaram, em Miranda, a Agroecoindígena.

“Foi muito gratificante estar à frente da Embrapa Agropecuária Oeste. Gostaria de agradecer muito à diretoria da Embrapa, com todos os presidentes do qual convivi e todas as secretarias e departamentos da Sede, aos demais chefes gerais das outras Unidades; aos meus chefes adjuntos eu devo muito a vocês. Confio muito no Dr. Harley e a todos os empregados da Embrapa Agropecuária Oeste. Foi um período difícil, mas sempre contei com o auxílio de todos. Agradecer à minha família que esteve comigo em todos os momentos, à Maria do Rosário [Teixeira], amiga de longa data. É o exemplo da pessoa que fala o que às vezes você não quer escutar. Sou muito grato à Maria do Rosário. Prezo muito pelo comprometimento, justiça, ética, moral, que vejo na Dagmar. E com isso estendo esses agradecimentos a todos os empregados. Volto agora à pesquisa. Já estamos em alguns projetos. Harley, quero desejar a você votos de muito sucesso. Você tem capacidade, está com a melhor equipe para te acompanhar. Levando a agricultura aonde ela precisa estar. Paciência, tolerância e sabedoria no caminho que vocês vão encontrar pela frente”, finalizou.

Harley Nonato de Oliveira

“Desde 2013, logo que foi selecionado para chefia geral, Dr. Guilherme me fez o convite a assumir a chefe adjunta de Pesquisa & Desenvolvimento. Muito mais que trabalho, construímos uma amizade. Agradeço os ensinamentos, e toda a confiança. Inclusive, no momento que precisou se ausentar e me indicou para a interinidade. Agradeço ao presidente Celso Moretti e aos diretores que não só confiaram em mim ao me confirmar a interinidade, mas a condução para ser chefe geral. Agradecer especialmente aos meus chefes adjuntos. Vale reforçar que passamos juntos que jamais imaginávamos que estaríamos enfrentando: a pandemia. Com certeza, a nossa cumplicidade e o respeito com que nos tratamos, nos ajudam a estar passando por esse momento de forma tranquila e serena. E agradeço por terem aceito a continuar juntos nessa nova fase”, iniciou sua fala, Harley Nonato de Oliveira, o novo chefe geral da Embrapa Agropecuária Oeste.

Agradeceu também os analistas, assistentes, técnicos e pesquisadores por verem novas formas de cumprir a missão da Embrapa, que é viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para sustentabilidade da agricultura em benefício da sociedade brasileira. Reconheceu a interação que se tem com a diretoria, com o presidente e com as outras Unidades da Embrapa. “A facilidade do diálogo, de poder dividir, poder agregar. Somos diferentes, mas somados nos tornamos extremamente fortes”.

Agradeceu ao Rui Rezende Fontes, chefe de gabinete da presidência da Embrapa, responsável pela seleção da Embrapa Agropecuária Oeste e em seu nome a todos os que contribuíram com o processo.

Emocionado, agradeceu à sua esposa Melissa, ao seu filho Stephano, “por toda compreensão, todo o apoio e incentivo. No dia da audiência pública as datas conspiraram a favor e se deu no dia do aniversário nos 48 anos da Embrapa. E hoje tomo posse no dia do aniversário de 18 anos do meu único filho. São datas importantes e que se misturam”, relatou Oliveira.

“Hoje eu tenho a honra de estar assumindo a chefia geral da Embrapa Agropecuária Oeste. Essa Unidade que foi criada há 46 anos. Apenas dois anos após a criação da Embrapa, essa Unidade de Pesquisa estava sendo instalada em Dourados. Na época, ainda, estado de Mato Grosso. E com parceiros ajudou a fazer a revolução na agricultura brasileira, transformando o Cerrado de solos pobres em solos férteis, auxiliando na tropicalização de culturas. Desde o início preocupada com sistemas sustentáveis”, contou.

“É muito importante e temos que reconhecer os desafios enfrentados, o caminho percorrido e o engajamento de todos os colegas, as vitórias conquistadas e as derrotas que nos fizeram corrigir a rota nesses 46 anos. Não podemos esquecer de todos que trabalharam e passaram por esse desafio”. Como forma de homenagear todos esses empregados, Oliveira nomeou os ex-chefes do Centro de Pesquisa: Geraldo Augusto de Melo Filho, José Ubirajara Garcia Fontoura, Delmar  Pöttker, Décio Luiz Gazzoni, Olavo Roberto Sônego, Mário Artemi Urchei, Fernando Mendes Lamas e Guilherme Lafourcade Amus

Homenageou o colega Manoel Galdino, o qual dos 46 anos da Unidade esteve presente em mais de 45 anos. “Sempre com espírito colaborador e com sorriso. E sempre nos recebia de braços abertos. Ele nos deixou na última semana e fica aqui o nosso reconhecimento, nosso carinho a todos os seus familiares. E, ao homenageá-lo, também gostaríamos de homenagear a todos aqueles que fizeram parte dessa história e que não estão mais aqui conosco”.

O chefe geral finalizou: “Essa história precisa continuar a ser escrita e hoje eu chamo cada um dos 123 empregados para que juntos possamos continuar a escrever mais um capítulo e fazer a nossa história. Todos nós temos nossas competências e responsabilidades.  Cabe a nós construirmos pontes ligando desafios a oportunidades para desenvolver uma agricultura cada vez mais sustentável. Queremos ficar mais próximos de nossos parceiros, disponibilizando nossos ativos, buscando soluções para os principais gargalos, agregando esforços e competências. ”

Adriana Regina Martin

A diretora executiva de Inovação e Tecnologia, Adriana Regina Martin, agradeceu o pesquisador Guilherme Asmus pelo seu empenho e dedicação. E o Harley Nonato, que assumiu como interino e agora foi selecionado para atuar como chefe geral desta Unidade. Cumprimentou também os chefes adjuntos. “Desejo uma excelente gestão. A Embrapa Agropecuária Oeste é uma das dez Unidades do Centro-Oeste. É uma importante Unidade, que completou 46 anos, iniciou desenvolvendo diversas culturas do Cerrado brasileiro. É uma Unidade de grande importância localmente, para o estado e para o País. Tem contribuído muito com a pesquisa e inovação de nosso País e certamente continuará contribuindo”, comentou.

Celso Moretti

O presidente da Embrapa agradeceu o trabalho feito pelo Guilherme quando chefe geral. “Não é simples, não é trivial, não é fácil, mas precisamos de pessoas que estejam imbuídas desse espírito público, estejam motivados para assumir esse tipo de desafio. ”  Deu as boas-vindas ao Harley Nonato de Oliveira, chefe geral da Embrapa Agropecuária Oeste “ que, nesse ato, toma posse à frente da Embrapa Agropecuária Oeste”. E cumprimentou os chefes adjuntos da Unidade da Embrapa em Dourados. “Desejo muito sucesso, muita força, paciência, perseverança e resiliência para seguir conduzindo os caminhos da Unidade”, falou o presidente da Embrapa.

Moretti apresentou alguns dados da agropecuária, como o crescimento do PIB em 24% em 2020, a exportação para mais de 180 países, “e já alimentamos 800 milhões de pessoas. Mas nem sempre foi assim. Houve a transformação dos solos ácidos em solos férteis do Cerrado, a tropicalização da agricultura brasileira.” Citou o trigo tropical chegando aos Cerrados, com mais de 250 mil hectares de trigo produzidos no Cerrado de Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal.

“É uma plataforma sustentável, com agricultura de baixo carbono. A sustentabilidade impulsionando o agro brasileiro. A agricultura de baixo carbono está no centro de nossa Agenda. É muito importante dizer que o mundo todo está perseguindo essa economia de baixo carbono. Alguns já falam em uma economia neutra em carbono. A Embrapa já avançou nessa agenda, disponibilizou em 2019 a Carne Carbono Neutro. Os países estão fazendo seus compromissos de se tornarem economia carbono neutro até 2060, como é o caso da China. Até 2050, como é o caso do Brasil, da Austrália e dos Estados Unidos, e algumas companhias colocando metas até 2040, como é o caso da BRF, da JBS e Nestlé”, exemplificou.

O presidente Moretti destacou alguns dos trabalhos da Embrapa Agropecuária Oeste que contribuíram e contribuem com a agropecuária. “Primeiro, a contribuição que a Unidade vem dando ao longo dos anos com o Sistema Plantio Direto no Cerrado, mas em outras regiões também. Em Mato Grosso do Sul, a Agropecuária Oeste é pioneira na adaptação e consolidação dessa forma de se plantar, em que se mantém aprisionado o carbono no solo, mantém a umidade do solo, reduz a erosão, e contribui para a mitigação dos gases de efeito estufa”, disse.

Falou também dos trabalhos de Integração Lavoura-Pecuária que a Unidade pesquisa, citando o Sistema São Mateus como um dos exemplos, por ser um sistema que permite a produção de carne e grãos em solos arenosos. “Hoje já temos 17 milhões de hectares de ILPF no Brasil, sendo 85% disso com ILP, mas as áreas com componente florestal vêm crescendo”.

Outra pesquisa lembrada por Moretti são as ações da Embrapa Agropecuária Oeste em Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para as culturas de soja, milho, cana-de-açúcar, algodão e melancia. “O ZARC é um sistema que os bancos utilizam, o ZARC faz parte do Plano Safra. Se não fosse esse trabalho da Embrapa, não seria possível saber o que, quando, como, onde plantar no Brasil de forma competitiva e sustentável.” Lembrou das ações da Unidade para a agricultura familiar, como a Tecnofam, Feira de Tecnologias e conhecimentos para a agricultura familiar, prometendo estar presente na próxima edição.

Indicou à nova chefia que busque parcerias com outras Unidades e com o setor produtivo para que tenham ações sinérgicas e possam cumprir a Agenda da Unidade.

Em 24 meses de gestão do Presidente Moretti, já foram realizadas 22 seleções para chefes gerais de Unidades e dez processos abertos. “Isso mostra que estamos em constante movimento. É uma estratégia de renovação do quadro de gestores, de levar a Embrapa cada vez mais próxima ao agro brasileiro, é parte de ajustes que estamos fazendo na empresa para seguirmos relevantes e estratégicos”.

Finalizou dizendo ao chefe geral Harley e aos chefes adjuntos que “façam o que a Embrapa Agropecuária Oeste precisa, o que a sociedade brasileira precisa”.

Fonte: Embrapa Agropecuária Oeste

Notícias Avicultura

Globoaves: 39 anos de inovação e sustentabilidade

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia

Publicado em

em

Foto e texto: Assessoria

A Globoaves completa na data de 27 de março a marca de 39 anos. No setor avícola, destaca-se como uma das principais produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina. Com pilares fundamentais na inovação e sustentabilidade, busca constantemente formas de aprimorar os processos produtivos de maneira ambientalmente responsável e eficiente.

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia. Esses elementos são essenciais não só para garantir a qualidade dos produtos que oferece, mas também para contribuir com a saúde e o bem-estar dos animais e do meio ambiente em que está inserida.

Ao integrar tecnologia de ponta em suas operações, está constantemente em busca de soluções inovadoras que permitam atender às demandas do mercado interno e externo de forma sustentável. Isso inclui desde o desenvolvimento de novas práticas de manejo até a implementação de sistemas de monitoramento ambiental, visando sempre a redução do impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos naturais.

Sua visão para o futuro da avicultura está pautada na busca pela excelência, pela sustentabilidade e pela constante inovação. A Globoaves reafirma seu compromisso em contribuir para um setor mais sustentável e em desenvolvimento contínuo, onde a tecnologia e a responsabilidade ambiental caminham lado a lado em prol de um mundo melhor.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Notícias

Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia

Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Mapa

Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.

Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.

Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).

No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.

Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.

Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.

A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro

Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.

Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.

Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.

O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.

Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo
SABSA 2024

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.