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Em quatro anos, programas do Governo do Paraná liberam mais de R$ 67 milhões para agricultores familiares

Programa Coopera Paraná, para fortalecer pequenas associações e cooperativas da agricultura familiar, somou R$ 62,5 milhões, enquanto a produção de uvas e vinhos, por meio do programa Revitis, teve auxílio de R$ 5,3 milhões.

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Foto: Divulgação/IDR-Paraná

Os agricultores, particularmente os familiares, dão boa resposta no Paraná quando se trata de colocar comida nas mesas, sobretudo dos mais vulneráveis. Para que a tarefa seja cumprida e os produtores garantam a boa qualidade dos alimentos e o sustento de suas próprias famílias, o Estado implementou políticas públicas.

Uma delas é o Programa Estadual de Apoio ao Cooperativismo da Agricultura Familiar – Coopera Paraná. O primeiro edital foi lançado em 2019 e o segundo em 2021, sendo operacionalizado em 2022.

No total, foram investidos R$ 62,5 milhões nas organizações da agricultura familiar, sendo 65 cooperativas e 60 associações, com formalização de 180 projetos voltados ao apoio às cadeias produtivas (hortifrúti, café, leite, mel e florestal), por meio de investimentos em infraestrutura (construção/reforma/ampliação da agroindústria; máquinas e equipamentos industriais; veículos e caminhões para transporte de produtos) e custeio (contratação de serviços, insumos, materiais de laboratório, materiais de escritório, entre outros).

O Coopera Paraná tem o objetivo de fortalecer pequenas associações e cooperativas da agricultura familiar, bem como propiciar ações integradas entre setor público e privado, incentivar a organização formal dos agricultores, capacitar e prestar assistência técnica com vistas a fomentar as ações de aumento da competitividade e da renda, reduzindo desigualdades do mercado e o distanciamento tecnológico.

É o caso da Cooperativa Vinícola São Francisco de Sales (Coopersales), de Mariópolis, no Sudoeste do Estado. Ela deu um salto de qualidade, ampliando a produção para 80 mil litros de vinho ao ano ao receber R$ 396 mil no primeiro edital do programa. Agora, com mais R$ 404 mil do segundo edital, planeja elevar a quantidade dos sucos de uva para atender a merenda escolar e participar ativamente do mercado.

A cooperativa agrega 48 famílias de produtores de uva. “O Coopera Paraná deu uma alavancada na nossa cooperativa e na vinícola”, atesta o presidente da Coopersales, Waldir Fabbris. “O nosso vinho, pela falta de equipamentos, não estava saindo com qualidade boa, mas nós estamos conseguindo uma qualidade excelente por causa da vinda de filtros melhores, de equipamentos melhores, fomos agregando isso para aprimorar a qualidade”.

Revitis

O Programa de Revitalização da Viticultura Paranaense (Revitis) proporcionou a assinatura de 31 convênios com prefeituras desde 2019, perfazendo um apoio direto a grupos de produtores organizados no montante de aproximadamente R$ 5,3 milhões. Foram beneficiados diretamente 295 produtores familiares que estão recebendo mudas, materiais, corretivos, fertilizantes, conjuntos de irrigação e equipamentos para agroindústria da uva.

O Revitis tem como objetivo incentivar a produção, agroindustrialização, reorganização da comercialização e desenvolvimento do turismo relacionados à uva e seus derivados. Todos os benefícios são baseados em projetos técnicos contendo diagnóstico de mercado, projeções econômicas, garantia de assistência técnica e capacitação dos agricultores envolvidos.

Como apoio, foi implantado um viveiro de material propagativo de videiras em Santa Tereza do Oeste, com capacidade para produzir 100 mil varas ao ano.

Fonte: AEN

Notícias Apoio ao Rio Grande do Sul

CMN autoriza suspensão imediata de prazos dos débitos do crédito rural

Vencimento das parcelas ficará suspenso por prazo superior a 100 dias.

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Foto: Ricardo Stuckert/PR

Uma das principais propostas demandadas pelos produtores rurais gaúchos e formatada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a suspensão imediata do vencimento das parcelas de operações do crédito rural já estão em vigor. 

A resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (13) autoriza as instituições financeiras a prorrogar, de forma automática, o vencimento das parcelas de principal e juros das operações de crédito rural que tenham vencimento entre 1º de maio e 14 de agosto deste ano para o dia 15 de agosto.  

A medida vale para empreendimentos localizados em municípios do estado do Rio Grande do Sul, com decretação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública no período de 30 de abril a 20 de maio de 2024, reconhecida pelo governo federal, em decorrência de enchentes, alagamento, chuvas intensas, enxurradas, vendaval, deslizamentos ou inundações. 

Após se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), representantes de mais de 100 sindicatos rurais do estado e cooperativas, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, apresentou a proposta para a suspensão dos pagamentos na reunião ministerial na sala de situação do Palácio do Planalto.  

“Pedimos ao CMN a prorrogação imediata dos débitos do setor. Este é o primeiro passo. Também estamos trabalhando na estruturação de novos créditos, com um fundo garantidor, permitindo que os produtores gaúchos possam reconstruir suas propriedades”, explicou o ministro. 

Na última sexta-feira (10), o CMN realizou sessão extraordinária para aprovar a proposta de renegociação das operações de crédito rural no Rio Grande do Sul.

Fonte: Assessoria Mapa
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Mapa publica Zoneamento Agrícola de Risco Climático da Soja para safra 2024/2025

Objetivo é reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta segunda-feira (13), as Portarias que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura da soja, ano-safra 2024/2025, nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Acre, Pará, Rondônia, Tocantins, Minas Gerias, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Distrito Federal.   

O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos. 

No caso da soja, foram definidas as áreas e os períodos de semeadura, simulando probabilidades de perdas de rendimento inferiores a 20%, 30% e 40%, devido à ocorrência de eventos meteorológicos adversos, contribuindo para a expansão das áreas agrícolas, redução das perdas de produtividade e estabilidade da produção. 

Como o ZARC está direcionado ao plantio de sequeiro, as lavouras irrigadas não estão restritas aos períodos de plantio indicados nas Portarias para sequeiro. Neste caso, o produtor deve observar as indicações do ZARC específico para a cultura irrigada, quando houver ou da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) de seu estado para as condições locais de cada agroecossistema.  

Ainda, visando a prevenção e controle da ferrugem asiática, devem ser observadas as determinações relativas ao vazio sanitário e ao calendário de plantio, definidos pela Secretaria de Defesa Agropecuária, do Mapa.  

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e podem ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas. 

Acesso aos indicativos de Zarc

As consultas podem ser feitas por meio da plataforma  “Painel de Indicação de Riscos”  ou no aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, disponível nas lojas de aplicativos:  iOS e Android. 

Fonte: Assessoria Mapa
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México abre mercado para óleo de aves e de peixes do Brasil

Produtos serão destinados à alimentação animal.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Brasil pode a partir de agora exportar óleo de aves e óleo de peixes para o México, informou em nota o Ministério da Agricultura e Pecuária. Os produtos serão destinados à alimentação animal. A autorização foi comunicada ao governo brasileiro na última sexta-feira (10).

O Brasil exportou US$ 2,95 bilhões em produtos do agronegócio para o México no ano passado. Os embarques são sobretudo de soja em grãos, cereais e carnes.

O Brasil acumula 41 aberturas de mercado para produtos agropecuários nos primeiros meses deste ano.

Fonte: Com assessoria Mapa
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