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Em Pequim, vice-governador destaca Plano ABC+RS em painel sobre agricultura verde

Gabriel Souza lidera missão oficial do governo gaúcho no país asiático e na terça-feira (28) participou do Fórum Global de Inovação e Desenvolvimento da Cadeia de Fornecimento, que integra a programação da primeira Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos da China.

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Gabriel Souza foi painelista no primeiro dia da feira de suprimentos da China - Foto: Joel Vargas/ GVG

O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, que está em Pequim, na China, liderando a missão oficial do governo gaúcho no país, fez na terça-feira (28) discurso especial no Fórum Global de Inovação e Desenvolvimento da Cadeia de Fornecimento. O evento integra a programação da primeira Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos da China (Cisce).

Dentro da temática “Promovendo o desenvolvimento do futuro da agricultura verde”, o vice-governador apresentou a atuação do governo estadual na área e quais as políticas de resiliência climática do Rio Grande do Sul. “No contexto das mudanças no clima e da necessidade de investir cada vez mais em iniciativas que garantam o desenvolvimento sustentável, planejamos neutralizar as emissões de carbono até 2050”, afirmou.

Entre as práticas adotadas pelo Estado, Gabriel detalhou o Plano ABC+RS – programa dedicado à agricultura de baixo carbono –, cujo objetivo central é promover a adaptação da agricultura brasileira às mudanças climáticas e mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) por meio do aumento da eficiência e da resiliência dos sistemas de produção.

Além das práticas agrícolas sustentáveis como semeadura direta, sistema integrado lavoura-pecuária-floresta e manejo adequado do solo, Gabriel apresentou as metas do programa – como reduzir as emissões de 75 milhões de toneladas de carbono até 2030 e alcançar 4,6 milhões de hectares com novas tecnologias adaptadoras e mitigadoras até 2030.

Ao final, o vice-governador reforçou o convite para que os chineses visitem o Rio Grande do Sul. “Seria uma oportunidade para conhecer nossa cultura e ver o potencial de investimentos do Estado. Estamos totalmente abertos para discutir investimentos conjuntos em diversas áreas”, disse.

Cisce: conectando o mundo para um futuro compartilhado

A Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos da China (China International Supply Chain Expo – Cisce) é uma plataforma aberta de cooperação internacional estabelecida pelo Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional (China Council for the Promotion of International Trade – CCPIT).

O tema desta edição, que é a primeira, é “Conectando o mundo para um futuro compartilhado”, e ocorre desta terça (28/11) até 2 de dezembro, em Pequim. O evento apresenta cinco grandes cadeias: Veículo Inteligente, Agricultura Verde, Energia Limpa, Tecnologia Digital e Vida Saudável.

A abertura ocorreu nesta terça, com a participação do primeiro-ministro da República Popular da China, Li Qiang, e da delegação gaúcha. Além do vice-governador Gabriel Souza, participam o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e o secretário adjunto da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena. O foco é ampliar negócios entre o governo estadual e o país asiático, com atração de investimento estrangeiro.

Fonte: Assessoria Ascom GVG

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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