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Notícias Câmara de Comércio Árabe-Brasileira

Em feira de alimentos em Dubai, Brasil busca ampliar comércio de valor agregado

Comitiva é formada por oito empresas, a gigante BRF entre elas, além de indústrias e traders de café, açúcar, proteínas, frutas, especiarias e bebidas.

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Rodrigo Rodrigues/Câmara Árabe

Missão da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira desembarca na próxima semana em Dubai, nos Emirados Árabes, com expectativa de ampliar vendas de alimentos de valor agregado na feira supermercadista Gulfood, a maior da Liga Árabe.

A comitiva é formada por oito empresas, a gigante BRF entre elas, além de indústrias e traders de café, açúcar, proteínas, frutas, especiarias e bebidas. Todas elas têm experiência em mercados externos, e algumas já são veteranas no mundo árabe, que vem intensificando a compra de alimentos do Brasil e outros países. Só no ano passado, a Liga Árabe adquiriu US$ 8,92 bilhões em alimentos brasileiros, alta de 9,52% sobre 2020.

“[Por essa razão,] a expectativa para a Gulfood é grande. Ano passado teve feira, mas numa versão menor por conta da pandemia. A variante Ômicron atrapalhou um pouco os planos, mas o ânimo das brasileiras segue firme, até porque, além da Gulfood, a Expo 2020 segue em Dubai com bons números de visitantes e eventos para empresários”, lembra a diretora de novos negócios da Câmara Árabe, Daniella Leite.

Antes de embarcar, as empresas vão receber orientações sobre características dos mercados árabes, cultura negocial local e apoio para planejar ações de pós-feira para aumentar as chances de fecharem negócios. Um dos alvos prioritários são os importadores e varejistas de alimentos que vêm de todo mundo islâmico e de outros países da Ásia e da África à feira todos os anos em busca de fornecedores e, sobretudo, novidades.

Leite afirma que um dos objetivos é mudar a percepção desses compradores de que o Brasil, ao menos na feira, não tem tradição no fornecimento de valor agregado. “O potencial do Brasil nas commodities é bastante conhecido, mas queremos mostrar que podemos agregar com produtos de preparo rápido e em linha com as preferências das famílias árabes, que vivem vidas parecidas com as nossas que querem praticidade”, diz.

No caso do café, por exemplo, o Brasil é fortemente associado aos melhores grãos verdes disponíveis no mercado. O país, no entanto, ainda não é visto como um possível fornecedor de cápsulas de café expresso, que, embora fabricadas e exportadas do Brasil para vários países, mal chegam em mercados árabes com o selo “Made in Brazil”.

Seguindo esse raciocínio, uma das participantes da missão, produtora de especiarias, vai aproveitar a Gulfood para verificar a aceitação de uma de suas linhas de ketchup já exportada para vários países junto aos varejistas árabes. “A ideia é justamente discutir a necessidade de formulações específicas para o consumidor árabe”, diz Leite.

Outra empresa já conseguiu avançar da venda de açaí in natura para a versão processada da fruta aos Emirados Árabes Unidos. No caso dela, a meta é ampliar a rede de venda, que inclui um crescente número de academias de jiu-jitsu de estilo brasileiro. No país árabe, a modalidade tem um crescente número de adeptos e já é ensinada até nas escolas.

“Muitos exportadores ainda não olharam para os mercados árabes como deveriam”, avalia Leite. “Há um caminho a ser percorrido, e queremos desbravá-lo junto com as empresas nesta edição da Gulfood”.

Fonte: Assessoria Câmara Árabe

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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