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Suínos / Peixes

Embarques de carne suína crescem 19,2% em setembro

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As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre cortes, miúdos, carcaça, preparações, enchidos e outros) realizadas em setembro registraram crescimento de 19,2% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).  No total, foram exportadas 52,571 mil toneladas.
Com este resultado, os exportadores de carne suína obtiveram receita de US$121,6 milhões em setembro, saldo 23,1 % menor na comparação com o nono mês de 2014.
No saldo acumulado entre janeiro e setembro, foram exportadas 393,4 mil toneladas, volume 6,2% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.  Em receita, houve retração de 17,5%, com total de US$ 948,2 milhões.
“Em setembro, tivemos elevações nos volumes importados pelos principais
compradores, como a Rússia, Hong Kong e Singapura.  Outros mercados menores
também apresentaram bom desempenho, como é o caso da China”, destaca o
presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.
A Rússia segue como grande destino das exportações de carne suína do Brasil, com 48% do total embarcado em setembro.  Para lá, foram exportadas 25 mil toneladas no mês, volume 47% superior ao registrado em setembro de 2014.  No acumulado do ano (jan-set), o crescimento dos embarques chega a 38%, atingindo 178,9 mil toneladas (46,2% do total realizado pelos exportadores brasileiros).
Uma das boas notícias do mês está nos embarques para Hong Kong, que registrou elevação de 43% em relação a setembro de 2014, chegando a 12,6 mil toneladas.  Com isto, o saldo acumulado no ano para o destino asiático retomou ritmo de crescimento, com 3% de alta, totalizando 84,7 mil toneladas.
“Também chamou a atenção no mês as compras de carne suína do Brasil efetivadas pela Venezuela.  Com total de 2,3 mil toneladas apenas em setembro, o país foi o terceiro principal destino das exportações”, destacou Rui Eduardo Saldanha Vargas, vice-presidente de suínos da ABPA. 
Carro-chefe do setor, os embarques de cortes totalizaram 327 mil toneladas entre janeiro e setembro, volume 9,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.  De miúdos foram exportadas 36,8 mi toneladas (-16%).  Terceiro produto da pauta, os embarques de carcaça totalizaram 8,7 mil toneladas (+17,8%). Já os embarques de preparações somaram 6,9 mil toneladas (+2%). De embutidos, foram exportadas 6,4 mil toneladas (-24,2%). As exportações de gorduras, tripas, salgados e couros somaram,
respectivamente, 5,7 mil toneladas (+104,3%), 1,6 mil toneladas (-13,1%), 39,3 toneladas (16,6%) e 6,5 toneladas (+152,7%). 

Fonte: ABPA

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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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