Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Embrapa abre edital para seleção de parceiro para multiplicação e comercialização de linhagens de aves de corte e postura

Edital foi publicado no dia 14 e está disponível na página de editais da Secretaria de Inovação e Negócios da Embrapa

Publicado em

em

A partir da segunda-feira, dia 17, estará aberto o processo de seleção de empresas interessadas em Cooperação Técnica Financeira para multiplicação e comercialização de aves das linhas genéticas de Corte (Embrapa 021) e de Postura (Embrapa 051) com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa. O edital foi publicado no dia 14 e está disponível na página de editais da Secretaria de Inovação e Negócios da Embrapa.

O objetivo do edital é o de selecionar uma empresa interessada na cooperação técnica-financeira para a multiplicação e a exploração comercial de matrizes das linhagens de aves Embrapa 021 e Embrapa 051, com exclusividade, em território nacional e internacional, e com direito a uso da marca mista “Tecnologia Embrapa”.

O edital ficará aberto por 180 dias a partir da segunda-feira, dia 17 de setembro. Os interessados podem agendar uma visita presencial às instalações da Embrapa, em Concórdia/SC, e terão um prazo de até 120 dias para isso. Ou seja, o período de visita agendada deve ocorrer entre o dia 17 de setembro de 2018 a 15 de janeiro de 2019.

De acordo com o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Suínos e Aves, pesquisador Marcelo Miele, a cooperação técnica-financeira proposta envolve algumas premissas comerciais que trazem benefícios e compromissos para a empresa selecionada. Como benefícios se destacam a exclusividade na comercialização de matrizes dessas linhagens nos mercados nacional e internacional, o fornecimento de forma não onerosa das fêmeas e machos avós, o acompanhamento técnico da evolução do plantel de avós, bem como assessoria na análise e avaliação dos dados de produção e desempenho reprodutivo. A Embrapa também licenciará o uso da marca mista “Tecnologia Embrapa” na exploração comercial dos produtos alvo da cooperação, a qual poderá ser estendida às embalagens dos produtos finais (ovos e carne), mediante contratos específicos envolvendo o parceiro selecionado e produtores de ovos e/ou frangos de corte.

Como contrapartida, além de disponibilizar infraestrutura de produção e comercialização de matrizes e de pintainhas, a empresa selecionada deverá garantir o fornecimento de ração e outros insumos para a manutenção do rebanho de bisavós da Embrapa. Também são previstos investimentos para modernização do incubatório da Embrapa (obrigatório), além de investimentos para automação e ambiência animal (classificatórios). O prazo de vigência do contrato será de cinco anos, renováveis por períodos de cinco ou mais anos, dependendo dos investimentos a serem realizados.

A infraestrutura de alojamento das linhagens de aves da Embrapa Suínos e Aves, em Concórdia/SC, envolve um estabelecimento classificado como granja bisavoseira e um incubatório bisavoseiro, sob registro dos órgãos competentes e seguindo normas estabelecidas para um banco de conservação genética.

As linhagens de Corte – Embrapa 021 e de Postura – Embrapa 051 já estão no mercado há 20 e 18 anos, respectivamente. A linhagem do frango de Corte Embrapa 021 é híbrida, resultante do cruzamento entre linhagens Cornish Branca e Plymouth Rock Branca, sexável pelo empenamento, para produção de pintos de corte e de carne de frango. As poedeiras coloniais Embrapa 051 são galinhas híbridas, resultantes do cruzamento entre linhas Rhode Island Red e Plymouth Rock Branca, selecionadas na Embrapa Suínos e Aves. Essas galinhas são especializadas para produção de ovos de mesa de casca marrom e, por serem rústicas, se adaptam bem aos sistemas menos intensivos.

Fonte: Embrapa Suínos e Aves

Continue Lendo

Notícias

Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

Publicado em

em

Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
Continue Lendo

Notícias

Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
Continue Lendo

Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo
CBNA – Cong. Tec.

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.