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Em seu terceiro ano, Fundação MT em Campo em Nova Mutum recebe público recorde

O tema da edição 2016 foi Produtividade & Rentabilidade, com dez estações de pesquisa nas culturas soja, milho e algodão, que evidenciaram o período de estiagem ocorrido desde o início do plantio da soja

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Mesmo com a chuva que praticamente não deu trégua em Nova Mutum (MT), o Fundação MT em Campo, realizado nos dias 29 e 30 de janeiro, recebeu em sua terceira edição um número recorde de público em dois dias de evento. Quase 800 pessoas estiveram na estação experimental CAD (Centro de Aprendizagem e Difusão), da Fundação MT, para conhecer e debater os resultados dos experimentos conduzidos pelos especialistas da instituição. O tema da edição 2016 foi Produtividade & Rentabilidade, com dez estações de pesquisa nas culturas soja, milho e algodão, que evidenciaram o período de estiagem ocorrido desde o início do plantio da soja.

Conforme o gestor de Pesquisa da Fundação MT, Leandro Zancanaro, o evento foi formatado para mostrar situações à campo próximas ou iguais à realidade do dia a dia do produtor rural. "A ideia neste dia de campo não é discutir soluções pontuais e nem apenas apresentar dados e resultados, mas sim analisar as diferentes estratégias de manejo de forma real, possibilitando assim que o participante possa tirar suas próprias conclusões e conversar com pesquisadores, técnicos, ou seja, com total interação", explicou.

Para o produtor rural de Minas Gerais, Felipe Werlang, que cultiva soja, milho e feijão em Unaí e participou do evento pela primeira vez, a troca de ideias e informações que teve durante todo o evento vai ser muito produtiva para o trabalho no campo. "Esse investimento em pesquisa dá um fundamento muito grande e a gente consegue aproveitar na nossa região também. Valeu muito a pena, vamos levar muita informação positiva", colocou.

O Fundação MT em Campo em Nova Mutum teve assuntos sobre dessecação da soja, quantidade e qualidade de palha na semeadura, compactação do solo, adubação, arranjo espacial de plantas, efeito de produtos em mistura, manejo de herbicidas, manejo do nematoide das galhas, vitrine de cultivares de soja e algodão para safrinha e efeito do sombreamento na cultura da soja. Um dos temas que mais chamou a atenção e recebeu a visita de muitos participantes foi o da avaliação da qualidade de semeadura de soja. O experimento foi conduzido na entressafra da oleaginosa, com seis ajustes realizados na semeadora sobre cinco condições de cobertura de solo, (pousio, milho segunda safra, milheto, crotalária e braquiária), em dois momentos de dessecação (trinta dias antes e dois dias antes da semeadura).

Lucas Cortinove e Taimon Semler, pesquisadores da Fundação MT que conduziram a estação, falaram sobre os efeitos da cultura antecessora no desenvolvimento da soja. "Em razão da longa estiagem no CAD no período vegetativo e reprodutivo da soja, a que estava sobre a resteva de crotalária foi a que mais apresentou problemas em decorrência do déficit hídrico, reduzindo o porte das plantas, afetando o crescimento que ficou completamente desregulado e, em consequência, houve redução do potencial produtivo", esclareceram. As discussões geradas pelos resultados fizeram os participantes perceberem a necessidade de planejar o sistema de produção ao longo do tempo. "É muito importante não tentar explicar os problemas de uma safra por um fator isolado, há necessidade de entender tudo o que acontece com a cultura durante o ciclo, reunindo conhecimento de várias áreas, como fisiologia, fitopatologia, manejo de solos e outros", pontuaram os especialistas.

Rondonópolis

Nos dias 5 e 6 de fevereiro o Fundação MT em Campo também acontece na região Sudeste do Estado, a partir das 7h, na Estação Cachoeira, com demonstração de 11 estações de pesquisa. Local: Fazenda Cachoeira – BR 163, sentido Campo Grande, Km 40. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no início do evento. A organização ressalta que, mesmo com chuva, será possível acompanhar de perto todos as estações, pois na hora da inscrição o participante recebe capa de chuva e chapéu.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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