Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias Mercado

Em encontro com investidores, ministra defende aumento de exportações do agro para os EUA

Tereza Cristina afirmou que trocas comerciais entre os dois países podem ser ainda maiores

Publicado em

em

Antonio Araujo/Mapa

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou na quinta-feira (05) que a intenção do governo é fortalecer o comércio com os Estados Unidos, principalmente na pauta agrícola. Durante a manhã, ela participou da Latin American Cities Conference 2019: Brasília e disse que o “propósito é ampliar as trocas comerciais e diversificar a pauta, de modo que seja benefício para os dois países”.

Para uma plateia de investidores, Tereza Cristina lembrou que os EUA são o segundo principal destino das exportações brasileiras e também a segunda origem das importações. “Temos uma relação equilibrada em termos de trocas comerciais, e que pode ser ainda maior”, ressaltou. De acordo com a ministra, o comércio bilateral somou quase US$ 58 bilhões em 2018, mas os produtos agrícolas representaram apenas US$ 5 bilhões.

Na avaliação da ministra, há oportunidades para as duas nações atuarem juntas na defesa de interesses comuns, além do aprofundamento comercial bilateral. Segundo ela, os dois países são grandes parceiros na área agrícola e têm agriculturas semelhantes, de larga escala, orientadas pelo mercado e baseadas na ciência, mas precisam superar juntos os entraves tarifários.

“Somos os grandes fornecedores de alimentos do mundo, todavia em razão desse protagonismo, pagamos o preço de enfrentar barreiras tarifárias e não tarifárias em terceiros mercados. Nossos países devem trabalhar juntos para combater essas dificuldades”, defendeu, destacando a criação do AG5, que reúne os ministros da Agricultura do Brasil, dos Estados Unidos, da Argentina, do Canadá e do México.

Amazônia

Tereza Cristina também comentou sobre o trabalho realizado pelo governo federal para garantir a sustentabilidade na Amazônia. Nesta semana, ela esteve na região e comprovou a efetividade da Operação Verde Brasil, plano de ação de combate às queimadas.

“Não é correto associar as queimadas na Amazônia com a produção de alimentos. É preciso identificar e punir os verdadeiros culpados. A preservação ambiental é uma preocupação do país e dos produtores rurais. Ao mesmo tempo em que buscamos aumentar nossa produtividade agrícola, desenvolvemos políticas e mecanismos para proteger o meio ambiente”, disse.

Um dos mecanismos citados pela ministra para demonstrar a preocupação do Brasil com o meio ambiente foi o Código Florestal brasileiro, que exige a preservação de no mínimo 20% da área das propriedades rurais, chegando a 80% de restrição de uso de solo na Amazônia Legal.

“Além disso, o Ministério da Agricultura tem incentivado fortemente práticas de produção de baixa emissão de carbono que incluem a recuperação de pastagens degradadas, a integração Lavoura-Pecuária-Floresta e o uso de plantio direto”, concluiu.

Fonte: MAPA

Notícias

Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

Publicado em

em

Foto: Julio Cavalheiro

Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.

Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.

Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Publicado em

em

Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

Publicado em

em

Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
Continue Lendo
SABSA 2024

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.