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Em dois meses, produtores contratam R$ 48,9 bilhões em crédito do Plano Safra
Montante representa alta de 30% em relação a julho e agosto do ano anterior
O desempenho favorável do crédito rural nos dois primeiros meses do Plano Safra 2020/2021 é reflexo da intensificação das atividades agropecuárias baseando-se nas perspectivas favoráveis de mercado e no elevado nível de confiança do produtor rural. Nesse período, o total das contratações de crédito rural atingiu R$ 48,9 bilhões, aumento de 30% em relação a julho e agosto do ano anterior. O balanço das aplicações do crédito rural foi divulgado na quinta-feira (10) pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Os destaques são os financiamentos de investimento, com contratações de R$ 11,9 bilhões. O crédito de custeio teve o valor contratado de R$ 29,9 bilhões e os financiamentos de industrialização contabilizaram R$ 3,6 bilhões. A contratação para comercialização registrou queda de 8% como consequência da elevação dos preços agrícolas, e totalizou R$ 3,4 bilhões, redução de R$ 281 milhões em relação ao período passado.
O Programa de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), cuja disponibilidade de recursos para a safra 2020/2021 aumentou 25,1%, somando R$ 33,2 bilhões, teve as contratações de financiamentos de investimento ampliadas em 83% e, as de custeio, em 15%, totalizando R$ 726 milhões e R$ 6,7 bilhões respectivamente. Em número de contratos, o crescimento foi de 70% nos financiamentos de investimento e de 10% nos de custeio.
O diretor do Departamento de Crédito Rural e Informação da Secretaria de Política Agrícola, Wilson Vaz de Araújo, destacou que o bom desempenho do Pronamp é uma resposta dos médios produtores rurais ao fortalecimento do apoio a eles concedido, assegurando maior disponibilidade de recursos e melhores condições de financiamento.
O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) conta com R$ 33 bilhões para a safra 2020/2021, aumento de 5,7%. As contratações de custeio já somam R$ 5,5 bilhões (crescimento de 26%) e de R$ 2,8 bilhões no investimento (alta de 39%).
A principal fonte de recursos nas contratações de custeio do Pronamp, Pronaf e dos demais produtores foi a Poupança Rural Equalizada. No âmbito desta fonte, os chamados demais produtores responderam por R$ 7,9 bilhões, superando a soma dos recursos utilizados pelo Pronamp (R$ 4,3 bilhões) e pelo Pronaf (R$ 3,1 bilhões)
Em relação à participação das fontes de recursos no total das contratações de crédito rural, os recursos controlados responderam por 82% e os não controlados 18%, percentual este que deve continuar aumentando, como parte do esforço de diversificação das fontes de financiamento, principalmente por meio das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).
A estimativa de recursos livres para a safra 2020/2021 é de R$ 82 bilhões, dos quais R$ 62,7 bilhões da fonte LCA.
Linha de investimento
No que se refere aos programas de investimento, de um total de R$ 56,9 bilhões disponibilizado para a safra atual, 21% já foram contratados, o equivalente a R$ 11,9 bilhões. De acordo com a Secretária de Política Agrícola, esses financiamentos experimentaram acentuado aumento em todos os programas de investimento, com destaques para o Moderagro (R$ 297 milhões), Moderinfra (R$ 133 milhões), Inovagro (R$ 609 milhões) e Moderfrota (R$ 2,39 bilhões), cujos valores financiados mais do que dobraram, em relação aos dois primeiros meses da safra anterior.
A divulgação do desempenho do crédito rural no 1º bimestre da safra 2020/2021 não contabilizou os valores das LCA’s destinados às aquisições de CPR e aos financiamentos às agroindústrias. Também não foram computados os financiamentos do Banco do Brasil para as agroindústrias.
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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25
São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).
Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.
Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.
Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):
O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.
No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal
Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.
A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.
“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.
“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.
Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.
“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.
Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.
A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.
Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.
Indicação geográfica
Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná
Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.
De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.
A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!
A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.
Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.
Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!