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Notícias Agronegócio mineiro

Em Minas Gerais, Pacto Global da ONU norteia ações da OCEMG

Três em cada dez mineiros são cooperativistas, ou seja, cerca de 30% da população está envolvida com o cooperativismo em Minas Gerais, o que mostra a importância deste modelo socioeconômico no Estado, que ocupa a posição de segundo maior em número de cooperativas do país.

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Através do Programa MinasCoop Energia do Sistema Ocemg três usinas de energia fotovoltaica já estão em plano funcionamento em Minas Gerais - Fotos: Divulgação/OCEMG

O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, com destaque para o cooperativista presente em vários Estados brasileiros. Somente no ano passado, as cooperativas agropecuárias de Minas Gerais foram responsáveis por mais de 18% do Produto Interno Bruto. E esse resultado vem de encontro ao trabalho desenvolvido pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), que, ao longo de sua atuação, capacita e instrumentaliza as cooperativas do agronegócio mineiro para se tornarem cada vez mais competitivas, socialmente e ambientalmente responsáveis com as mais modernas práticas de gestão, tornando-as assim mais eficientes, inclusivas e resilientes para a produção sustentável de alimentos.

Três em cada dez mineiros são cooperativistas, ou seja, cerca de 30% da população está envolvida com o cooperativismo em Minas Gerais, o que mostra a importância deste modelo socioeconômico no Estado, que ocupa a posição de segundo maior em número de cooperativas do país, o quarto em número de cooperados e o quinto maior em termos de geração de empregos.

Presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato: “Nossa estratégia de atuação contempla programas que levem ao agronegócio mais conhecimento, inovação e acesso a novas tecnologias, buscando sempre acompanhar a proposta da agenda mundial do ESG”

O segmento agropecuário conta com 157,5 mil cooperados, organizados em 193 cooperativas, que empregam diretamente 16,8 mil trabalhadores. De acordo com dados do Anuário do Cooperativismo Mineiro, o ramo agropecuário registrou em 2020 uma movimentação econômica de R$ 26,8 bilhões, crescimento de 15,7% em relação ao ano de 2019, representando 36,6% da movimentação econômica do cooperativismo mineiro. “Além de viabilizar os negócios de seus cooperados agregando valor à produção, as cooperativas agropecuárias geram economia de escala nos processos de compra e venda”, ressalta o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, em entrevista exclusiva ao Jornal O Presente Rural.

Movimento ESG nas cooperativas mineiras

Implementar programas sociais, ambientais e de governança de forma integrada com a jornada de cada operação é determinante para aperfeiçoar os negócios das cooperativas mineiras. Neste sentido, o Sistema Ocemg assinou em 2018 o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo e que abrange também os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), visando estimular e mobilizar a comunidade empresarial para alinhar suas estratégias e operações a princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e no combate à corrupção, desenvolvendo ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade.

Para incentivar a adoção de tais práticas, a Ocemg abraçou o Movimento Minas 2032 (MM2032), passou a ser membro da Rede Desafio 2030, do HUB ODS Minas Gerais e da rede de parceiros do projeto de “Reconversão Produtiva de Territórios Minerados”.

Em outra frente atua no grupo gestor do Plano ABC – Agricultura de Baixa Emissão de Carbono -, que visa a adoção das tecnologias de produção sustentável para redução das emissões de gases do efeito estufa no setor agropecuário. “A representatividade do Sistema Ocemg junto às instituições públicas e privadas está diretamente vinculada aos ODS, parcerias e meios de implementação. Em todos os ambientes onde atuamos, levamos conosco os princípios do cooperativismo e do Pacto Global”, salienta Scucato.

No ano passado, o Sistema Ocemg desenvolveu o MinasCoop Energia, programa que consiste no incentivo às cooperativas para a construção de usinas fotovoltaicas para suprir a demanda de energia de suas unidades, com doação de parte dessa energia a entidades filantrópicas de saúde em todo o Estado de Minas Gerais. Através desta iniciativa, três usinas de energia solar já estão em pleno funcionamento.

As ações do Dia de Cooperar (Dia C), que há 13 anos incentiva as práticas de voluntariado e confirma o compromisso do cooperativismo com a construção de um mundo mais justo e equilibrado, por meio de ações de responsabilidade social realizadas pelas cooperativas mineiras, foram incrementadas com dezenas de iniciativas associadas à recomposição de matas ciliares, plantio de árvores, coleta e descarte correto de lixo e resíduos de produção, entre outros, contribui com modelos de ações ambientalmente corretas. “Nossa estratégia de atuação contempla programas que levem ao agronegócio mais conhecimento, inovação e acesso a novas tecnologias, buscando sempre acompanhar a proposta da agenda mundial do ESG”, enaltece Scucato.

Segundo Scucato, no cooperativismo mineiro as premissas da Agenda ESG já estão bastante enraizadas. “O foco do movimento cooperativista são as pessoas e não o capital. O objetivo maior desta iniciativa é promover melhores condições de vida e renda aos nossos cooperados, o que, por sua vez, impacta na valorização do meio ambiente e na promoção do desenvolvimento local das comunidades em que as cooperativas estão inseridas”, frisou.

Gestão das cooperativas

O Sistema Ocemg se tornou signatário do Pacto Global em 2018: maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo e a qual abrange também os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Conforme o presidente da Ocemg, a gestão das cooperativas é acompanhada através do Programa de Desenvolvimento de Gestão das Cooperativas (PDGC) que, além de apontar diretrizes para a governança, é, para o Sistema Ocemg, uma forma de acompanhar o nível de maturidade das cooperativas em ações sociais, ambientais e da própria governança. “O PDGC ainda não é uma ferramenta completa para o ESG, mas consegue nos sinalizar sobre a atuação das cooperativas nos três pilares, uma vez que é um diagnóstico amplo que contempla gestão de recursos humanos, sustentabilidade e boas práticas de gestão”, ressalta.

Na última edição do Prêmio Nacional SomosCoop Excelência de Gestão, Minas Gerais registrou mais de 40% das conquistas em relação aos demais Estados do Brasil, com 42 cooperativas mineiras premiadas de um total de 103 brasileiras reconhecidas.

Atuação do Sistema Ocemg

Com a missão de promover, desenvolver, representar e defender o cooperativismo mineiro, tornando-o mais competitivo, respeitado e admirado pelo papel que desempenha na sociedade, o Sistema Ocemg abrange 773 cooperativas de sete diferentes ramos da economia, com um total superior a 2,4 milhões de cooperados.

A entidade é composta pela Ocemg – órgão de representação política, sindical-patronal e de defesa do cooperativismo em Minas Gerais – e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Gerais (Sescoop-MG), responsável pelas atividades de formação profissional, monitoramento e promoção social das diversas cooperativas mineiras, além de integrar a Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina (Fecoop-Sulene).

Conforme a edição 2021 do Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro, os segmentos agropecuário, crédito, transporte e saúde são responsáveis pela maior parte da movimentação de renda em Minas Gerais. Juntos, eles representam 86% das cooperativas do Estado, sendo que 97,9% dos cooperados mineiros estão concentrados nos ramos de crédito, agropecuário, consumo e saúde. “Todos os ramos e cooperativas são de extrema importância para o desenvolvimento do Estado, mas cada um têm as suas singularidades”, afirma Scucato.

Impacto social e econômico

Juntas as cooperativas mineiras ampliaram o número de empregos do setor em 4,3% em 2020, ultrapassando a marca de 55 mil pessoas empregados. No mesmo ano, o número de cooperados cresceu 9%, o que equivale a 200 mil novos membros. Com esse crescimento, o segmento registra atualmente mais de 2,4 milhões de pessoas associadas ao modelo cooperativista mineiro.

Com significativa atuação socioeconômica, a participação no Produto Interno Bruto (PIB) foi de 11% em 2020, registrando a expressiva marca de R$ 73,4 bilhões em movimentação econômica, um aumento de 20,7% em relação a 2019, quando foram contabilizados R$ 60,8 bilhões. “Nos últimos anos, o cooperativismo mineiro dobrou seus ativos totais e cresceu 102,5%, saltando de R$ 44,7 bilhões para R$ 90,6 bilhões. O patrimônio líquido das cooperativas cresceu 83,8% no mesmo período, passando de R$ 9,7 bilhões para R$ 17,8 bilhões. A movimentação econômica ampliou em 69,2% e a participação relativa ao PIB saltou 41%”, detalha o presidente da Ocemg.

Para saber um pouco mais de como a agenda ESG está movimentando o cooperativismo brasileiro acesse a versão digital da edição Especial de Cooperativismo clicando aqui.

Fonte: O Presente Rural

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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