Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Em quatro anos, registro para exportadores dobra no Brasil

Publicado em

em

Até novembro deste ano, a Receita Federal realizou 10.798 emissões do Radar, documento que as empresas precisam obter para operar no comércio exterior. Nos 12 meses de 2012, foram expedidos 5.534 registros.

Como é de se esperar, o aumento da busca pelas exportações gera esse crescimento das emissões do Radar , afirmou Raphael Allemand, sócio da consultoria em comércio exterior EOC Internation. O câmbio elevado é o grande fator que incentiva as empresas a exportarem , justificou.

Depois da emissão de 5.534 registros em 2012, foram expedidos 6.687 documentos em 2013 e 11.564 no ano passado. O saldo de 2015, que alcançou os 10.798 documentos em novembro, deve se aproximar do número total de 2014 até o final deste mês.

Para o especialista em comércio exterior Alexandre Del Rosso, diretor da BrTrade, o sistema foi uma das melhores coisas que a Receita fez para ajudar os empresários que importam ou exportam . Ele explicou que o processo anterior para obter o credenciamento envolvia mais burocracia e também levava mais tempo para ser concluído.

Agora, é só enviar documentos de identificação, como contrato social, RG do representante e certidão de junta comercial. A Receita vai analisar os papéis e pode emitir o certificado rapidamente, em cerca de dez dias , completou Del Rosso.

A nova forma de credenciamento, entretanto, não é bem vista por todos. Segundo empresária que preferiu não se identificar, o processo para tirar o Radar é muito difícil . Ela continuou: é necessária uma documentação muito complicada, muita papelada, que até faz algumas pessoas desistirem do processo .

A entrevistada disse também que muitos iniciantes no comércio exterior preferem contratar alguém para fazer o serviço. Eu, por exemplo, paguei para um especialista realizar os trâmites , disse.

Para Del Rosso, o processo não é tão complicado . O especialista acredita que muitos empresários brasileiros criticam o Radar por falta de informação. Ele concluiu: só houve confusão no ano em que o sistema entrou no ar: muita gente tentou se cadastrar ao mesmo tempo e o tempo para emissão acabou ficando maior. Mas esse problema já foi superado .

A partir do Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (Radar), auditores da Receita tem acesso a informações contábeis, fiscais e aduaneiras das empresas cadastradas, que passam a fazer parte do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

Desde 2012, o Radar funciona em quatro modalidades: limitada, ilimitada, expressa e pessoa física. As opções têm diferenças em relação ao tempo de duração do certificado e ao valor das operações a serem realizadas.

Anexação Eletrônica

Na última quinta-feira, o governo anunciou a adesão de todos os órgãos envolvidos no comércio exterior à ferramenta de Anexação Eletrônica disponibilizada pelo Portal Único de Comércio Exterior. De acordo com a assessoria da Receita Federal, a novidade permitirá que mais de 90 toneladas de documentos sejam eliminadas anualmente nas operações de comércio exterior no Brasil.

Com a adesão de todos os órgãos anuentes, incluindo Anvisa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Ibama, a assessoria da Receita informou que 95% dos processos de autorização para exportação e 97% para importação podem ser feitos por meio eletrônico, reduzindo custos e prazos em operações de comércio exterior.

Hoje, cerca de 19 mil documentos já são apresentados diariamente por meio eletrônico. Com a entrada dos demais órgãos anuentes no sistema, a avaliação da Secretária de Comércio Exterior (Secex) e da Receita Federal é que os números tendem a crescer.

Daniel Godinho, secretário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) ressaltou que a eliminação do papel nas operações de comércio exterior é uma das metas previstas no Plano Nacional de Exportações (PNE), lançado em junho deste ano. Ele afirmou também que a entrega tempestiva do módulo de Anexação Eletrônica atesta o sucesso do projeto Portal Único de Comércio Exterior e anunciou que os próximos passos serão ainda mais ousados. Teremos a implementação de um novo fluxo moderno e simplificado de exportação já em 2016 .

O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, destacou que a implantação do módulo de Anexação Eletrônica implicou no redesenho e aperfeiçoamento de processos de trabalho, com ganho significativo de tempo e otimização de recursos em todos os órgãos envolvidos, com extrema parceria e irrestrito comprometimento com o projeto . Em seguida, ele afirmou que o Portal Único é um projeto de Estado e seguramente garantirá melhor qualidade no ambiente de negócios do País e na competitividade das empresas no comércio exterior .

Fonte: DCI

Continue Lendo

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

Publicado em

em

Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

Publicado em

em

Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo
IMEVE BOVINOS EXCLUSIVO

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.