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Em webinar com especialistas, Fundo JBS pela Amazônia detalha os seis primeiros projetos apoiados

Evento abordou estratégias para fomentar a bioeconomia e o desenvolvimento sustentável, com apresentação de iniciativas que receberão aporte de R$ 50 milhões

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Como implementar uma bioeconomia que valorize os produtos da floresta, freando as mudanças climáticas, e a importância do capital filantrópico e privado para promover essa transformação foram os temas centrais do webinar “Amazônia: Desafios e oportunidades”, transmitido na tarde desta quarta-feira (09/06) pelo Fundo JBS pela Amazônia. Com a apresentação da jornalista Rosana Jatobá e a participação de especialistas que são referência em bioeconomia e desenvolvimento sustentável, o evento debateu estratégias para usar de maneira sustentável a biodiversidade do bioma, aumentando a renda e a qualidade de vida da população local. “A Amazônia é uma gigante que precisa de desenvolvimento sustentável”, afirmou Joanita Maestri Karoleski, presidente do Fundo JBS pela Amazônia.

Durante o evento, representantes dos primeiros seis projetos que receberão um investimento total de R$ 50 milhões do Fundo apresentaram seus planos. Em parceria com a ONG Solidaridad e o apoio do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), o projeto RestaurAmazônia aliará o cultivo de cacau à pecuária no Pará para regenerar o solo e capturar carbono da atmosfera. O projeto Pesca Justa e Sustentável fortalecerá a cadeia do pirarucu no Amazonas, junto à Asproc (Associação dos Produtores Rurais de Carauari). No Amapá, a cadeia do açaí será expandida no programa Economias Comunitárias Inclusivas. Trinta startups serão apoiadas pela Amaz, a primeira aceleradora amazônica de negócios de impacto socioambiental, enquanto cooperativas e agricultores das cadeias da castanha, açaí, pescados, madeira, óleos e resinas terão consultoria de ativadores de crédito treinados pelo Conexsus (Instituto Conexões Sustentáveis). Uma parceria técnica com a Embrapa desenvolverá pesquisas e novas tecnologias para aumentar o valor de produtos da região.

O webinar também contou com uma entrevista da jornalista Rosana Jatobá, apresentadora do evento, com o climatologista brasileiro Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA USP) e uma das referências mundiais no estudo dos impactos do aquecimento global sobre a Amazônia. Nobre explicou que a destruição da cobertura vegetal pode causar um desequilíbrio no ecossistema capaz de transformar a floresta quase em deserto, com efeitos devastadores para o clima na América do Sul e em todo o planeta. “A Amazônia já dá sinais claros de que estamos muito perto de um ponto de não retorno”, afirmou. Segundo Nobre, desenvolver um novo modelo de industrialização na região, que use tecnologia para valorizar os produtos da floresta e protegê-la é a solução para preservar a Amazônia e garantir desenvolvimento sustentável. Iniciativas como o Fundo JBS pela Amazônia, que injetam recursos na região, têm um papel essencial para fomentar o que Nobre classificou de “bioeconomia de floresta em pé”. “Temos de mudar a escala dos valores investidos na Amazônia”, disse.
A criação de condições para que essa bioeconomia floresça foi o tema de uma mesa redonda comandada pela apresentadora Rosana Jatobá com três especialistas nas riquezas que a Amazônia oferece: o jornalista e chef de cozinha Roberto Smeraldi, a economista Bia Saldanha e Andrea Azevedo, diretora de Programas e Projetos do Fundo JBS pela Amazônia.

Smeraldi, fundador do Instituto Atá e do Centro de Empreendedorismo da Amazônia, ressaltou a importância de expandir o uso sustentável dos ingredientes vindos da Amazônia. A gastronomia poderia usar mais a biodiversidade do bioma, gerando renda para a população local. “É interessante como o próprio Fundo considera como prioridade essa cadeia da comida, ao valorizar projetos relacionados ao açaí, mandioca, peixe”, disse Smeraldi.

Bia Saldanha, carioca radicada desde 1991 na Amazônia, onde trabalha com alternativas econômicas inovadoras para os povos da floresta, afirmou que a relevância dos projetos escolhidos mostra preocupação com o longo prazo. “A filantropia de impacto é importante. O Fundo JBS pela Amazônia é uma iniciativa muito adequada ao momento que estamos vivendo, ao criar um ambiente para que os investidores venham.”

Andrea Azevedo, bióloga com mais de 15 anos de experiência em projetos multistakeholder de sustentabilidade e transformação social, disse que o foco do Fundo é investir na qualificação da população local e no desenvolvimento científico e tecnológico. “Queremos criar um ambiente de empreendedorismo ativo”, afirmou. “Nosso objetivo é sempre buscar a autossustentabilidade das ações, que provocam mudanças estruturantes na região.”

O webinar ainda contou com a participação do CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni. Ele afirmou que o Fundo JBS pela Amazônia está conectado à estratégia da Companhia, que tem a sustentabilidade como o farol de todas decisões de negócio. “Todos nós somos responsáveis pelo maior patrimônio ambiental do planeta”, afirmou Tomazoni, ao lembrar que a responsabilidade da JBS se estende a todos os biomas e cantos do planeta onde a empresa opera.

Fonte: Assessoria

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Inaugurada nova unidade industrial da Aurora Coop

Cooperativa investiu R$ 587 milhões em avançada unidade de processamento de carnes para os mercados interno e externo

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Inauguração da avançada unidade de processamento de carnes ocorreu na terça-feira, em Chapecó. (Fotos: MB Comunicação).

A Aurora Coop – terceiro maior grupo agroindustrial brasileiro da proteína animal – inaugurou na última terça-feira (16), em Chapecó, uma das maiores e mais avançadas indústrias de processamento de carnes do Brasil. Designado de IACH II (Indústria Aurora Coop Chapecó II), o empreendimento amplia a presença da cooperativa no segmento de industrializados.

O presidente Neivor Canton destacou a relevância da instauração de mais uma planta industrial para o cooperativismo catarinense e brasileiro. “A inauguração dessa moderna e avançada indústria de processamento de carne é um eloquente testemunho do triunfo do cooperativismo como ideologia associativista e do modelo de negócio fundado na ética e na sustentabilidade”.

O governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello, declarou que a Aurora Coop, sua capacidade técnica e sua numerosa geração de empregos são um orgulho para Santa Catarina e para todo o país.

Canton enfatizou que a diversificação do portfólio busca fortalecer a posição da Aurora Coop no mercado brasileiro e, também, como player global. “É fundamental investir na produção e no lançamento de linhas de produtos inovadores, gerando valor para os nossos produtores rurais cooperados, colaboradores, clientes e consumidores, sem esquecer da gestão sustentável da cadeia produtiva”.

“Há 55 anos, o cooperativismo é o grande protagonista dessa história que é contada por mais de 100 mil famílias no campo e na cidade. O resultado todos nós já conhecemos: alimentos de excelência na mesa de milhares de consumidores do brasil e do mundo”, observou o presidente da Aurora Coop.

Ato de entrega do termo de licença ambiental de operação ocorreu durante a solenidade.

Presente na cerimônia de inauguração, o governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello declarou que a Aurora Coop, sua capacidade técnica e sua numerosa geração de empregos são um orgulho para o estado catarinense e para todo o país. “Não tenho dúvida que todos nós temos orgulho do que a Aurora Coop fez nesses 55 anos. É uma honra quando vemos em supermercados produtos dessa cooperativa, levando o nome de nosso estado para o mundo.” O governador apontou ainda a potência do sistema cooperativista catarinense ao afirmar que se tornou um grande protagonista mundial.

A entrega do termo de licença ambiental de operação e o descerramento da placa inaugural da Indústria Aurora Coop Chapecó II marcaram o encerramento da cerimônia.

 

IMPONENTE

IACH II (Indústria Aurora Coop Chapecó II), uma das maiores e mais avançadas indústrias de processamento de carnes do Brasil. (Foto: Divulgação/Aurora Coop).

O novo complexo industrial impressiona pela sua amplitude. Ocupa uma área territorial de aproximadamente 15 hectares inseridos dentro uma gleba com 241 hectares, no bairro Efapi. O conjunto é formado por 37 edificações (industriais, administração, suporte e tratamento de efluentes), totalizando área construída de 31.402 metros quadrados.

Os produtos se destinam para os mercados interno e externo, com previsão de exportação para o Reino Unido, Emirados Árabes Unidos (EAU) e União Europeia (UE). O faturamento da nova indústria está projetado em R$ 86,2 milhões/mês, o que incrementará a receita operacional bruta da Aurora Coop para 2024 em 4,2%.

Placa inaugural da Indústria Aurora Coop Chapecó II foi descerrada pelas autoridades presentes.

A nova indústria da Aurora Coop possui um elevado grau de automação, presente em todas as etapas do processo produtivo, em diferentes níveis, atingindo a robotização ao final das linhas. O setor embalagens, em destaque na automação, conta com robôs, empacotadoras, controles rigorosos de pesagem e geração de etiquetas.

A fábrica foi projetada e construída de forma a garantir a qualidade do processo e evitar o contrafluxo. Entre os diferenciais tecnológicos destacam-se a linha de formação com alta precisão de peso e formato; o congelamento por leito fluidizado; a equalização de temperatura com uso de nitrogênio; o sistema de grelhamento dos produtos; e os fornos de cozimento que garantem maior sabor e qualidade dos produtos cozidos.

Diferenciais de sustentabilidade estão presentes na nova planta industrial, com a utilização de cavaco como fonte de biomassa. Proveniente de florestas próprias de eucalipto, plantadas no entorno da fábrica, essa alternativa reduz o consumo de lenha e aumenta a eficiência na geração de calor e vapor. Embalagens, por outro lado, são do tipo monocamada, facilitando o processo de reciclagem.

A capacidade instalada para produção diária é de 176 toneladas de empanados, 88 toneladas de cozidos, 14,3 toneladas de desfiados, totalizando um volume de 278,3 toneladas/dia com operação em três turnos (22 horas trabalhadas). Com uma média de 25 dias trabalhados, a produção mensal atingirá 4.400 toneladas de empanados, 2.200 toneladas de cozidos e 357,5 toneladas de desfiados, totalizando 6.957,5 toneladas/mês. A nova indústria atingirá plena capacidade de produção em até sete anos.

Foram gerados de imediato 354 empregos diretos para iniciar as diversas linhas de produção. Porém, o quadro funcional chegará a 700 trabalhadores – quando atingir a plenitude produtiva – com a indústria operando de segunda-feira a sábado, em três turnos.

Quatro linhas de produção já estão ativas: frango desfiado, peito de frango cozido (íntegro, cubos e tiras), empanados grandes formados e empanados pequenos formados e cortes íntegros. A fábrica foi projetada prevendo a futura instalação de uma quinta linha, que poderá ser complementar às linhas existentes ou possibilitar a industrialização de novos produtos do mix da empresa.

Fonte: Assessoria
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Custos de produção de frangos de corte e de suínos caem em março

Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos da CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente

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Foto e texto: Assessoria

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte caíam no mês de março nos estados líderes em produção e exportação segundo os estudos registrados pela Embrapa Suínos e Aves em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos (https://www.embrapa.br/suinos-e-aves/cias). Em Santa Catarina, o custo de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo chegou aos R$ 5,61, queda de 1,42% em relação a fevereiro. No ano, o acumulado é de -9,52%, o que fez o ICPSuíno cair para 321,12 pontos. O custo com a alimentação dos suínos determinou esse recuo, caindo a R$ 4,09, o que representou 73,33% do custo total

Já os custos de produção do quilo do frango de corte no Paraná produzido em aviário tipo climatizado com pressão positiva foram de R$ 4,27 em março, queda de 2,39% em comparação com fevereiro. No ano, o acumulado é de -3,14%, o que fez o ICPFrango cair para 330,66 pontos. Assim como na suinocultura, o custo com a alimentação das aves determinou esse recuo, caindo a R$ 2,84, participando em 66,39% do custo total.

Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos da CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente. Os custos de produção são uma referência para o setor produtivo. Entretanto, suinocultores independentes e avicultores sob contratos de integração devem acompanhar a evolução dos seus próprios custos de produção.

Aplicativo Custo Fácil – O aplicativo da Embrapa agora permite gerar relatórios dinâmicos das granjas, do usuário e das estatísticas da base de dados. Os relatórios permitem separar as despesas dos custos com mão de obra familiar. O Custo Fácil está disponível de graça para aparelhos Android, na Play Store do Google.

Planilha de custos do produtor – Produtores de suínos e de frango de corte integrados podem usar na gestão da granja a planilha eletrônica feita pela Embrapa. A planilha pode ser baixada de graça no site da CIAS.

 

Fonte: Embrapa
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Doze exportadores de carne bovina confirmam presença no SIAVS

ABIEC comanda ação com agroindústrias do setor; outras empresas participarão com estande próprio

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Foto: O Presente Rural

Doze das maiores empresas exportadoras de carne bovina do Brasil já confirmaram presença e novas empresas estão previstas para participar do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

Duas exportadoras de carne bovina – a JBS Friboi e a Marfrig – já confirmaram participação com estandes próprios no SIAVS.

Ao mesmo tempo, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) comandará um espaço exclusivo para os exportadores de bovinos em meio ao SIAVS. Nove empresas confirmaram presença: Cooperfrigu, Frigol, Astra, Iguatemi, Naturafrig, Frigosul, Zanchetta, Agra e Barra Mansa.

Em outra área consorciada do evento, a Frigoestrela marcará presença no pavilhão das agroindústrias de carne suína.

Ao todo, em torno de 70 agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína e carne bovina, além de ovos e peixes de cultivo, confirmaram presença no SIAVS. Elas se somam a mais de 200 empresas fornecedoras da cadeia produtiva de proteína animal do Brasil, incluindo equipamentos, genética, rações, laboratórios e outros.

Principal centro dos negócios das cadeias produtivas no Brasil, o SIAVS deverá reunir mais de 20 mil visitantes do Brasil e de outros 50 países, incluindo importadores de dezenas de mercados estratégicos e clientes do varejo e atacado brasileiros.

“A confirmação massiva de empresas frigoríficas de bovinos reforça o novo perfil do SIAVS, que se consolida como grande palco de negócios, do fomento ao desenvolvimento técnico e dos debates políticos e conjunturais destes setores que já geraram mais de R$ 1,2 trilhão para o país em duas décadas de exportações”, avalia o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.

Realizadora do SIAVS, a ABPA preparou uma série de atrações para o principal evento das cadeias produtivas. Os detalhes serão divulgados por meio das redes sociais @siavsbr e pelo site do evento.

Fonte: Assessoria ABPA
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